segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

alguém me explica?

Deixa eu contar uma história IRRITANTE pra vocês (por favor, opinem ou pelo menos me mandem palavras de afeto e apoio):

Na sexta-feira anterior ao carnaval, fui até a loja da CLARO comprar um aparelho novo, já que eu estava usando celulares emprestados da família havia muito tempo. Cheguei lá e falei pro rapaz: quero um barato com um MP3 player. Em cinco minutos, comprei o lance. Sim, eu sou uma pessoa PRÁTICA e, inclusive, isso é o que mais está me indignando no momento: como o mundo e as pessoas COMPLICAM a vida de gente como eu. Daí cheguei em casa e usei o cabinho USB do telefone pra passar as músicas pro celular. O computador não reconheceu o dispositivo, não abria de jeito nenhum. Tentei em dois computadores. No sábado mesmo, voltei na loja. Aí a recepcionista me mandou na VIVO (sim, juro) pra que eu procurasse um consultor da samsung, marca do bendito telefone. Fui de idiota. Não tinha ninguém. Voltei pra claro e tava outro cara na recepção, aí eu falei: QUERO SER ATENDIDA. E a pinta insistiu em saber o problema. Contei o caso com detalhes e ele falou: é porque tem que BAIXAR UM PROGRAMA no site da samsung pra poder fazer transferência de dados do telefone pro computador e vice-versa. Liguei pra minha irmã e pedi pra ela ver se existia mesmo tal programa, quando ela confirmou, voltei pra casa.

Quando testei o programa, ele não dava a opção de transferir arquivos (ou baixar) para o cartão de memória (que tem 1Gb), só pra memória interna, que tem uns meguinhas, apenas. Ou seja, dava colocar uma música e MEIA no telefone. Passei o feriado tentando SACAR o programa, porque talvez o problema fosse EU. Aí eu notei que as últimas fotos que eu tinha tirado (depois de configurar pra que elas fossem direto pro cartão) simplesmente desapareciam, caso eu tirasse o cartão do telefone e colocasse de novo. BIZARRO. E, embora as imagens lá estivessem, o celular sempre acusava que a memória do cartão estava TOTALMENTE disponível. Tentei colocar o cartão de outra pessoa e funcionou LINDAMENTE.

No dia seguinte, tentei entrar em contato com a samsung, mas não consegui falar com nenhum atendente. Na quinta de manhã, me atenderam. Eu expliquei a história e o cara me afirmou que a loja deveria trocar o aparelho ou, pelo menos, o cartão de memória. Aí perguntei se tava GRAVANDO e pedi o número de protocolo. Fiz ele repetir que tinha que trocar.

Cheguei na loja e me foi informado que, embora ainda não fizessem sete dias da compra, eu não podia trocar porque o celular não poderia ter mais de uma hora falada de uso. O meu tinha uma hora, UM MINUTO e DEZ segundos. Isso não é uma piada. Nisso eu pedi pra trocar só o cartão. E a mulher fuçava, fuçava e dizia: mas o cartão tá aqui ó! E eu dizia: sim, eu sei, ele diz que tá aí, mas no computador não rola, no maldito programa da samsung inclusive. Aí chamaram o tal consultor lá da vivo e ele e o outro atendente passaram uma hora e meia testando a bosta do telefone. Em umas quinze tentativas, eles conseguiram ler o meu cartão UMA VEZ. Daí testaram um cartão da loja UMA VEZ e ele não funcionou. Então, EVIDENTEMENTE o celular era o problema, mas não dava pra trocar.

Meu, eu não troquei antes porque fui mal atendida no dia posterior à compra. E, falando sério, a loja não tem OBRIGAÇÃO de me vender um lance que funcione?

Aí o atendente me falou que entraria em contato com os "superiores", mas que eles só dariam a resposta segunda. De qualquer forma, eu deveria ficar sem LIGAR ou RECEBER chamadas o fim de semana inteiro. Bom, eu discuti muito com o cara, achei um baita desaforo e falei: ok, farei isso, mas espero MUITO que vocês troquem essa joça.

Agora há pouco o gracioso me mandou uma mensagem dizendo que não trocariam o telefone. Liguei e pedi pra falar com a gerente, que disse que não poderia trocar o telefone mas o cartão de memória, sim. CARA, eu cheguei na loja pedindo OUTRO cartão de memória. O TEMPO TODO. Se tivesse problema no telefone, aí eu ia, sei lá, pra assistência técnica da samsung, ou mesmo na loja, mas aí eu saberia que o problema era O telefone. Não ficaria uma hora e meia em pé discutindo com dois caras que NÃO sabiam o que estavam fazendo pra que eles ficassem dizendo: " é o cartão, não é o cartão, tu vê... que estranho, o meu funciona diferente" e mais um monte de coisa inútil.

Ainda acho MESMO que a loja tem a obrigação de vender um lance que funcione. E que eu tenho o direito de desistir da compra, mas eu não entendo porra nenhuma de código de defesa do consumidor. Esse lance de não poder falar mais de uma hora confere? Alguém sabe se há a chance de eu bater o pé e sair com o mínimo de vantagem nessa história? Será que dá pra processar?

Sério, me irrita muito o fato de EU ter que sair correndo atrás e perder o meu PRECIOSO tempo (cada vez mais escasso, vocês sabem) pra resolver um problema ocasionado por um erro que não foi meu. To muito puta, mesmo.

domingo

Ontem levei a Clara na redenção. Sério, foi muito fantástico. Apesar de ela ser uma frequentadora assídua da pracinha mais hypada do bairro e de já ter dado umas bandas no marinha, nada se compara com o tumulto que é o brique no domingo de manhã. Ela não sabia nem pra que lado olhava primeiro, ria sozinha no seu carrinho envenenado. Coisa mais querida. Claro, no meio do passeio ela deu uma bela duma cochilada. Bebês sempre dormem depois de um momento too much information, acho que é pra dar uma reiniciada no sistema e não dar tilt. E agora que ela aprendeu a abanar - e faz isso de forma que um missólogo* ficaria orgulhoso - faz o maior sucesso no meio do povo. Só que o tchau ela associou a somente com "ir embora" (parece meio evidente, eu sei, mas, né?, a gente usa o aceno pra ir e pra chegar**). Então quando ela não quer a presença de alguma coisa (seja pessoa ou objeto inanimado), fica dando tchauzinho pra ver se o lance sai de perto dela. Aí, embora ela goste de VER pessoas, me parece que ela prefere manter um certo distanciamento, sem dar muitas intimidades pra estranhos. Por isso fica mandando todo mundo embora. Resumindo: minha filha, né?

Aí mais tarde, tava reprisando na warner pela enésima vez o episódio de The Big Bang Theory que eu linkei ali embaixo. Na cena em que a Penny canta Soft Kitty pro Sheldon, a Clara parou, pensou e olhou pra todas as bocas femininas presentes pra ver quem tava cantando. Vendo todo mundo (milagrosamente) de boca fechada, virou pra TV e ficou assistindo, super compenetrada. Quando acabou a cena, começou a bater suas pré-palmas*** e sorrir toda contentona. Óouuunn! Coisa mais redonda!






*UM missólogo, literalmente. Meu grupo entrevistou o tal único missólogo brasileiro (ou é da galáxia?) prum trabalho de rádio na faculdade certa vez. Cá estava eu, atrás do guichê, mas lamento muito não ter participado. Diz que o cara é tudo que a gente imagina que um missólogo possa ser. Tipo, o vácuo em pessoa.

** Olha a louca com síndrome de EDUCADORA. Viu, pessoal? A gente usa o aceno em diversas situações. Espero ter ajudado com todo o meu conhecimento. ¬¬

*** Ela ainda não sabe bater palmas propriamente ditas. Na real, o problema consiste no bater. Por enquanto, ela junta as mãozinhas e balança pra cima e pra baixo. Tipo uma versão marreta biônica do martela o martelão do bonde do tigrão (eu sei que é difícil acreditar, mas eu realmente me impressiono comigo mesma quando escrevo lances como esse. são um horror de absurdas as referências que me vêm pra explicar as coisas).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

não vão me calar

Estava eu escrevendo um comentário em resposta ao da Cecília no post abaixo e não consegui publicar. Perdi. Aí fui escrever uma reclamação (claro) sobre o comentário que não publiquei, não consegui e igualmente a perdi. Enfim, não repetirei nem um, nem outro, embora tenham sido sinceros, porque perdi o momento da coisa. Porém, queria saber: vocês, blogueiros, sabem por que diabos isso acontece? Não é a primeira vez, não, hein?

na madruga

Esse lance de ser mãe muda até a noção de pesadelo da pessoa. Sonhei - e fiquei angustiadíssima - que tava dando banho na Clara e a água tava esfriando muito rápido. ¬¬

Mas, tudo bem, também sonhei com o Tim Gunn e com a Cecilia. Bati altos papos com ambos.

só pra compartilhar

Olha, eu sei que as pessoas se divertem e que muitas esperam muito tempo pelo carnaval (menos o pessoal de Salvador, que, segundo o capataz da presidência (né?), não precisa esperar, visto que o mesmo carnaval dura desde 1981), mas eu de-tes-to. E, tipo, mesmo sendo coisa da minoria, não gostar de carnaval deve ser o maior clichê da clichelândia, eu sei, mas não posso evitar.

Apesar das marchinhas e das mesmas músicas axé que eu detesto repetindo em looping, não é a festa que me incomoda. Porque, né?, se tu não gosta de PULAR carnaval, tu simplesmente não pula, ninguém te OBRIGA a participar dos festejos. E se é por música chata e repetitiva em todo lugar que tu vá, o natal ganha disparado. Aí vocês vão lembrar que eu também não gosto de natal e eu fico reclamando de tudo porque sou CHATA e fim. Mas não, veja bem, o festejo em si não me incomoda, mesmo. Até porque é um puta feriado e eu sou muito a favor de feriados. O que me irrita mesmo é que não acontece nada além de carnaval enquanto é carnaval. Vou exemplificar:

Certa feita, fiquei de plantão no carnaval. Eu trabalhava num EXCÊNTRICO jornal local e a minha editoria era responsável por páginas e mais páginas de notinhas. Assim, era uma editoria super relevante (¬¬). Então ficamos eu e minha chefe trabalhando, sei lá, das duas da tarde até à meia-noite (ela ficava mais, na real), preenchendo páginas de notinhas. Mas com um pequeno porém, não podia falar sobre carnaval. Porque uma editoria específica ia fazer a cobertura total, completa e absoluta sobre isso.

Juro.

Aí eu pergunto pra vocês: ALGUMA coisa que acontece entre sábado e quarta-feira nessa colorida e purpurinada festa NÃO É sobre carnaval?

Carnaval não é um feriado qualquer, nem uma festa qualquer, é um período histórico, um lugar, uma coisa que tem vida própria, com tentáculos, um universo paralelo. As pessoas envolvidas no carnaval formam uma civilização nova, uma sociedade com regras próprias. E as coisas acontecem ali, naquele contexto. Não é no carnaval que vale tudo? Esses dias me disseram que o carnaval é a última coisa antes de começar a quarentena (ou quaresma, sei lá), confere? Então quer dizer que mesmo os cristãos têm seu momento pagão durante o carnaval pra depois ficar quarenta dias sem beber, fuder e falar palavrão? Isso tem sentido religioso ou é só o tempo de tratamento contra as perebas adquiridas? Não sei mesmo, mas também não importa, o que importa é que tudo que acontece durante o feriado de carnaval, pertence ao carnaval. Pelo menos aqui nessa parte do globo, que é a que me interessa atualmente. Descolar os acontecimentos do carnaval - no Brasil, evidentemente - é a mesma coisa que dizer que uma coisa que aconteceu na Idade Média não tem relação com a Idade Média ou que algo que foi feito pelos, sei lá, índios, não tem relação com os índios. Sério, no próximo carnaval leiam as notícias do final de semana e confiram se não tem um tantinho de confete e serpentina em todas as histórias.

Exagerei? LÓGICO. Mas é assim que se reclama nessa vida, fazendo fiasco.

Então, repito, nada contra mesmo as pessoas que curtem muito o carnaval, embora os tenha chamado de perebentos (mas ó, foi com todo o respeito). Só acho meio chato esse lance de cobertura total carnavalesca por parte da imprensa. Porque eu fico pensando: quem GOSTA da coisa, tá lá no meio, né? Ou não, também, vai saber. E mesmo se eu fosse fanzoca de plumas e paetês não ficaria satisfeita só vendo milhares de fotos com pessoas iguais e penachos diferentes o dia inteiro. Mas, enfim, são poucos dias, a gente sobrevive. Foi só pra compartilhar mesmo.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

mini geek

Clara só dorme com essa música. E funciona como mágica. Ou a gente vê televisão demais ou ela já entrou cedo nesse lance de referências pop super hypadas.




Acho que a gente vê tv demais mesmo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

voltei!

Então, pessoal, deixa eu contar uma história triste pra vocês (sente a vibe do retorno). Bem, todos pedem fotos da Clara. Alguns, por simpatia ou educação, perguntam se não tem uma foto minha com a Clara. Pois bem, não havia. Por algum motivo que a razão desconhece, a única foto decente de nós duas foi tirada pelo meu irmão, dia desses, porque nos arrumamos pra uma formatura (e não fomos, mas é outra história). E quando a gente fica bonito é bom registrar, né? Pra ter provas depois. Bom, como todas as outras coisas que pertencem ao meu irmão, dessa foto também não sei o paradeiro.

Aí hoje acordei, alimentei a criança, tomei meu banho e me vesti. Enquanto Clarinha dormia, fui tomar meu habitual café com leite de soja (creia, a gente até se apega) e resolvi comer bolachas. Aquele bendito pacote tava lá havia diiiiiiassss, eu sempre tomo só o café. Hoje resolvi INOVAR. Enfim, Clara acordou e eu fui aproveitar o meu tempo de QUALIDADE com a pequena antes de vir pra firma. Enquanto isso, esperava minha roomate sair do banho pra escovar os dentes. Aí vi a câmera e resolvi tirar fotos espontâneas de nós duas nesse bonito momento matinal. Na emoção do momento, não arrumei a luz, nem lembrava que tava em P&B, nem mirei direito. Fui lá e tchums, só na naturalidade. Muito me surpreendi ao ver que, como mágica, a foto ficou deveras bacana. Pensei: oh, tá aí uma foto que dá pra mostrar pra galera. Pra que, né? Fui passar pro computador no meu intervalo, olhei e choquei: ZOOM! Tem bolacha no meu dente!!!

Ai, gente, mereço? Estraguei uma foto tãaaao bonitinha e super espontânea por causa de uma bolacha no dente. Não me conformo. E a Clara saiu a coisa mais querida. Vejam vocês:





Photoshop, alguém? Sério, estou TRANSTORNADA com o ocorrido.

Mas ok, mesmo com os contratempos, estamos retornando às atividades do guichê. Foram oito felizes meses de fraldas e mamadeiras (e um horror de televisão também), mas agora é hora de labutar pra, enfim, poder comprar mais fraldas e fazer mais mamadeiras. Lets!