segunda-feira, 31 de março de 2008

votação encerrada

Haaaaaaaja coração, amigos!

A democracia se fez e depois de 15 dias de pura adrenalina e questões matemáticas insolúveis, Don't stop me now foi escolhida para passar pra próxima fase da nossa eleição.


Aguardem até eu decidir o que fazer com isso. Afinal, já dizia o Galvão, a regra é clara mas é confusa! E eu não faço idéia de como eu vou prosseguir com isso. heh

domingo, 30 de março de 2008

Oh Shit! ou Vai ter que me chamar de Mãe Dinah para todo sempre!

Cês não sabem o orgulho que eu tenho de ser the number one do goooogle nas pesquisas mais esdrúxulas que a patota faz Brasil afora. Ch-ch-check it out meu mais novo feito:

gostaria de saber se e realmente verdade que as moedas de um real que tem a imagem de juscelino kubischek estar sendo trocada por quinze reais no banco do brasil

Com essa educada pergunta ao oráculo, mais um cliente satisfeito veio parar no nosso guichê. Lembram desse fato?

Só que, meeeeeu, senta e chora: depois desse tempo todo, eu GASTEI minha galinha dos ovos de ouro essa semana, sem motivo algum, só pra facilitar o troco de alguma atendente simpática. Ou seja, segundo o amigo, eu paguei 14 reais a mais pra o que quer que tenha sido a compra. Gente, se em dois meses o negócio valorizou em PG, imagina no fim do ano quanto ia valer essa joça? Acho até que o Sílvio Santos - que gosta das coisas que valem muito mais do que dinheiro - deveria começar a pagar os prêmios da TeleSena em moedinhas do JK.

Eu tenho essa mania besta de não guardar coisas por muito tempo pra não alimentar o apego material porque, já dizia o próprio Sílvio: do mundo não se leva nada. Só que (nota mental), da próxima vez, que eu me desfaça de cartinha de amigo, declaração de amor, presente da vó, qualquer coisa, mas não dinheiro. Sério, que grande erro. Quinze reais? Isso dá uma garrafa e meia de ypioca, pra vocês terem noção.

Mas ok, a minha versão subversiva de moedinha número um do Tio Patinhas eu vou é tirar da carteira e esconder - pra que sobreviva a mais algum impulso maluco do desapego ou de espírito de porco. Porque a gente nunca sabe, né? Daqui a pouco aparece um idiota, digo, um COLECIONADOR pagando uma nota preta por moedinha de um real fake chinela. Acho até que poderia rolar o concurso da falsificação mais cara-de-pau. Aí a minha ganhava certo porque, vou te contar, a minha moedinha é um primor artístico na categoria da qual todo mundo conhece algum representante: a do esforçado, porém sem talento.

sábado, 29 de março de 2008

linha direta

Eu tenho tanta, mas taaaaaaanta coisa pra fazer, que numa medida desesperada de negação resolvi me dedicar a atividades alternativas totalmente relevantes, porém adiáveis, como cuidar da imagem dessa birosca, por exemplo, e num sentido mais amplo, da dominação mundial.

O que passa é que, após alguns acontecimentos que não vos interessam, pequeno répti resolveu que queria interagir mais ativamente com o ciberespaço e, dessa forma, criou seu próprio e-mail pessoal e intransferível. Ele clamou também por perfil no orkut e msn mas, temendo a pedofilia na internet, cortei seus naipes por agora. Ele ainda é muito jovem, vocês bem o sabem.


Então tá aí, pequenorepti@gmail.com é o endereço virtual desse guichê. Reclamações (em três vias, claro), declarações de amor, busca por conselhos amorosos (a primeira consulta é digrátis!) e até alguns xingamentos estão liberados, mas não usem palavras de baixo calão ou que me corem as faces, por favor.


Ah! O cãozinho Rocamadour ainda não encontrou um lar. Então se você foi fisgado pelo olhar cativante do animal, mas ficou acanhado em responder ao anúncio em público, essa é uma oportunidade. Mas procure parecer sensato e confiável em suas palavras, ok?


P.S.: vocês tão vendo o milagre da democracia acontecer ali do lado? Nesse exato momento, todas as músicas da enquete têm 10 votos, cada uma com 43% da preferencia do público, numa porcentagem totalmente esquizofrênica (ah, a teoria dos conjuntos...). Que isso sirva de lição para os deputados do Piauí, que duvidaram do empate no BBB. E eu não quero saber de processo porque, ó, não tenho nada a ver com isso.

sexta-feira, 28 de março de 2008

chuva

Engraçado como depois de 50 (insira aqui o número de zeros que achar conveniente) de anos de civilização o homem (enquanto raça humana, heh) ainda fica completamente descontrolado e angustiado em dia de chuva. E em dia de vento fica louco. Comecem a reparar.


Toma um exemplo: nos quinze minutos em que fiquei dentro do bus lá pelo meio-dia, o motora teve problemas com outros motoristas umas 20 vezes. Em uma delas, um tiozão parou o carro, desceu e começou a xingar todo mundo no ônibus pela janela. Eu pego esse mesmo trem todo santo dia e devo dizer, não só pra defender meus amigos da Carris, que é sempre o itinerário mais plácido da minha rotina. Mas a chuva faz isso com as pessoas, né? O desespero.


Falando em stormy weather, cês viram que a Beyoncé vai interpretar a Etta James no cinema? Primeira coisa que pensei: óoooonn, que vergonha! (faces coradas). Acho que é mais ou menos a mesma coisa que mandar o Tiririca interpretar o Chico Buarque em um filme, assim, guardadas as devidas proporções. Mas nós estamos falando de divas e não de malandros, não é mesmo? Aí a Etta, que ainda vive, soltou essa: Beyoncé ainda tem que comer muito arroz com feijão pra me interpretar. Toma! Às vezes dá alta vontade de saber fazer uma coisa muito bem só pra sair esculachando todo mundo com essa classe toda (as minhas motivações são sempre as mais nobres, notaram?).


Acho que música mais superpop atualmente da Dona Etta é At Last, que toca no comercial do Pallas, onde Jack Bauer circula bem louco pelas ruas de Porto Alegre - inclusive acabou sendo preso por dirigir alcoolizado logo depois, vejam só - achando que não tem ninguém na volta.

Eu sempre jurei também que a versão dela para Stormy Weather era a música que tocava naquele comercial do Prestígio no qual a mina saía do mar comendo chocolate, deixando o cara mais louco que o Jack Bauer (talvez pela improbabilidade de um chocolate ter permanecido inteiro nas profundezas do oceano). Mas já vi que estive equivocada e que, realmente, sentido nenhum uma música dessa num comercial na praia, num dia bonito. Moral da história: alguém lembra em comercial de que tocou essa música? Era de carro também? Seria Etta James a musa das montadoras brasileiras?





Na foto acima vocês podem perceber que Etta foi uma das pioneiras (e sustentou muito bem) do estilo nega-loira, copiado futuramente pela própria Beyoncé, Victoria Beckham e por grandes intérpretes da música brasileira, como Chrigor do Exaltasamba, Anderson Leonardo do grupo Molejo, Rodriguinho dos Travessos e Belo, que já foi do Soweto, da Viviane Araújo e hoje deve pertencer a uma boa quantidade de pessoas no lugar onde passa as noites.
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A chuva realmente está ligada intensamente ao sentimento da pessoa humana, não é não? Existem muitas músicas sobre temporal, precipitação ou mesmo apenas nuvens. Mas, aí, vou dar umas dicas momentâneas para criar o clima do fínde bonito que se aproxima:
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A própria Stormy Weather e Ain't no sunshine when she's gone (adouro ambas) foram gravadas por toda a torcida do mengão e do manchester juntas. Baixem qualquer uma ou todas e saiam comparando, distração para a tarde de domingo. I'm only happy when it rains, do Garbage, é em homenagem ao nosso antigo Hans, que adora um temporal, que eu sei. No Rain, única música do Blind Melow, é muuuito bacaninha e tinha o clipe da abelhinha que eu sei que todo mundo lembra e curtia. Por fim, Electrical Storm, do U2. Eu odeio o Bono, curto os outros integrantes, mas acho que, no fundo talvez eu odeie a idéia da banda em si, mas eles têm várias músicas que eu curto horrores. Confuso, não? Culpa da chuva!
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Vocês bem que podiam enumerar músicas sobre a chuva que vocês gostam/lembram, né? Que nada mais me lembro e ainda tenho que voltar a (fingir) trabalhar.
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P.S.: Rodrigo, Anderson Leonardo era o que chamava o Andrezín!!

terça-feira, 25 de março de 2008

he wants to be YOUR dog!


Rocamadour é um carismático cão vira-lata que se passa por beagle (embora saibamos que, se ele quiser conquistar as massas, terá que fazer o contrário). De qualquer forma, esse charlatanismo genético é bastante adorável, hão de concordar. Muito bem, ele está à procura de um novo lar.

O jovem cãozinho tem cerca de um ano e meio e durante todo esse tempo foi criado com doses cavalares de amor e compreensão por dois de nossos leitores mais ilustres, grandes incentivadores da abertura do guichê e que até hoje fazem parte do conselho editorial do pequeno répti.


O motivo da separação é simples: eles querem que o pequeno Rocamadour seja livre para correr em verdes campos e rolar na grama ou montes de lixo e não mais viver na opressão de um apartamento. E eu sei que essa história de "foi prum sítio" é meio traumatizante pra todos nós. Hoje, adultos, sabemos que os cães de nossa infância que foram pra fazenda, na verdade, hmm, ok, foram pra fazenda. Por isso mesmo, Rocamadour não precisa de vastos hectares, apenas uma casa modesta de quem esteja disposto a adotá-lo com muito amor no coração.
Agora, o golpe baixo.






pela estatueta

Aí o Jordan Catalano resolveu interpretar o Mark Chapman no cinema e, assim, da noite pro dia, engordou vinte e todos quilos.




Eu me impressiono com o que não se faz hoje em dia por uma indicação ao Oscar. Afinal, todos sabemos que se embarangar é a receita do suuuuucesso em Hollywood, estão aí Nicole e Charlize que não me deixam mentir. Só que, assim, uma coisa é engordar um tantinho e tacar prótese no nariz, uma dentadura esculhambada, parar de pentear os cabelos, sei lá. Outra coisa é aumentar tanto o próprio peso em tão pouco tempo. Não é nem uma questão de estética, é pela saúde. Uma coisa é ser gordinho desde sempre, outra é ser - como dizia papi - um pau de virar tripa e, do nada, virar fofolete.
Enfim, essa lógica hollywoodiana de só lançar gente bonitona que depois decide que precisa sair do padrão de beleza pra ganhar prêmio é a coisa mais nonsense do mundo. Olha, naaaada contra mesmo atrolhar a tela de ator gostosão, por mim, quanto mais melhor (tia tarada mode on). Só que aí por algum motivo o cara acha não tem credibilidade nenhuma para com a cadimia - talvez não tenha mesmo -, e que precisa ficar mó esquisitão pra que o mundo enxergue seu real talento (toca o violino). Tá, e aí? Será que algumas vezes não seria muito mais justo premiar a equipe de maquiagem do filme, tapinha nas costas do interpréte e é isso aí, bola pra frente? Pelo menos pra evitar o ridículo de a gente associar qualquer tipo de transformação corporal à indicação ao Oscar, sei lá.
Moral da história: acho que podia rolar mais diversidade visual nos filmes ianques, gentes de todas as shapes e sizes. heh
Ai, eu não não entendo lhufas de cinema, admito, mas elas são boas nisso, garanto. E não sei se é essa bateria de escola de samba (ar-condicionado) aqui do meu lado que tá me atordoando, mas acho que não consegui me expressar muito bem, melhor parar antes de falar (mais) merda. Yeah!
Última consideração, então: Jared, querido, te acho um guri talentoso mesmo magricela, mas tua banda é meio chata. Espero que a coluna esteja nos trinques. Love and Kisses!
P.S.: blogger maldiiiito! eu quero parágrafos bem espaçados, por favor?

segunda-feira, 24 de março de 2008

ataque de poliana

ai, gente, acho que atingi o nirvana! to falando sério. sapurque? meu computador mórreu, pifou, desafaleceu, bateu as botas, esticou as canelas. eu não sei ainda o que aconteceu e também não sei se é, assim, irreversível. mas a questão é que o dia de ressucitar era ontem, né? e o milagre não aconteceu.

mas o que assombra mesmo - recomendo que sentem-se e respirem fundo - é que mesmo eu sendo uma pessoa raivozinha por natureza, no auge de sua têpêeme e precisando desesperadamente se formar, não me irritei em nenhum momento com o ocorrido! juuuro que não gritei com ninguém. que será isso? a sapiência da idade avançada? devo me preocupar? ou é melhor me preocupar com coisas mais importantes como where the fuck eu vou escrever minha monografia agora?

ah, sei lá. mas sei que pelo menos parte da minha tranquilidade se deve ao sempre maravilhoso goooogle (love and kisses!) e à minha astúcia, naturalmente: absolutamente toda merda que escrevi eu mandei pra mim mesma por e-mail, então pelo menos com a possível perda de meus drops de sabedoria não vou precisar me preocupar. dãaaaa.

quero minha aflição de volta! ou o meu computador, o que vier primeiro.

quarta-feira, 19 de março de 2008

nonsense

Eu sei que eu fiz as pazes com o pessoal da Carris e tudo mais, mas em nome do povo (e do meu livro ponto) eu preciso fazer uma denúncia: não existe linha de ônibus com o horário mais descordenado que o T1!

Só pra vocês terem uma noção, mais de uma vez perdi TRÊS ônibus (todos T1) numa única sinaleira aberta, devido a qual não poderia me jogar bem louca na frente dos carros pra alcançar a parada. E aí ontem foi o recorde universal: lá pelas 18h40 (precisão é tudo), dois ônibus T1 pararam simultaneamente no mesmo ponto - de um deles eu saltei. Enquanto esperava pra atravessar a rua, chegaram mais TRÊS Tuns amontoados. Ou seja, num intervalo de um minuto (ou menos) pararam CINCO ônibus da mesmíssima linha no mesmo ponto. Ok, vocês podem dizer que tem a linha direta, que é mais rápida e bla bla. Mas pra esse causo não há explicação. Especialmente porque eu (pelo menos) costumo esperar milênios depois de perder um, dois, três ônibus de uma só vez, enfim.

Aliás, mais descordenada que a tabela horária do T1 só a porcentagem da nossa enquete, hein?
Credo.

te mete!

Não sei que tanto falam da lerdeza do funcionalismo público. Sente a eficácia (ou seria eficiência?) do nosso assessor para assuntos de natureza gráfica e estética. Viu ali do lado a enquete? Então bora votar pela primeira vez, votar de novo, mil vezes, se necessário. Todo mundo sabe que eu sou megalomaníaca e tenho obsessão por escores altos (isso desconsiderando o desespero pelos holofotes, claro). Portanto, não me façam passar vergonha, hein?

Queria também aproveitar para destacar a anonimicidade da pesquisa e convidar para participar também da enquete as caravanas do cigarro free fresh, do RF desnudo, da guapetona periguete, do filtro solar e do roça-roça no busão. Aproveitem e se joguem, porque só aqui a democracia se faz! Por mais que eu não queira...heh


P.S.: Gracias, antigo hans!

ploct!

Alguma pessoa muito especial teve a genial idéia de colocar plástico bolha no chão do banheiro da cimentolândia. Minha estagiária e eu - encontro casual no toilette - ficamos por alguns instantes, bem criançolas, saltitando sobre as bolhinhas pra fazer estourar com a sola do sapato. Divertido!

Esse é o tipo de coisa inusitada que alegra a rotina do ser humano, sabe? Acho que todo mundo tem um exemplo desses pra citar, tem não? Eu ainda estou serelepe com o prástico do banheiro então não tenho exemplos pra citar, mas confio que vocês vão fazer valer o meu comentário. heh

Fora isso, preciso de uma colaboração de meus leitores - todos com QI de três dígitos, garanto. Quero colocar a enquete musical da colação ali do ladim do blog, sabe? De modo que ela não caia no ostracismo conforme os posts vão surgindo. Alguém sabe fazer isso? Aloooou, Hans Donner da repartição? Apresente-se.



salivem

terça-feira, 18 de março de 2008

por uma mordida menos cruzada

Eu esqueci a minha caixinha do aparelho hoje e aí como eu precisava tirar, acabei enrolando eles em quilos de guardanapo pra não correr o risco de eu, estabanada, acabar quebrando os benditos no balanço do busão, sei lá. Vendo o bolo de papel amassado que envolve meus preciosos percebi que eles estão, nesse momento, facilmente confundíveis com lixo. Eu sei que eu mesma, em algumas horas, posso jogar eles fora se não mantiver a concentração e o bom senso. Aproveitei também para recordar (é viver!) das inúmeras vezes em que meu aparelho de infância foi confundido com lixo ou casca de cebola (!) em restaurantes e mesas de jantar porque eu era porcona e largava de qualquer jeito em cima da mesa – e lá o esquecia. E, finalmente, acabei por relembrar da melhor cena envolvendo desaparecimento de aparelho ortodôntico de todos os tempos!

Estávamos comemorando o aniversário de, sei lá, uns 9 anos de minha irmã número 3 em uma filial de rede de lanchonetes (idosa) perto de casa. Aí numa dessas minha mãe se perguntou onde estaria o aparelho da aniversariante. A espertinha prontamente respondeu: na tua bolsa, mãe!

A mãe disse que não estava com ela, mas deu aquela conferida esperta. Afinal, a gente nunca sabe se o alemão doido já nos pegou ou não. Não estava. Aí a pirralha disse que tinha enrolado o aparelho num guardanapo e depois disso nada mais lembrava. Esse erro é mais grave até que deixar aquela obra-prima da odontologia em exposição na mesa do restaurante. Ainda mais se for em local que serve fast food, porque lá é tudo na correria (mano). Os garçons costumam recolher o lanche ainda não terminado da mesa e, se der sopa, até arrancam da tua mão. Obviamente um pedaço de guardanapo amassado não se livraria do recolhimento em massa.

Aparelhos ortodônticos móveis, apesar de incômodos e feios, são eficazes e caros. Minha mãe, pensando no prejuízo, foi até a gerente e comunicou o ocorrido. A gerente, super gente boa, sugeriu que minha mãe adentrasse a latona de lixo e procurasse com suas própras mãos. Ainda que em situação desagradável, mamis se ressentiu pelos clientes e procurou discretamente atrás do balcão, sem fazer alarde. Afinal, a lata do lixo ficava do lado, praticamente, da comida pronta. Eis que seu companheiro, vendo sua dama em maus lençóis, resolveu que ele mesmo sairia em busca do aparelho perdido dentro da lata do lixo. E lá se foi, heróico.

Quando eu virei pra trás, para ver a quantas andava a divertida gincana (alou, boninho, próxima prova do líder no BBB: procurar um guardanapo amassado específico dentro do latão de lixo!), vi uma cena fantástica. Ele, virado para o público (clientes) estava a vestir luvas amarelas de borrachas berrantes, como se um médico legista fosse, pronto pra autópsia mais completa que faria na vida, daquelas de desmantelar tudo. Aí, com maestria, aproximou-se da lata de lixo, encarou o desafio e começou a jogar lixo pra cima loucamente, tentando catar no ar o guardanapo premiado. Sabem como fazia a Xuxa ao sortear as cartinhas da promoção Quem não Arisca não petisca da Arisco? IGUAL!






Tive um ataque desesperado de riso com aquele lixaredo voando longe e a minha mãe quase entrando ela mesma no latão de tanta vergonha. Seu senhorio estava claramente bem intencionado. Digo, claramente pra nós, porque depois da joselice toda o gerente se arrependeu para todo o sempre de tamanha insolência. Bem feito! Mandando cliente catar lixo... Affe


Mas, gente, a cara de desespero das pessoas que pretendiam comer os lanches que estavam na vizinhança do latão de lixo foi uma coisa liiiiiiiiiiiinda de se ver! O aparelho foi recuperado, com comemoração a la Rocky Balboa. Mas, pra mim, essa foi a segunda melhor cena em slow motion pastelão da história - sim, na minha cabeça tudo se passou muuuuito lentamente -, perdendo apenas pra sequência inicial de Corra que a polícia vem aí 33 e 1/3. Aquela na escadaria, saca? Passava mal quando era pirralha. heh

segunda-feira, 17 de março de 2008

enquete!

A formatura se aproxima e, enquanto a maioria das pessoas costuma se preocupar com problemas menores (trabalho de conclusão, por exemplo), nós, que somos visionários, estamos planejando além. Sempre confiantes que tudo vai dar certo e com os olhos em direção ao horizonte, pequeno répti e eu já estamos em discussão avançada sobre um importante tema: a música-tema da minha colação de grau.

Como estamos, pouco a pouco, aprendendo sobre democracia, resolvemos fazer um referendo pra escolher a canção que irá embalar minha cambaleante e emocionada caminhada até o púlpito na data a ser definida. Aliás, estamos aprendendo sobre democracia e precisando aprender sobre publicidade também. Porque - vou te contar - os comments que eu tanto aprecio (pra me sentir amada, querida e idolatrada) estão jogados às traças e vocês só querem saber do p¨$& do inominável ali embaixo. Inclusive eu sujei meu nome linkando o tão procurado e nunca encontrado esquema do rapaz e nem um “obrigado” eu recebi. Mas, ok, não vamos desvirtuar o tema.

Sabemos que temos muito tempo ainda para chegar a um veredicto sobre a trilha sonora do acontecimento social do ano, mas nunca é cedo para começar a pensar em assuntos de importância vital. Então vou lançar três fortes concorrentes para a nossa primeira eliminatória.

Aqui na repartição nós não temos musas e divas mas, sim, musos e divos. E ao contrário do que podem pensar engraçadinhos, o rapaz do ensaio sensual (ugh!) classudo ali embaixo não é um deles, certo? Portanto, escolhi uma música de cada um dos ídolos do pequeno répti que, creio (na minha cabeça maluca), tenham alguma relação de nível temático com o evento.

Atenção para a escalação dos divos (todos em sua melhor e mais digna aparição*):











E essas são as concorrentes dessa fase:

David Bowie – Ch-ch-ch-changesssssss!!
Elvis Presley – A Little Less Conversation
Queen – Don’t Stop me now

Apesar de Bowie e Elvis serem nossos musos absolutos, o Freddie merece lugar de destaque por fazer aniversário junto comigo (já falamos sobre isso) e por ter composto esse hino à hiperatividade/alegria/arco-íris/drogas que anima qualquer velório. E isso até mesmo redime o moço de, aparentemente, nunca ter sido preso. (Se alguém encontrar a mugshot do Freddie, favor enviar, porque eu sou respeitadora da gestalt).

Enfim, deixem de ser tímidos, adoradores (ou não) do filho da Vanusa!
Bora votar antes que eu feche essa birosca!

* as mugshots têm sua razão de ser. aqui nada é acidental, como em lost. heh

à espera da decepção

Todo dia de manhã eu pego o bus com um tiozão que é a CARA do Zeca Pagodinho.



padroeiro de 2007


Só que ele tá sempre usando óculos escuros. Aí eu morro de medo de que, no dia em que ele tirar o acessório na minha presença, eu encontre, ao invés dos olhos de peixe morto por hepatite de Zeca, sei lá, algo como os olhos de gueixa transexual depois do incêndio na boate de Ângela Bismarchi, a musa do carnaval brasileiro.



sifuder!

quinta-feira, 13 de março de 2008

desapego

Algumas coisas entram na nossa vida a contragosto e a gente meio que se adapta, pra conviver da melhor forma encontrada com as possibilidades (às vezes parcas) do momento. Aí, depois de um tempo, vem o costume e, de certa forma, a situação nem mais parece tão ruim como se pensava antes. Com o hábito, o que um dia foi um mal necessário hoje já nem ao menos é questionado. No fim, acaba que a gente nem pensa mais em como tudo poderia ser diferente, como poderia ser melhor.

...


Eu comprei um MP3 player e NUNCA MAIS vou escutar rádio na minha vida. Juro.



P.S.: Baixou o espírito bial on drugs em dia de paredão, vai dizer? Mas é claro que nunca vou chegar no nível dele de monólogo abstrato, nem tento.

quarta-feira, 12 de março de 2008

pronto!

Atendendo a inúmeros pedidos - ainda que totalmente contrariada - tá aí o RAFAEL VANUCCI PELADO.

Essa é a prova do meu coração bão. E, meu, não se fala mais nisso, ok? Tipos que eu já sou o segundo link do google nessa busca tosca e, vamos combinar, isso não é algo digno de orgulho.

primor

Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, eu poderia estar discorrendo séria e interminavelmente sobre as agruras do jornalismo. Mas como eu sou prática e não dispenso o combo fofoca + piada, fica aqui uma didática.

Tem tanta, mas taaaaaaaanta coisa pra comentar sobre essa matéria, que eu nem vou me dar o trabalho. Mas vocês podem decidir o que é mais triste:

a) receber essa pauta e perceber que não é pegadinha do mallandro
b) procurar fontes e fazer entrevistas sobre o tema
c) escrever a matéria fazendo esforço pra ignorar as piadas prontas
d) descobrir que uma das infâmias que tu pensou mas não escreveu foi parar no subtítulo (editor patife)
e) ler a chamada na capa do site e abrir a notícia, pensando: tinha certeza que a porquinha ia conseguir!


Acho que escolho a opção e, Seu Sílvio!

puxa

Vocês acreditam que o recorde de buscas da repartição é RAFAEL VANUCCI PELADO?

A demanda é tanta que eu até parei de questionar tal interesse. Aliás, sinto até certa pena das pessoas que dão clict! no nosso link, cheios de esperança, e não encontram nada além dos meus comentários maldosos. Como eu devo ter aumentado o número de decepções com aquele CAPS ali em cima, resolvi que minha nova obsessão é encontrar as tais imagens e colocar aqui o contiúdo proibido pra menores. Mas vou dar aquela linkadinha porque, perdoem fãs, mas vocês ainda não me convenceram a ponto de eu querer esse...hmmm.... adorno (?) na minha capa.


Aguardem, corações ansiosos.

quarta-feira, 5 de março de 2008

justiça

Venho através deste me redimir com os motoristas de ônibus. Eu tinha uma rixa com a classe desde que um representante da turma resolveu me irritar muito certa vez. Na verdade, acho que a mesma pessoa me irritou muito duas vezes quase seguidas. O causo é que em uma bela manhã, vindo para cimentland, eu cheguei na parada, tipo, meio segundo depois de o ônibus entregar/recolher os passageiros e se preparar pra largar fora. O busão, porém, andou meio metro e teve que parar por causa do sinal. Eu, esperta, aproveitei, vim na correria (mano) e pedi pra entrar, simpaticamente. O motora negou na cara dura. Algum tempo (um dia? Dois?) mais tarde, aconteceu a mesma coisa. Só que, pra humilhar mais, primeiro o motora fingiu que não me viu, esperou eu pedir loucamente pra entrar (batendo na porta e tudo) e depois negou. Bem malvadinho.

Eu sei, eu sei, eu sei que os motoras simplesmente não podem parar duas vezes no mesmo ponto e parará. E eu sei, principalmente, que se o motorista eu fosse, também não abriria a porta pra mim. Mas, combinemos, eu tenho todo o direito do mundo de, pelo menos, achar mó fiadaputa qualquer pessoa que vai contra os meus interésses. Vocês não concordam (flhosdap#%¨*)? Aliás, temos o direito de pensar o que for sobre o quer que seja, tão ligados?

Enfim, passado algum tempo e eu já mais madura e serena (um mês? Dois?) não me irritava mais com todos os motoristas do mundo só por causa de um representante sádico da turma. Daí que de uns tempos pra cá, só pra eu ter que engolir minhas mágoas de miguxa, os motoras têm me tratado bem a ponto de eu quase (quase) me arrepender de ter falado tão mal do xaropinho que me negou arrego no passado. Esses dias um deles esperou que eu adentrasse o coletivo (ui) e me chamou pra me explicar o motivo pelo qual ele sempre parava mais pra frente da parada, me fazendo dar aquela caminhadinha básica até a porta toda vez. Falando sério, eu reclamo de praticamente tudo, mas esse é o tipo de coisa que não costuma me incomodar, tanto que demorei pra entender do que ele falava. Aí respondi que tava tranqüilo, nada a ver, compreendido. Muito simpático mesmo, fiquei chocada.

No mesmo dia? Ou um ou dois depois? Bem, semana passada lá estava eu me encaminhando pra parada do T7, aquele que vem de dois em dois anos, quando vi o bendito chegando na parada e eu do outro lado da rua ainda, nem tinha chegado ao corredor de ônibus. Pensei: “FODEU!”. E devo ter feito mó cara de “FODEU!” também, vejam só. Consegui atravessar a rua, mas já nem tinha esperanças de alcançar a porta do busão, então passei a andar devagar e cabisbaixa. Uma injeção súbita de ânimo me fez ensaiar uma corridinha (visto que a caranga demorava a arrancar), mas quase que imediatamente o bus fechou a porta e começou a andar. Parei e aceitei. Eis que, quando nem eu mesma acreditava mais em mim própria, Mr. Busdriver me deu um voto de confiança (deve ter visto que tive ímpetos de correr loucamente), freiou e abriu a porta pra me esperar. Quanta emoção! Percebi que ao fundo tocava Carruagens de Fogo enquanto eu corria destrambelhadérrima usando sandália com salto 7 (oito? Nove?) . Cheguei finalmente, bonitona que só eu, e agradeci a gentileza do motorista.

Aí hoje foi a gota d’água pra eu me arrepender de sair xingando motorista de bus quase que digrátis por aí. Afinal, desde que esses acontecimentos começaram a se destacar no meu cotidiano, comecei a ser mais compreensiva com a classe. Meu, que trabalho do inferno, vai dizer? Em qualquer amostra pesquisada, 80% das pessoas dentro um ônibus serão SEMPRE maleducadas e insuportáveis. Imagina lidar com isso todo dia em turno integral? Fala sério, eu ia ser a motorista mais grosseira e cruel da história. Pois então que vinha eu hoje pro trampo, despreocupada com o horário, e vi que perdi o bus daquele mesmo jeito de sempre: morrendo na beira da praia. Mas ao contrário do que acontece com a BANDA BRASIL diante de sua poderosa, meu coração não chorou. Como não tava nem aí pra pontualidade mesmo, continuei meu caminho sem nem pensar ou expressar um "FODEU!zinho" sequer. E não é que as almas caridosas estão em todo o lugar? Gente, o motorista buzinou pra me chamar e perguntou se eu tava indo pra lá que aí ele me dava uma carona. Heh. Tá, não era uma carona, eu paguei a passagem. Mas sabe quando te oferecem carona, perguntando algo do tipo "tá indo pro mesmo lado?". Bem assim. Aí abri meu sorrisão super IN (metálico), agradeci a gentileza e, pela primeira vez em meio ano, cheguei pontualmente no serviço.

Valeu, pessoal da Carris, vocês andam fazendo meu mundo mais feliz!