quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

dí aaaaaaaaaaaaaaaaaai diôw!


Quando eu era uma pirralha chata de uns cinco ou seis anos tinha uma empregada que morava na nossa casa. Eu não saberia dizer a idade dela na época porque, bem, desde pequena eu tenho a mania de achar que todo mundo que é mais velho que eu é simplesmente velho e pronto, até que eu chego na idade que a pessoa tinha, aí começo a dizer que ela era jovem, sacam? Portanto até imagino que ela tinha idade que eu tenho hoje, sei lá. Sei que ela me contava das naites dela e eu ficava a-pa-vo-ra-da com tamanho tédio. Tédio, foi isso que vocês leram. Parecia tudo tãaaao boring pra mim que jurei que quando chegasse a minha vez, faria tudo diferente. Aí ela tinha uns namorados de gosto totalmente duvidoso. E ainda levava lá em casa quando minha mãe não tava. Ta ligado O Pestinha? Aham.

Então um dia ela apareceu com um milico, fardado e tudo. Ai eu me irritei, néam? Na época eu não sabia dizer o motivo, mas imediatamente não fui com cara do G.I. Joe supersized que vinha se rindo todo pro nosso lado. Poderia ter dito:

- Sabe o que meu irmão e eu fazemos com os Comandos em Ação? Transplante de cabeça e membros. E muitas vezes os novos órgãos são rejeitados e aí só sobra o toquinho.


Seguido de risada maligna. Teria sido massa.



- oi? é comigo?

Mas à época eu ainda não era tãaaao endemoniada assim e resolvi tentar um caminho mais simples e encher o saco dos dois da maneira em que eu era mais eficiente: sendo eu mesma. Rá!

A cada cinco minutos parava entre os dois, que namoravam na cozinha, e pedia uma coisa beeeeeeeeeem chata pra Jussara. A seqüência era: to com fome, to com sede, to com frio, olha ele! (referindo-me ao meu irmão, não ao soldadinho de chumbo), e to com sono. Se eles aturassem tudo, começava de novo. Mas acho que parei no olha ele! porque eles olharam mesmo e o mané fardado teve a BRILHANTE idéia de distrair o meu irmão da forma mais questionável possível: arriscando a vida da criança.

Minha casa tinha uma escadaria grande (grande mesmo, não grande como o buraco da Belinda) e com um supercorrimão de parede (mesmo material da parede). Ela não era daquelas que dão a volta em torno de seu próprio eixo, era reta, só dobrava lá no final porque se não seria uma escada para a casa ao lado, né? Colocação desnecessária, enfim. Aí o milico maluco resolveu mostrar pro meu irmão como se desce uma escada escorregando pelo corrimão. Olha, eu mesma já tentei matar meu irmão outras vezes, naquela mesma escada, mas EU posso, né? Com essa atitude invasiva por parte do paspalhão fiquei possuída pelo demônio. Meu irmão, débil, já tinha subido na parte do corrimão que ficava no mezzanino (? – é essa e denominação? achei chique por demais) e esperava realmente fazer duas curvas de 90° guiado pela própria bunda. Obviamente, dali ele só poderia ir direto pro chão. O esperto Joe não se atinava de nada (acho mesmo que faltava alguma coisa dentro daquela cachola) e se preparava pra subir no corrimão. Aí eu comecei a ameaçar todo mundo evocando o terrível nome que gelava a espinha de qualquer um naquela época:



- Vou contar pra MANHÊEEEE!



Aí a Jussara sentiu o catuco e começou a mandar parar com a palhaçada. E nessa do meu irmão pendurado, eu ameaçando todo mundo, a pobre moça em estado de desespero e o milico achando tudo super engraçado, gerou-se o caos. Aí o mongolão conseguiu ignorar o caos, foi lá e montou no corrimão como se num pônei estivesse. Só que, descordenado que era, conseguiu dar uma bangornada com o coturno na parede – já disse que a casa era meio, ahn, velha? – que, por sua vez, desprendeu um pedaço de concreto do tamanho de um Vai-e-Vem do Gugu*, que foi parar justo em cima da cristaleira de mami. Por sinal, a mesma cristaleira que meu pai adentrou na infância, mas essa história eu conto depois. O abalo sísmico causado pelo choque do concreto com o móvel vezes a aceleração da gravidade não chegou a quebrar muita coisa. Mas, gurizada, o pavor na cara daquela gente jamais esquecerei.



Acho que foi mais ou menos nessa época que virei terrorista emocional.




ei! teu fecho tá aberto!
mas acho que isso é secundário pra quem deslocou a bacia, né?







*


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

como diria kurt: paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaainn

De alguma forma eu machuquei a gengiva há alguns dias. Não sei se é apenas um ferimento muito estranho ou se algum resquício de qualquer coisa se infiltrou entre meus dentinhos e lá se alojou. Se for a segunda opção, é muito azar. Porque eu sou uma pessoa do fio-dental, né? E mesmo depois que começou a doer eu continuei futricando pra ver se não tinha nada preso pelas bandas doloridas pra tentar tirar. Confesso que piorei a situação.

Agora tá doendo muito esse esquema e eu to ficando mais desesperada que a produção do BBB. Nunca tive dor de dente na vida e agora eu começo a entender a reclamação de quem passou por isso. Tá, a dor não é bem no dente, mas é na vizinhança. Não é que seja uma dor insuportável, é até razoavelmente tranquila, dá pra esquecer. Só que é de uma constância enlouquecedora. De repente tu lembra da dor e aí tu percebe que ela tá te irritando há horas e que tu não tem mais paciência com nada nem com ninguém e que tu caminha pela rua com cara de chupei limão azedo em tempo integral. Acho que pra mim essa é a pior parte: o sofrimento que nem é tão sofrido, mas que não acaba nunca e continua sempre igual. Sério, eu troco minha dor de dente/gengiva por uma mais surpreendente, mesmo se for mais aguda. Sei lá, quem fizer passar essa porcaria de dor bem chata pode ficar me espetando com uma agulha de croché de surpresa o dia inteiro.

Quantas vezes escrevi a palavra dor nesse post?

Aí nessa irritação toda lembrei de um livro em que o cara passa com dor de dente o tempo todo e começa a pirar o cabeção, como eu. To na dúvida, mas meu culto público deve saber, com certeza. Seria O Veneno da Madrugada (La Mala Hora para os poliglotas) do divo G.G. Marquez?

Ah! Vou ao dentista amanhã! heh

carros

Dentre os 249 carros populares que meu papito possuiu durante minha infância (não simultaneamente, bem entendido, porque ele não era despachante) dois marcaram nossa existência. O primeiro era um fuca (sem o S) branco (não branco colgate, mas acho que era pra ser) que veio a ser o primeiro veículo da família. Tínhamos um orgulho imensurável do fusqueta por completo, mas uma parte específica da caranga era o xodó meu de meu querido hermanito: o buraco!

- What!?

O buraco!

O fuca (e o Word acha que é fuça! Heh) tinha total acesso ao porta-malas por dentro do veículo. Na real, aquela parte atrás do banco do fundo onde a gente empilha coisas e abafa o som era totalmente aberta, um buraco, portanto. Aí meu irmão e eu determinamos aquela como nossa área de lazer. E sempre dávamos um jeito de nos enfiar no buraco (ui!) mesmo com o carro em movimento (alou, EPTC?). Aliás, o banco era desconsiderado por completo, porque legal mesmo era andar no porta-malas, e até começamos a colocar uns acessórios pra dar um UP no ambiente. Nisso aí eu tinha uns quatro anos e ele, três. O tempo passou e a caranga foi vendida, dando início ao troca-troca infindável de veículos (tradição familiar). Nada durava nem meio ano. Calaro que choramos muito ao nos despedir do buraco e ter que andar sentados no banco como crianças normais e sem tendências suicidas. Mas um tempo depois, veio a glória.


Meu pai comprou uma Belina com um buraco MUITO maior. Claro, nós já estávamos maiores, mas ainda assim era um conforto só. Imaginem vocês o tamanho do nosso whole new hole. Aí surgiu a oportunidade de irmos pra praia com a Belina, que chamávamos de Belinda, tamanho nosso amor pelo buraco dela. E viajaríamos com nossos primos, que também já tinham experimentado a incrível sensação de passear nos fundos da caranga, então resolvemos organizar a trip inesquecível. Nos juntamos secretamente num desses maravilhosos domingos familiares (churrasco, sobremesa, videogame, jogo do Inter, resto do churrasco e choradeira pra dormir um na casa do outro) para planejar o nosso acampamento móvel no porta-malas da Belinda!


Fizemos uma planta baixa do território (amplo, muito amplo) e desenhamos tudo que precisaríamos para nosso conforto e diversão: almofadas, estoques de comida, lampião, minigame, caneta e papel (pra jogar stop e forca) e tudo mais. Claro que na nossa cabeça louca o porta-malas media, tipo, 2mx2m, e isso, bem, estava um pouquinho longe da realidade. De qualquer forma, ainda que apertados pretendíamos não só viajar no buraco com dormir lá algumas noites.

Pausa.

Essa história é verídica.

Retornando.

Sabíamos que dormir lá poderia ser vetado pelos adultos ditadores e acabaria se tornando um divertido ato de rebeldia infantil. Mas em nenhum momento passou pela nossa cabeça que nossos sensatos pais iriam impedir que quatro crianças loucas viajassem até Sombrio* num porta-malas, cercados de almofadas e portando um lampião aceso. Monstros! Acabaram com nossa alegria. No fim, todos os nossos planos foram podados por papis e mamis e tivemos que viajar como uma família normal e fora-da-lei (quatro no banco de trás? Alooooouuu, EPTC!). E eu não canso de pensar: se era pra arriscar nossas quatro vidinhas (na verdade uma, a que ficou sem cinto. Heh) e descumprir as leis de trânsito por que não deixaram a gente acampar no buraco? Seria porque mal cabia dois de nós, bem apertados, lá dentro?

Pensarei sobre...

* Saca só o nome da PRAIA onde passei meus veraneios de infância. Cre-do.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

me dê motivos...

Hoje ao meio-dia tentei arrombar o apartamento da vizinha de baixo jurando que era o meu.


Por essas e por outras, fecharemos o guichê nesta tarde.


Grata.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

esquentai vossos pandeiros (e entendei como quiser)

O carnaval ta aí, né, gurizada? Não tem escapatória, não. Nem aqui na repartição!

Mas como somos originais, vamos mudar a abordagem. Enquanto todos se preocupam com assuntos altamente relevantes, como a demissão de Irislene Stefanelli do Salgueiro, com a dieta de clara de ovos da Adriana Bombom e com o tamanho do salto da sandália que Grazi (oi?) irá desfilar, o pequeno répti ignora todo luxo e glamour da Marquês de Sapucaí para relembrar um tempo de inocência e alegria serelepe, em que as pessoas pulavam carnaval nos grandes salões com o único intuito de se divertir e festejar a existência. Uma época de ouro do carnaval, onde as marchinhas refletiam com graça a cultura de nosso país. Nos tempos anteriores ao samba-enredo estilo “meu professor de história fumou crack” as canções traziam poesia pura e, entre os foliões, colombinas e pierrôs não precisavam competir com peitos e bundas desnudos. É, pessoal, antes que o glitter e as plumas tomem conta do coração de vocês, vamos relembrar desses belos e cândidos bailes de carnaval.

Preparei pra vocês um pout-pourri com estrofes de marchinhas de carnaval atemporais e eternizadas na inconfundível voz do grande mestre Silvio Santos. De acordo com o oráculo, todas as canções utilizadas são creditadas a ele.


Um homem pode ser careca
Baixinho e barrigudo
Mas se tiver dinheiro
Ele está com tudo

Tem pacote até sobrando
Aproveite quem quiser
Eu aqui fico esperando
O pacote de mulher!

Ô bicho bom,
Bicho bom é a mulher
Tem homem que não gosta
Tem homem que não quer

Upa, upa, upa, upa
Onde está meu general?
O pacote de mulher pra brincar no carnaval


A pipa do vovô não sobe mais.
A pipa do vovô não sobe mais.
Apesar de fazer tanta forçao vovô foi passado pra trás.

Oi, pega a mandioca
Descasca a mandioca
Aperta mandioca
Meu carro vai andar!

Eu vou mostrar pra você
como se mata a saudade
Que coisa danada, que dói de verdade
Ai, ui, ai, ui, uiAi, ui, ai, ui, ui

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

apelation

Enquanto deixei o pequeno répti aos cuidados de Cecília – que foi promovida de Arnaldo Cezar Coelho pra Hans Donner da repartição – para que ela desse um trato na nossa funcionalidade, aproveitei para dar uma espiadinha no nosso visu e ver se algo precisa de ajustes. Percebi que anda faltando ilustração - adoro ilustração - para elucidar as coisas das quais seriamente tratamos por aqui.

Como vocês puderam perceber, no fim não fizemos mudança alguma na fachada do brógue, porque gostamos dessa coisa super clean. Até porque firula é pra quem não tem contiúdo, néam? Porém, é duro admitir que esse é o caso na atual conjuntura.

Então em um momento de total ausência de inspiração ou coisas para barbarizar (e mesmo falta de tempo livre na cimentolândia), resolvi me entregar e apelar pro ibope, recorrendo aos recursos lúdicos (a. k. a. balacas) que tanto aprecio.

Fiz um pequeno e veloz apanhado no google images sobre os temas mais recorrentes em nossa linha editorial e que mais fizeram sucesso junto à tchurma do guichê só pra ver se aumento nossa audiência e deixo o pessoal distraído enquanto cumpro meus deveres de cidadã civil e cívica.

Tchanam!



pequenos animais sob efeito de narcóticos


travecos justiceiros



subcelebridade global de talento subestimado


chifres



palhaço sofrendo









o muso da infâmia, pedro bial, usando filtro solar e representando o BBB, o rweeow e o verão


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

f-f-f-fresh!

Então depois de alguns dias de insistência da tia do buteco dizendo que eu deveria experimentar, comprei o tal do Free Fresh (se isso é nome...) pra provar. Bem, eu não gosto de cigarro mentolado, que acho enjoativo e tals. Mas agora que sou uma atleta tenho comprado bastante, justo pra me incentivar a parar com essa palhaçada e aproveitar por completo meus pulmões, já que os outros órgãos não devem ter mais salvação mesmo. Acho os verdinhos úteis também porque costumam feder menos que os regulares.

Bom, nunca fui fã nem de mentolado nem de Free, mas sempre fui idiota, né? É só colocar uma firula a mais que eu não me contenho - cheguei a provar a tal ceva com chimarrão do seu Dado Bier nesse fínde, arram, pode rir. Aí além da embalagem perigueteglamourosa prateada eles ainda embalam uma a uma as caixinhas em prástico pra não perder o super sabor e o assombroso aroma.

- Hein?

Também não entendi. Bola pra frente.

Comprei a porcaria e, inocentemente, pensei: mas deve ser praticamente como mascar clorets depois de ter escovado os dentes!

Vai nessa, otária.

A única coisa que me veio na cabeça depois da primeira tragada foi: ?
E logo depois pensei: ??

Sério, se não fosse a caixinha brilhante prateada, o plástico balaqueiro e o papel de seda (esse pode ser útil) que embala os cigarros eu NUNCA NA MINHA VIDA ia dizer que aquela bosta era mentolada. Aliás, de olhos vendados eu diria que era apenas um cigarro muito ruim, total enjoado e dos mais fedidos.

Aliás, acho que isso inclusive já aconteceu. Há algum tempo, um amigo tava participando daquelas pesquisas malucas que fazem antes do lançamento de algum produto. Vocês sabem como é? Eles chamam uma galera dissimulada que finge que se encaixa em tal perfil pra ficar provando alguma coisa sem rótulo, comer de graça, ganhar uns pilas e depois dizer o que acha sem censura (adoro!). No caso dos cigarros, eles distribuem uma caixa totalmente branca clean pra pessoa fumar durante um período. O amigo me deu uns e ficamos analisando. Concluímos que era uma porcaria, mas era digrátis, então tava valendo. E, cara, agora tenho CÉR-TE-ZA que era Free F-f-f-fresh que pitei meses atrás e nem por um instante suspeitei que fosse mentolado, quanto mais de forma toda frufruzenta.

Moral da história: doa-se carteira de cigarro bem ruim com um só faltando.

Ou então vou guardar pra fazer algum adepto do simidão feliz.

repetitiva

Antes eu não queria falar do bebebê mas mesmo assim o fazia por falta de assunto. Agora eu igualmente não tinha assunto (seria grave?), mas dessa vez vou falar dos nossos heróis da nave louououca do bial com gosto.

Primeiramente, quero dizer que fui contríssima a formação desse paredón. Como todos sabem, infelizmente eu não consigo assistir a esse magnífico programa da família brasileira, mas a internet me ajuda, como em tudo na vida. Então só de olhar pra 3x4 dos emparedados na capa do globo.com eu percebo que ficaremos desfalcados porque os dois são até bastante simpáticos e ambos foram elogiados por mim na dura crítica que fiz aos seus blogs semana passada. Além do mais, o Rafael, pelo que me consta, anda dando toco a torto e a direito na ridícula e paranóica Thalita (odeio) e o Rafinha, até onde sei, é outro que segue a linha da Natália, tá nem aí pra essa gentinha, manda todo mundo longe e chegou a chamar a Gyselle de fedida. Rá! Suspeitei desde sempre.

Mas, como de costume, a estrela do post é misscabela gaúcha Nat, que tá barbarizando no bígui bróder e fazendo tudo que nós gostaríamos de fazer se lá estivéssemos. E ainda corre o sério risco de ganhar um milhão de mangos.

Pra provar que a minha torcida tem fundamento, assistam ao fantástico vídeo no qual a miss mostra todo seu charme e elegância, pingucérrima, comendo de boca aberta e não deixando ninguém dormir só pela diversão - que é o grande motivo da vida, aliás. Morri de rir com ela dando tapas na bunda do Rafinha (acho que é ele) enquanto namorado tava, sei lá, dormindo, batendo uma, whatever.

Aí fiquei empolgadíssima com essa chinelagem toda e quase me puni por ter uma vida social e não acompanhar diariamente essa emocionante trama de traições, inveja, intriga, amor e bebedeiras. Mas a www ta aí pra isso, né? Bora ver as últimas de Nat de acordo com os pobres coitados do globo.com.

Manchete: Natália e Thalita batem boca na xepa
(Juuuuro que não inventei esse título)

Destaque:
Durante uma conversa na xepa, a ruiva discute o cardápio da semana com Felipe e Fernando e Nat se irrita com o papo.
"Ai, alguém coloca alguma coisa na boca dela?", pergunta a sister.

Ahahahahahaha

Adoreeeeeeei! E garanto que Nat pensou exatamente a mesma coisa que eu ao tecer tal comentário. Amiga, concordo, é isso que tá faltando pra essa desclassificada.

Agora olha o que ela disse sobre o pseudo-namorado Fernando, que confundiu o nome dela com o da mijona:

"Ele não devia ter falado aquilo. Se falar de novo, dou um tapa na orelha dele"


E pra nossa alegria, pelo jeito ela vai continuar aporrinhando até o final. Ao escutar os palpites furados do psicopata psicótico prosdoislados de presidente prudente, Natália questionou:”Como eu vou agüentar três meses se eu não me divertir?"

Nós não sabemos, Nat. Mas estamos na torcida!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

hoje acordei um pouco menos totalitária

Por incrível que pareça, esse foi um dia democrático na repartição. Pequeno répti está de ressaca, deve ter vomitado todo o seu ego durante a madrugada e resolveu dividir os créditos de sua graciosidade e malandragem, coisa que nunca aconteceu antes e não deve se repetir.



Então depois de um post nostálgico sobre uma era feliz, redigido em parceria com Fefs, deixo pra vocês algumas frases de extrema sapiência para que tenham sobre o que pensar no fínde. Essas definições foram descobertas e filosofadas em conjunto com minha Sócia durante os momentos felizes dessa semana.

drops de sabedoria

- Estranho mesmo é convenção de ermitões.



- Legal mesmo é coral de ventríloquos.



- Triste mesmo é garrafa vazia.

adornos

O rweeeow de xaneiro continua rendendo histórias. Hoje comentando sobre o causo (verídico, repito) do tiozinho mais sádico do que eu que se divertiu hórrores revelando ao amigo sua cornitude, Fefs me lembrou de um caso igualmente cheio de mentiras e traições que se passou por aquelas bandas. E pra quem acha que estou falando da novela das oito, engana-se de forma circular. Vamos aos fatos:

Estávamos Fefs, Sócia, eu e um motorista particular que arranjamos na cidade maravilhosa voltando do super nas últimas horas de 2007 quando veio se aproximando do veículo o famigerado flanelinha. Só que pra mostrar que 2008 será um ano full of surprises, para nosso espanto o rapaz não vinha berrando “bem cuidado”, nem “moedinha, aí, tio” ou mesmo “fé em deus” dando tiros pro alto. No momento em que aguardávamos o flanela se aproximar sem pressa alguma e muito compenetrado, pudemos escutar um de seus comparsas falando:

- Relaxa, merrrmão! Chifre é assim merrmo...todo mundo leva!

Imediatamente viramos em direção a esse poço de sabedoria e percebemos que ele estava consolando um terceiro elemento da gangue que estava sentado num desses cocurutos no meio da rua, completamente desolado e cabisbaixo.

Que cena poética! Sério, achei muito bacana dois amigos tendo um papo profundo desses em pleno expediente, sem se preocupar com as amarras do capitalismo. Por isso mesmo, resolvemos aguardar pacientes para contribuir com o salário do rapaz, que continuava inconsolável a se lamentar.

Mal contivemos as lágrimas de comoção. Pobre homem! Em plena noite de reveião ia ter que amargar uma dor de corno daquelas e ainda afogar as mágoas numa garrafa de sidra quente. Pelo menos ele ia perpetuar a tradição de entrar o ano com uma coisa nova na indumentária, né? Nesse caso, chifres.

Durante esse pequeno instante que pra nós foi eterno, tamanha sensibilidade do momento, o primeiro flanelinha finalmente chegou à porta do carro, mas ainda colocando o sentimento do amigo acima das moedinhas de um reau. Muito justo. Virou pra trás e falou, solene:

- Mulher é assim mesmo: quando quer enganar, engana! Não adianta! Tem que aceitar, merrmão.

Então dirigiu-se a nós procurando adesão. Concordamos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

bbblogs

Então, loooooooooonge de mim tentar cobrir a cobertura do bígui bróder feita pelos grandes portais dessa nação. Até porque quase todos os blogs de superficialidades estão fazendo isso e nós somos originais, não é, pequeno répti? Só que eu fiquei sem nada pra fazer, né? E aí todo mundo já sabe: entre a sensatez e o foda-se eu sempre fico com a segunda opção quando o assunto é avacalhar alguma coisa. Não me orgulho disso, ouquei?

Pois acabei retornando, mesmo contrariada, às notícias sobre nossos heróis no confinamento. Não me arrependi. Encontrei uma fonte inesgotável de infâmia e que ainda tem a vantagem de não ter intermediário maluco nenhum entre mim e os bababacas do bebebê. Seus blogs!

Geeeeeeeente do céu, o que é a tosquice dessa turminha do barulho?

Olhei todos e vou enumerar meus preferidos, porque to com preguiça de linkar tudo. De qualquer forma, em todos os blogs BBBs têm links pros outros, virem-se, mas não percam:


- O diário da heroína gaúcha Natália que trata de assuntos totalmente relevantes de forma muito peculiar. Mas continuaremos torcendo por ela, afinal ela arrota alto, não mia quando pedem e já mandou outra a putaquepariu hoje à tarde. Issae, Nat, tem mais é que barbarizar mesmo.

- As bundinhas do irreverente Luiz Felipe.

- Todo o conhecimento gramatical de Gyselle, que prova que não é só a língua inglesa que ela não domina. Aliás, acho que ela deveria ter o fílingui de escrever no blog em francês, não é?

- Rafinha é sucinto.

- Alexandre quer contar coisas e mandar beijos e abraços pra voceis.

- O bivolt psicopata Marcelo aposta no caps lock pra ser mais enfático e, quem sabe, mais assustador.

Duvido que vocês conseguiram não dar aquela espiadinha (desisto, bial) nos outros blogs. heh

Mas ó, já que eu to numas de justiça, tenho que admitir que me surpreendi com os delírios abstratos do multiuso Fernando e do dotô Rafael. Nenhum deles é, assim, o Professor Pasquale do diário virtual, mas até que sabem sortear bem as vírgulas. São bem melhores que Paul Rabbit, eu diria.

visão além do alcance

E aí há algum tempo eu tinha lido por aí alguma coisa sobre a produção de Thundercats – The Movie. Bom, como toda criança da minha idade, eu amava essa corja de felinos bisonhos e feios. Porém, sempre achei o Tygra – pra mim é Tiger, como em go, Tiger!, portanto doravante o trataremos de forma mais íntima – muito charmoso. Ok, vocês podem achar isso meio doentio e tudo mais. Mas, meu, não sou a única não! Lembro claramente de muitas de nós meninotas dos anos 80/90 acharmos o Tiger o mais legal e até hoje quando assunto é Thunder-thunder-thundercats-wooowww alguém sempre fala que o Tiger era o mais gatinho (se humano fosse, sendo gato pode parecer ofensa) e eu concordo. Ou eu falo e outras pessoas concordam, whatever.

Nunca tinha parado pra entender essa simpatia pelo felino, mas aí agora dando um close no tigrão, pensei: será que não rola uma vibe Ziggy Stardust na indumentária, penteado e até mesmo expressões do rapaz?



Assim, bem de leve. Mas acho que aí fica tudo explicado e bola pra frente que as reclamações são muitas.

Daí tá rolando na world wide web um cartaz que algum otário fez com a possível escalação de atores pra interpretar a gataiada. Sei lá, o cara achou que poderia ter a visão além do alcance. Aí olha isso:






Ah nãaaaaaaaaooo! Não fode!

Primeiro: o que nosso amigo Tiger está fazendo lá atrás?
Segundo: já sei o que ele tá fazendo lá atrás! Tá ali pra não assustar as pessoas! Porque ele tá FEIO! Parece que tacaram fogo na cara dele e apagaram a tamancadas! Sabem quem é aquele troço ali? É o David Carradine. O BILL! Nada contra esse profissional respeitado. Ainda mais com o histórico de kung fu dele. Mas, gente, ele não é bonito. Aí uma pessoa que já não é bem apessoada se veste como um tigre humanóide? Isso nunca poderia dar certo. Jamais!
Terceiro: careca? Alguém me explica? Cadê o cabelinho a la Ziggy pra saracotear ao vento?


Bom, chega de exclamações que assim eu vou perder o respeito. Fica registrada queixa.


Então o Lion-O – doravante o chamaremos de Láion – seria interpretado por Mathhew McConnaughey. Apesar de eu sempre ter achado o leãozinho uma bichona, entendo colocarem um galã hollywoodiano no papel, porque afinal a Lassie, digo, o Láion, tem ascendência real, é o principal e tudo mais. E no fim eu pouco me importo porque acho o Mathew McChananã ali bem meia-boca.
Mas saquem só o leãozinho mandando brasa na performance estilo Priscilla – A Rainha do Deserto:




Esse topetinho Walter Mercado style nunca me enganou



Já para fazer o Panthro – chamaremos assim mesmo -, seria escalado Wesley Snipes. Quem se importa? Acharia mais interessante até que o papel fosse oferecido a Jeremias José, duro da cachaça, porque aí eu ia prestar mais atenção. Essa carecona e orelhas pontudas nunca fizeram meu tipo.



bu!



Salvando o dia, a forma decadente com quem tanto me identifico, segundo o cartaz de origem duvidosa, será interpretada por Ed Harris. Adorei!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

cobertura

Apesar de não ter tido saco ontem pra me atualizar sobre as aventuras dos nossos heróis na nave looouuuca do bebebê (menos, bial), hoje bateu um remorso. Mas no fim eu vi que não preciso mesmo me ater ao detalhe da televisão porque o Big Bosta pode ser até mais engraçado na internet. Tudo isso porque o pessoal da redação do globo.com, mantendo a tradição que já vem do Ego, só escreve merda sem sentido. Aí junta com as merdas que os próprios bróders falam e tá tudo dominado.

Ch-check it out!

Enquanto os BBs batem papo na beira da piscina, Natália e Marcelo treinam mergulho. O brother explica como ficar por mais tempo embaixo d´água: "Você respira fundo e desce soltando o ar aos poucos para afundar direto", diz o médico, especialista no assunto.

Ainda bem que tem um especialista lá dentro. De outra forma eles iam tentar soltar o ar fora d'águapra puxar aos pouquinhos dentro e, enfim, é sempre bom saber a produção se preocupa em colocar gente útil lá dentro, né? Ainda mais o Marcelo, que é bivolt.

Agora, alguém me explica que diabos a mulher fez ou deixou de fazer? Catucou o nariz? Arrotou como Barney?

Aaaaahhh! Já sei!

O amor está no ar e também debaixo do edredon do Quarto Monstros. Fernando abraça Natália , de conchinha, e mima muito a loira. "Vou te ensinar muita coisa", promete o carioca. "Vai com calma, pelo amor de São Cristóvão", pede a gaúcha, rindo. "Eu não sou teu amigo? Meu amorzinho!", diz Fernando, enchendo a loira de beijos. "Faz miau?", pede ele. A loira não faz.

Realmente, muito malcriada.

Mas se metade dos funcionários curtem fazer matéria no estilo monólogo abstrato, a outra metade quer que as coisas fiquem bem explicadinhas:

Thatiana, que chega depois na conversa, também mostra interesse na história e revela que já viveu uma história de amor.

"Eu já tive uma história de amor....

walk the line

Cara, quando eu digo que deus protege os pinguços, não tô brincando.

Já as misses surdas que passeiam pela linha do trem enquanto mandam sms não têm a mesma sorte.

Alguém lembra da lendária manchete com precisão?

quero fazer a magnum!

Não sei que tipo de contorcionismo tenho feito durante o sono, mas sei que cada dia acordo torcida prum lado. Hoje não consigo virar pra esquerda.

Aliás, eu e o Zoolander!





Falando nele, Naty descobriu que o lendário modelo Derek Zoolander tem seguidores até mesmo no reino animal.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pode me chamar de Mãe Dinah!

E não é que ressucitaram esta bosta?

Olha, já tava até acostumando com o sofrimento FM, me apegando à ausência de livre-arbítrio musical e tals, mas essa foi letal. Quase não acreditei quando reconheci o maldito filtro solar de mil anos-luz atrás tocando novamente no meu radinho. Aí, já tava fudida mesmo, escutei, né? Até porque à época daquela sensível crítica fazia muuuuito tempo (o máximo que a história me permitiu) que não escutava essa atrocidade e chineleei só de memória e de google mesmo. Então queria me atualizar pra poder barbarizar com propriedade. E, bom, eu não costumo discordar de mim mesma, mas acho que nunca concordei tanto. Nada a acrescentar.

Engana-se quem pensa que foi um equívoco ou uma brincadeirinha de mau-gosto essa coisa ir parar no éter físico novamente. Foi tão programado pra destruir meu dia que assim que começa a tortura rola a vinheta, que imagino seja o up da versão 2008:

- E aí pessoal da Atlântida!? Aqui é o Pedro Bial! Dãaaaa!!

Pô, Bial! Não fode!

Eu tinha acabado de quase te considerar ali embaixo só porque tu tá tocando o terror nos nossos heróis da nave-mãe do bebebê aí tu me vem com esse approach teletubbie pra cima de mim e ainda me lança trezentas linhas de monólogo abstrato musicado e debilóide de brinde. Si fuder!

Acho que nem vou assistir mais a essa porcaria de paredón!

As alegrias que a cimentolândia me dá... – parte 2

Tava ali na frente, onde tudo acontece, quando veio se aproximando um senhor de meia-idade vestido no maior Serginho Mallandro style, falando pacificamente ao telefone. Não dava pra ouvir muita coisa, mas parecia um papinho bem ameno. Aí quando ele passa por mim, escuto:


- ... e outra: sabe quem ta pegando a tua namorada?

Assim! Na mó tranqüilidade, sem emoção alguma, como se comentasse um fato mundano. Bem, isso me faz pensar que as guampas do receptor da mensagem são costumeiras, afinal, mesmo depois da bomba (?) o papinho continuou totalmente light. Ta certo que eu não ouvi o resto porque o cara foi se afastando. E também porque não segurei a gargalhada e me desconcentrei - avisei que eu era sádica. Enfim, recuperada da convulsão, pude perceber que o cara tava explicando quem era o Big Richard e porque ele tinha certeza do adultério, mas ainda sorrindo e muito na paz e no arco-íris de energia, sem nem sinal de ranger de dentes (valeu, Cecília) do outro lado da linha. Aí lá vinha ele, de novo em minha direção (o certo seria sentido, né? respondam, os que freqüentavam as aulas de física) e eu pude ouvir ele aconselhando Mr. Galhos, todo orgulhoso:

- É... tem que ser observador!

high five, djísãs craisst!


Reminho chegando só no "toca aí, meu bruxo" pra uma das magavilhas muderrnas da humanidade. Percebam o esforço descomunal que ele faz pra tentar alcançar a holy hand do filho do hôme enquanto exclama "fé em deus!" e segura a perna inválida com a outra mão. Ao fundo, Marcelo Rossi cantava Segura na mão de deus e vai.

palpite furado

Estou fazendo com o bígui bróder o mesmo que fiz com Tropa de Elite. Não assito, mas dou pitaco que é uma beleza, entro na discussão, defendo gente de cuja índole sei porra nenhuma e avacalho sem medo qualquer tripulante da nave-mãe (valeu, Bial), porque, enfim, a chance de eu estar sendo injusta é quase nula. Mas pra falar com propriedade aqui in the office amanhã de manhã até vou fazer um esforço e tantar assistir ao paredón hoje. Não que eu ache que não valha a pena acompanhar o programa, pelo contrário, eu adoro sentir vergonha alheia e sou totalmente sádica, mas é que não consigo lutar contra o magnetismo do boteco mesmo.

Só que eu sou tão boa em julgar as pessoas sem conhecer (ato falho) que - néee, Cecília? - fui a primeira a cantar a pedra sobre a orientação sexual do tal psiquiatra psicótico de presidente prudente. E tudo isso baseada apenas em uma matéria do Terra, portal sobre o qual não falarei palavra pra não comprometer, mas vocês compreendem bem.

Acho que sai a Jaque!

Agora, sobre esse filme eu não darei palpite furado algum antes de assistir. Até confesso que se rolar de ser um monstro de fogo mesmo, eu meio que frustro, mas não tenho dúvidas de que essa turminha do barulho de diretores e produtores vai me fazer acreditar que o mestre das fagulhas existe e está vindo buscar minha alma.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

por favoooooooorrrrr...

...alguém adota o gato siamês abandonado leeeeeeeendo pelo qual eu passo todos os dias e me dóooooi o coração saber que está passando fome e à mercê das pessoas de mau coração e pulgas e carrapatos e pestes!

abóbo-me

Esses dias uma pessoa de meu convívio diário, e que não é minha mãe, nem minhas irmãs, nem eu mesma, olhou pra mim e disse com uma sinceridade avassaladora:

- Tu é uma das pessoas mais loucas que eu conheço.

Assim, sem ponto de exclamação nem nada. Não foi um elogio (tem gente que acha total cool se fazer de desequilibrado, vai saber), não foi um xingamento (do estilo nunca mais vou te levar a sério, retardada), foi uma constatação.

Ao contrário da maioria das adolescentes do orkut, não tenho orgulho de contar isso pra vocês e não me sentiria confortável ostentando o título de desmiolada. Só que preciso compartilhar pra que meu seleto público me diga whyyyyyy alguém falaria uma coisa dessas pra mim.

Seria porque...


a) Faltou aquela visitinha básica ao São Pedro
b) Faltou ypioca
c) Faltou diversão
d) Faltou o humor e a reclamação da repartição!


*********************

E falando em adolescentes do orkut, vocês já viram o texto a seguir no perfil de alguma piriguete?


Ch-ch-check it out!

“Gostou??? Pega senha... Pegou senha?? Final da fila... Final da fila?? Espera tua vez... Chegou tua vez???Aproveita... Aproveito?? Dá valor... Não deu valor?? Abriu pra concorrência... Não me quer?? Tem quem queira...Quer de novo?? Desculpa, figurinha repitida não completa álbum...Me odeia??? Tente ser melhor q eu!”


Não é um primor de elegância e auto-suficiência? Não é o neo-feminismo pulsando no coração das jovens brasileiras? Não te comove ver as piriguetezinhas se dando o devido valor? Será que eu consigo continuar com esse sarcasmo por muito tempo?

Bleeeerghss

Por isso que eu digo que o orkut me deprime.

Unicelular

Apresento-lhes um protozoário:

TCHARAM!


Inspirem-se em sua falta de complexidade.

Oráculo diz que esse é o Butão


E eu digo: ai ai...

sábado, 12 de janeiro de 2008

seriedade pra quê?

Estava comportadérrima escrevendo minha monografia a essa hora da madrugada quando, num momento CABÍVEL, juro, quase citei:

...como afirmou Vanucci (2006), a África do Sul é logo ali!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

despronunciamento

Fechamento de guichê na repartição é que nem celebridade na cadeia, né não? Não completaram-se 48 horas ainda e eu já me sinto livre e de consciência limpa pra voltar a barbarizar.

Amei essa demonstração de afeto por parte de meus fãs. Melhor que isso, só se vocês desmaiarem quando me virem na rua (gracias pela inspiração, Posh).

Ao contrário do que dizem as más línguas semi-cariocas, não anunciei esse mísero feriado unicamente pra CAUSAR. Se eu realmente quisesse comover as massas, teria usado a minha pulsante véia drama queen. Anunciaria que pequeno répti está respirando por aparelhos e exigiria uma mobilização em praça pública, rezas e oferendas para que ele não batesse as botas.

É calaro que um dia isso vai acontecer, preparem seus corações. E mesmo com aviso prévio, será traumático, garanto.

Retornamos à programação normal.

Qual é a música, Pablo?

* Não sei quem é o novo DJ da Cimentolândia, mas acho que ele resolveu dar um UP no ambiente. De uns tempos pra cá as musiquinhas que tocam pelos corredores (existiriam elas quando cheguei?) têm me surpreendido constantemente. Agora mesmo tava tocando Placebo. Juro.


* Então que além de eu ser por fora dos hits do verão porque a vida quis assim, agora é por livre arbítrio mesmo. Depois que surrupiei o celular de mami para substituir meu falecido, passei a ouvir radinho FM pelas ruas, coisa que não faço desde os 13 anos. Até semana passada eu curtia ouvir o barulho da vida borbulhando pelas ruas (poética), mas agora começo a achar a desordem cotidiana unicamente irritante (velha) e nada curiosa. Nem as bobagens que o povo fala capturadas espontaneamente me interessam mais, nem mesmo os furtivos diálogos que os doidos-varridos e carentes insistem em travar comigo e me rendiam histórias para essa birosca. Aí os fones de ouvido viraram uma questão de sobrevivência desde que minha véia sociopata está a solta. Por mais que seja vergonhoso (e o que aqui não é, afinal?), admito que sempre me pego na tampinha a escutar a Rrrrádio Continental ou a Antena 1 (decrépita). Abobo-me com isso, mas é inevitável. Entre escutar as músicas que sempre me empapuçaram de tão bregas e chatas e ouvir os hits que embalam a galerinha sapeca dos dias de hoje, escolho a primeira opçã.


* Preciso de um MP3 Player pra que eu mesma possa escolher quais antiguidades que escutarei no balanço do busão.


* Toda festa que vou, amaldiçôo o DJ por 80% de sua seleção musical.


* É impressão minha ou os postes andam mijando nos cachórros?

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

pronunciamento

Well, well, well

Depois de passar a terça-feira inteira aloprando e provavelmente perdendo amigos, retorno só pra avisar que a repartição irá fechar o guichê por alguns dias, mas deve retornar em breve.

Ainda sobre os animais

E então enquanto eu avacalhava loucamente os que não gostam de gatos me lembrei do vasto clube dos adoradores de cães. Um terço deles simplesmente adora os cães, beleza. Outra parte adora cães e odeia gatos. Desse terço, metade odeia gato por motivos razoáveis, a outra metade são os imbecis citados abaixo. O último grupo de adoradores de cães também é formado por dementes, mas a loucura é outra.

Parêntese: Confesso que tenho preferência por bichanos (será que deu pra notar?) mas eu realmente curto cães. Já tive vários, salvei alguns das ruas, roubei o da minha madrasta porque ela tratava mal...Enfim. Eu gosto bastante de cachorro e pretendo ter mais quando puder. Fecha.

O último grupo dos malucos por cães é formado por pessoas como Simon Cowell. O jurado do American Idol, que tem uma grana preta estimada em 200 milhões de doletas, resolveu deixar quase toda sua fortuna para seus pooddles. Sabe por que? Porque ele quer que eles sejam os totozinhos mais ricos de Malibu. Hei, Simon, vai tomar no cu!

Olha, nem vou entrar no mérito da questão da distribuição de renda, das pessoas que passam fome e tudo mais. Até porque isso aqui é uma repartição e lugar de assunto sério é no boteco. Mas, meu, deixar dinheiro pros cachorros? Eu sei que ele não é o primeiro nem o último a fazer uma coisa grotesca dessas, mas ele é a bola da vez, então lá vai.

Meu caro Simon, eu detesto ter que dizer essas palavras tão duras, mas cães não sabem o que é dinheiro. Apesar da incrível capacidade que têm seus animaizinhos de adivinhar quando você está blue e do fato de lhe fazerem companhia em momentos difíceis, eles não conseguiriam administrar a sua fortuna. E, olha, já que você parece realmente não querer fazer algo que preste com seus milhões ou mesmo deixar para quem faria bom uso, sugiro que você gaste como se não houvesse amanhã. Porque ter grana e não distribuir e nem gastar, é a prova de que você é um dos piores tipos de pessoas que existem, é medíocre e mesquinho. Então já que você não tem um legado, uma família cujo futuro poderia lhe preocupar (ou tem e ignora?), afirmo que preferia lhe ver fazendo orgias, comprando ilhas, investindo em pesquisas científicas sem futuro, planejando a dominação mundial. Garanto que as pessoas que nunca terão o que sobrar de seus 200 milhões quando você morrer, ou mesmo nunca terão o equivalente a uma pequena fração de sua fortuna, ficarão satisfeitas em pensar que pelo menos UMA pessoa aproveitou tal quantidade de dinheiro. Porque, bem, você poderia pagar para uma pessoa que goste de animais para que ela garanta que eles terão a melhor vida que um cão pode ter – e não a que você acha que gostaria de ter se quadrúpede fosse – e mais umas cinco pra fiscaliza-la que ainda ia sobrar uma nota, sem dúvida. Porque assim como os que acham que gatos são traiçoeiros, existem os que, como você, acham que cães são tão fúteis quanto seus donos, e que adoram acumular riquezas. Eu não sou especialista em comportamento animal, mas posso afirmar com propriedade que, para um cachorro, rolar em notas de dólar ou em um bolo de lixo seco a sensação é a mesma.

Sobre os animais

Ontem falava com minha irmã número 2 sobre a relação seres humanos – animais domésticos depois de termos interagido com um gatinho abandonado no caminho pra casa. Então lembrei da quantidade de asneiras que eu ouço de quem não gosta de gatos, como coisas do tipo: gato é um animal traiçoeiro.

Aviso: se você tem o coração fraco ou não gosta tanto de mim a ponto de relevar algumas palavras grosseiras e ofensas quase gratuitas, sugiro que retire-se.

Bom, se vocês querem se referir a algo como animal traiçoeiro, refiram-se, sei lá, às suas sogras ou aos participantes do Big Brother. Porque juro que não consigo entender o que passa na cabeça de alguém que se propõe a fazer tal tipo de julgamento de caráter com relação a um animal. Sério, se eu fosse um pouco menos educada, chamaria a todos de carentes de afeto e ignorantes, mas não o farei. Vou me ater a questionar de onde um ser humano tira essa idéia. Não porque eu queira refutar a teoria, mas simplesmente porque tal coisa não pode existir. Gente, na boa, é um GATO. Não é possível que alguém queira analisar um animal, julgar e rotular segundo os preceitos da conduta humana. Sério, isso é o fim da estupidez.

Olha, eu sou daquelas esquizofrênicas que conversa com o gato e jura que ele responde (um dia faço uma demonstração) e ainda assim me sinto no total direito de chamar de louco o próximo que me vier com essa história de que bichanos são ardilosos. Porque é aí que reside a diferença, né? Uma coisa sou eu aloprando com meu gato em casa, outra é um idiota chutando/matando/maltratando o bicho porque tem certeza que ele é baita traíra e quer lhe ver pelas costas. A onda do momento é loucura consciente, né não? Mas o que não sai de moda mesmo é um pouco de noção.

Sobre o vácuo

Aí hoje eu inventei de dar aquela zapeada marota ao meio-dia, aproveitando que não tinha ninguém na baia e na esperança de finalmente escolher o programa pano de fundo pro meu almoço solitário. Sim, lá em casa fazemos todas as refeições diante da TV e não temos mesa de jantar. Aliás, não temos mesa. Enfim. Aí eu passei pelo Multishow e, como sempre, tava dando TVZ. Sério, não sei se é puro azar, mas nunca passei por ali e tava passando outra coisa. Bem, eu to por fora, né? Conheço nada dos hits do verão. Aí assisti a dois clipes pra me interar e foi suficiente pra eu preferir a reprise de uma série que eu achava que não acompanhava, mas acho que já vi todos os episódios, whatever.

O primeiro clipe era da Avril e, graças à minha irmã número 3, eu já vi até de trás pra frente e não é sobre ele que eu quero falar. Próximo! Então começou um que eu nem peguei os créditos iniciais porque tava catando coisas em outros canais ainda. Mas logo vi que era uma dessas beyoncetes, semi-nua, gemendo alguma coisa enquanto rolava no colchão. Bem, eu não tenho absolutamente nada contra esse pessoal da turma dos manos americanos andar sempre pelado porque, enfim, acho digno a pessoa mostrar o que tem de melhor, né? Se em seus lugares e podendo estivesse, faria o mesmo. Mas aí eu comecei a prestar atenção na letra. Sabe o vácuo?

Olha, eu acho até besta essa coisa de querer profundidade em tudo que é canção, ta ligado? Isso não me incomoda. Não tem uma aí que canta sobre seu guarda-chuva e fez mó sucesso? Bom, eu não suporto a música, mas entendo a massa enlouquecida pela sombrinha da Rihanna e até sei que a canção tem seu valor, gruda na cabeça, é boa de dançar e tals. Tipo, é a proposta, né? Mas aí me vem a fulaninha falando de amor com uma música que, meu, ainda não descobri qual é a função dela no planeta. Porque é um aglomerado de frase idiota sem sentido algum, não é de dançar – e assim a moça não pode mostrar todo o seu talento – e nem é baladinha. Sabe o nada?

Sei lá, eu tinha a nítida impressão que esse tipo de música que bomba na Jovem Pan não tem o intuito de ser um rio de contiúdo poético, mas sim de ter uma batida bacana, umas firulinhas muderrnas, um vocal feminino daqueles bem irritantes e um rapper famoso falando coisas sem sentido no meio. Tudo que a geral gosta. E mesmo eu preferindo escutar a narração da bíblia pelo Cid Moreira a esse tipo de coisa, acho que a grande maioria dessas músicas cumpre seu papel nessa vida. Só que dessa vez me deixaram intrigada. Porque, gente, a música é da Nicole Scherzinger.

- What the fuck?

Nicole Scherzinger que, apesar de ter esse nome tão complexo, já é suuuuucesso no Brasil e no mundo porque era (ou ainda é?) vocalista das Pussycat Dolls - e essas eu sei que todos vocês conhecem. Imagino eu que ela esteja se lançando em carreira solo e agora queira ser levada a sério. Nicole, Nicole...Acho que perdeste o fio da meada. Gente, uma pessoa que fez um puta sucesso com uma música que perguntava pros rapazes se eles não queriam que suas respectivas fossem putas como ela agora me vem com uma musiquinha sem graça ou razão dessas e quer continuar no topo? Porque apesar da temática bitch assumida ser mais batida que a cara do Stallone nos filmes do Rocky, a gente tem que respeitar quem ainda consegue ganhar rios de dinheiro com isso, né?

Bom, vocês continuam não sabendo do que estou falando, então vou tacar a letra aqui, que é o máximo que o pense bem me permite. Aí vocês podem ver que essa tosquice toda, no mínimo, merecia uma intervenção sonora, sei lá, do Timbaland pra comover a massa e dar aquela equilibrada. Quando puderem, ouçam, mas longe de objetos cortantes porque o impulso suicida pode ser letal. Ah! E atentem como foram necessárias TRÊS pessoas pra compor Baby Love. Me acabo com os lalalas e as repetições pra preencher o espaço, digo, como recurso lúdico.


Baby Love
Nicole Scherzinger

Composição: Nicole Scherzinger / Kara DioGuardi / Keith Harris

(Feat Will.I.Am)

I remember like it was yesterday
First kiss and I knew you changed the game
You have me, exactly, well you want it,
And I'm on it
And I ain't ever gonna let you get away
Holdin' hands never made me feel this way
So special, boy it's your, your smile
We so in love(love)
La la la la
Yeah
We so in love
La la la la la

And I just can't get enough
Of your la la la la love
Yeah we so in love, love
I want you to know
You are my baby love, my baby love
You make the sun come up
Oh boy (oh boy)
You're my every, everything that
I could ever dream ofYou are my baby love, my baby love
You make the sun come up
Oh boy (oh boy)
You're my every, every, every, everything


Been a minute and we still holding it down
Butterflies every time you come around
You make me, so crazyIt's crazy, oh baby

And I don't ever wanna be with no one else
You're the only one that ever made me melt
You're special, boy it's your, your style
We so in love

La la la la
Yeah
We so in love
La la la la la
And I just can't get enough
Of your la la la la love
Yeah it's all I'm thinking of
Love, love

I want you to know
You are my baby love, my baby love
You make the sun come up
Oh boy (oh boy)
You're my every, everything that
I could ever dream of
You are my baby love, my baby love
You make the sun come up
Oh boy (oh boy)
You're my every, everything that
I could ever dream of
You are my baby love, my baby love
You make the sun come up
Oh boy (oh boy)
You're my every, everything that
I could ever dream of
You are my baby love, my baby love

Fiquei com pena no início mas fui obrigada a dar um cortaço aleatório na letra porque, bem, tem mais uns quinze parágrafos todos iguais e eu sei que vocês não chegaram nem no segundo.

sabotagem II

Estava eu juntando uns trocados pra minha dose diária de narcóticos quando me deparo com uma moeda de UM REAU no mínimo estranha.

Não acreditei.




Qual a PRÓBABILIDADE de, em menos de um mês, outra moedinha falsificada cair nas mãos de uma pessoa que guarda sua falsificação como o amuleto da sorte estilo Tio Patinhas?

Piada, né?
Piada mesmo, pode rir da minha cara. A pessoa esperta aqui desconhece o significado de moeda comemorativa e jurou que era outra obra de um falsário qualquer de poucas ambições. Na verdade, a minha moedinha esquisita é uma edição em homenagem ao centenário de JK e blabla...quem se importa?

Um bando de mané se importa!

Descobri que tem gente vendendo a cinco pilas moedas iguais a essa no Mercado Livre. Rá! Mais um pé de coelho pra minha coleção. E esse vai valorizar horrores, podes crer. Daqui a alguns anos (quando fizerem mais uma minissérie com o Capitão Nascimento interpretando todas as fases e faces de Juju) isso aqui vai valer milhões. Ta, ok, no máximo dez pilas. Mas já é um lucrão, vai dizer?

Aprendam comigo, meliantes sem futuro.

quiz!

Você nota que você está ficando velho quando:

a) reclama de som alto em festa
b) precisa explicar as coisas com um “isso não é do seu tempo”


Você nota que está ficando totalmente velho quando:

a) um amigo começa a tocar bossa nova e automaticamente, sem pensar, começa a se balançar de um lado pro outro e bater palminhas como a sua bisavó fazia.
b) perde a vergonha de assumir todas as suas rabugices e ainda tem orgulho de todas elas


Você nota que está ficando, além de velho, totalmente chato quando:

a) chega à conclusão de são muito poucas as pessoas com quem ainda perde seu tempo ou tem o mínimo de paciência
b) se propõe a contar quantas pessoas ainda pretende conhecer e gostar pro resto da vida e o número encontrado é relativamente pequeno

Você nota que está ficando velho, porém totalmente consciente e quiçá se transformando num poço de sapiência quando:

a) não consegue escolher entre as alternativas desse quiz
b) continua sem conseguir escolher e acha tudo isso muito engraçado

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

amadora

Acabo de chamar um senhor de senhora ao telefone...



Só pra compartilhar.

=D

Espera só até eu ganhar minha bola quadrada...



sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

apresente-se a defesa

Então tá!

Num momento totalmente surtado de tentar valer a pena-ê-ê o meu encontro com subcelebrities no rweeow boundah de xaneirow (né, governador do futuro?), resolvi sair em defesa do amigo aí de baixo, o Ricardo Zafir Deppafteracidrain Mionzinho Tozzi.

Calaro que foi um sacrifício só, porque, cês sabem, né? Eu não costumo ter vergonha das coisas esdrúxulas que eu procuro no gooooogle, e elas costumam ser beeeem idiotas, mas hoje eu bati o recorde. Assim como não costumo ficar acanhada na hora de me queimar online aqui no pequeno répti, mas esse momento está sendo de imensa dificuldade. Ok, admito pela enésima vez: o rapaz não é um gênio.




Really!

Ao mesmo tempo eu questiono: quem se importa?

Historinha: há algumas semanas, conversando com uma amiga e debatendo sobre, éamm hmm, ta, homens, enfim. E, assim, fazendo uma análise qualitativa em uma amostragem previamente determinada pela experiência, acabamos concluindo que, hoje em dia, ta mais valorizada a saúde do que o cérebro, if you know what I mean. E mesmo se vocês don’t know, não falávamos apenas de razões safadinhas relacionadas à putaria. Really. Então eu resolvi que, além de partir desse princípio filosófico ninfomaníaco quase beirando a tiazona tarada pra defender o rapaz, que é praticamente o que resta, também irei exaltar as características becel lifestyle de Ricardo. Coisa que eu tenho admirado horrores ultimamente porque essa vida saudável é tudo que nunca terei.

Comecemos. Em tópicos pra parecer mais coisa. Heh

- Ele faz natação! Já contei pra vocês meu “problema” com nadadores? Não, né? Podemos falar sobre isso numa próxima vez.



- Ele tem cães e ama seus cães. Ok, eu prefiro gatos e amo meu gato. Mas acho que meio que equivale, porque apesar de ser totalmente medrosa com relação à pequenos roedores, acho lindo que as pessoas amem os animais, até mesmo (eca) hamsters. E eu já tive milhões de cachorros e salvei vários das ruas antes de morar em um micro-apartamento. Ponto pra ele. E pra mim também, claro.



- Ele era um executivo de suuuuuucesso antes da ‘fama’. Ganhava mó nota (imagino eu) como diretor da Câmara Americana de Comércio de São Paulo. Duvida?



- Aí eu pensei: deve ser uma questão de só trabalhar um lado do cérebro, tipo, deve raciocinar em código binário ou em cifrões, por isso a cara de paspalho e tal. Mas acreditam que ele é artista plástico? E isso explica a cara de louco além garantir um ponto extra.



- Ele quer ter milhões de filhos. Adooouuro milhões de filhos. Acho até que é problema genético, porque na minha família todo mundo tem seu próprio time de handball.



- Ele até parece levemente, ahn, afeminado, mas não é. E como prova disso, foi um dos primeiros a ser eliminado na Dança dos Famosos do Faustão em uma edição aleatória. Definitivo.

Então, dárlin ricky, acha que fui uma boa adevogada procê?



Brigada, amigaaaa!!



De nada!


Agora dá licença que a semana acabou!


quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

revelação

Bem, as especulações já foram longe demais. Eu falei que até poderia decepcionar a geral com a revelação do bonitón, mas nem tanto, néam? LF, meu amor, tu acha merrrrmo que eu cheguei no ponto de desespero de dizer que o TUCO é um cara altamente fazível e talentoso? Não, né? =P

Mas em vez de falar do que não é, bora mostrar o que é. Confesso que estava tendo dificuldade em encontrar fotos que prestassem do rapaz, porque descobri que ele meio que, ahnnn, parece muito mongol nas fotos. Pronto, falei. Só que o oráculo não me deixa na mão e eu descobri um fotolog de um fan que me poupou alto trabalho de procurar indecências e censurar e tals. Aí coloquei todas as versões do rapaz aí embaixo.


Tem Ricardo Tozzi pagando de bicheiro, brincando com um sortudo cãozinho na piscina, vestido de caipira (alguém aí tem fetiche por caipira? me veio isso na cabeça agora, mas não consigo entender whyyyyy), fazendo o freddie mercury, superexpressivo numa vibe “ui, não faz assim!”, num close com a clássica cara de miopia-sexy e com a ex-namorada, bem mais famosa do que ele, por acaso. Divirtam-se, RAPAZES.























As alegrias que a cimentolândia me dá...

Tava ali na frente fumando um inocente cigarrito quando um tiozinho da portaria - com quem nunca tinha trocado meia palavra em todos esses anos nessa indústria vital, importante - veio me contar que, quando era jovenzinho e frequentava bailes, ele e seus amigos surrupiavam e tomavam cachaça de batuque de encruzilhada.

Quase desfaleci com essa. Não pela atitude alcoólatra, que parece sensata, visto que evita desperdícios, mas pela iniciativa de me contar isso. Não sei se foi minha constante cara de ressaca que incentivou o tio a compartilhar comigo a experiência, mas vou aproveitar minha vibe confessinário alcoólico pra perguntar para meu vasto público:

Que loucuras vocês já fizeram por amor? À cachaça, naturalmente...

TEMPO!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Não sei fazer suspense quando entediada estou...

Bem, aí estão então algumas das celebridades com quem (grande bosta) topei pelas ruas do rweeow:
How you doin'?

Em um dos meus vários ex-empregos, um superior disse certa vez que entrevistou esse senhor e passou mal com a fedentina do homem. E que horas depois da entrevista, no show, ele ainda usava a mesma vestimenta encardida. Bem, Oswaldo Montenegro podia estar num dia problemático, né? Não vamos julga-lo, então, injustamente. Só achei digno compartilhar esse dado com a galera.



constrangimento?



Sua companheira, Paloma Duarte, A.K.A Zilú do Zezé antes do terrível acidente, estava ao seu lado no calçadão de Copacabana. Quem a viu de frente disse que ela é bem bonita alive. Isso não interessa pra ninguém, mas eu precisava me redimir com o casal.






Gabriel Braga Nunes (à esquerda na foto) não gostou nadicas de ser chamado de anônimo durante um programa sexual e transformou todo seu amor em ódio em poucos segundos. Olha, preciso confessar que alive ele até é bem bonitinho, assim, na penumbra e calado. Por esse relevante motivo devo dizer que ele é famoso, sim senhor! Duvidam? Pois saibam que ele pode ser visto diariamente na superprodução Caminhos do Coração da Rede Record. Aquela novela super séria e com roteiro magnífico que trata dos X-Men do terceiro mundo. Saca mutantes tais como criança com asa de galinha, chupa-cabra, menino-cachorro-do-mato e Preta Gil? Esses aí.


Ao lado do célebre artista está Angélica/Diego Castro, que é o mesmo travesti que foi agredida pelo rapazotes de Malhação há alguns meses. Será que ela é uma espécie de justiceiro que sai por aí tacando as duras verdades na cara dos deslumbrados? Pense nisso.

sobre as dúvidas

Amei essa histeria toda*. E amei mais ainda o fato de terem sido os rapazes os primeiros de-ses-pe-ra-dos pra saber quem é o tal bonitón. Aliás, únicos desesperados. Porque as meninas, naturalmente interessadas na totalidade dos fatos, querem saber o nome de todos os envolvidos. Deixarei quicando as insinuações sobre a natureza do interésse de vocês, boys. Na parceria.

Até acho que pode rolar uma decepção na geral, mas pouco me importo porque estou convicta das minhas afirmações e tenho testemunhas que concordam comigo. Então quando chegar em casa (local onde posso abrir tranqüila as fotos do rapaz em trajes menores) eu posto uma imagem dele, como nome e RG. E aproveito e mostro também o fedido, a herdeira e o espanca-traveco.

Fé em deus, hein, pessoal?




* cinco pessoas, um recorde no pequeno répti.

Subcelebrities

Uma viagem à globolandia não poderia estar completa se eu não tivesse topado com subcelebridades emergentes pelas ruas, não concordam?

Pois bem, quase desisti desse fetiche brega até que nos meus últimos instantes na cidade onde Silvio Santos veio ao mundo me satisfiz com um momento tietagem intimista.

Digamos que até a noite de ontem eu tinha topado apenas com um casal formado por uma atriz de linhagem global mas que agora atua sabe deus onde e um cantor que, me disseram, não curte tomar banho (me disseram, eu não cheirei o senhor pra confirmar) e um outro ex-grobo que andou se envolvendo num escândalos com um travesti. Mas esse não é o mau cliente que espancou e roubou a bolsa. Esse é o que queria matar o/a acompanhante só porque ele/ela disse, com a maior calma e serenidade, que era uma bobagem o jovem artista se estressar com a possibilidade de o encontro dos dois vazar na mídia, afinal, ele nem famoso era. Pausa.

Aahahahahahhahahahahahahahaahahahahhaha

Ai ai

Não me canso de rir dessa história. O cara foi bancar uma de celebridade pra cima do travesti e teve o ego superinflado destruído em dois toques com a maior classe do mundo. Esse é o dolorido tapa da luva da verdade. Achei super fino. Sério. Mas aí ele perdeu as estribeiras e partiu pra agressão. É, pensando bem, acho que eu também poderia ficar ofendida se alguém viesse com uns papos de que eu não sou famosa. Desaforo.

Enfim, essa trupe de decadentes não me serviria pra contar vantagem pras amigas, néam?

Mas aí ontem à noite compartilhei do mesmo ambiente com ator ainda global realmente bem apessoado, pra não dizer altamente fazível. Assim, não dei muito na cara porque não é todo mundo que merece a honra da direção do meu olhar e também não fico enchendo a bolinha de ninguém totalmente grátis, mas dei uma espiada geral e o moço realmente parece fazer jus ao talento sugerido quando saracoteava de roupinha colada total gay na dança do gelo (?) do faustão.

Demorô!

Mas voltei completamente tomada pela inspiração. A ponto de ignorar a gramática em prol da emoção. Perceberam?

Bem, depois de adquirir uma estranha fixação por ícones humanóides, me tornar figurante em partidas de pólo aquático e de participar de bizarra jogatina em um aeroporto, retornei à repartição para dividir com meus milhões de leitores um pouco da diversão reveionística na globolândia.




Primeiramente gostaria de agradecer aos bróderrs cariocas pelas toneladas de diversão e piadas infames oferecidas durante nossa estadia e, principalmente, pela boa vontade de se tornarem choferes e guias turísticos de um bando de gaúchos vagabundos. Gostaria de dizer a vocês que ofereceríamos os mesmos serviços se em Porto Alegre vocês estivessem, mas estaria mentindo. Dois motivos: não temos carros e nossa cidade não tem pontos turísticos e/ou interessantes. Fora isso, fica o recado: valeu, merrrrmão, currtimuish pa caramba merrrrmo.

Então, para os que queriam saber sobre minha primeira experiência aérea (Cecília, essa é pra você), digo que curti horrores a decolagem, não percebi a travessia porque estava ocupadíssima me acabando de rir e quase desfaleci no pouso. Não por medo, mas porque meus tímpanos ficaram a ponto de se destroçarem, tamanha a dooooorrr que senti. Sério. Para demonstrar meu sofrimento, permitam-me propor um exercício de mentalização: imaginem que vocês são um cachorro. Um cãozinho jovem, com audição privilegiada. Agora imaginem que tem um bando de escoceses malucos dançando e tocando gaitas de fole loucamente bem nas orelhas de vocês. Durante 20 minutos. Vocês sobreviveram? (enquanto cãezinhos, claro). Não, né? Pois eu passei por essa e estou aqui pra contar a história.

A respeito disso, meus experientes amigos sugeriram que na viagem de retorno eu mascasse chiclete, que ajudou muito pouco, mas pelo menos distraiu, e baixar a cabeça. Devo dizer que ainda que eu estivesse disposta a passar tal vergonha, não teria sido possível ficar em tal posição simplesmente porque eu estava impedida de me mover. Cara, na volta eu estava no último assento do aeroplano e não pude deixar de crer que estaria mais confortável sentada na privada do avião. Porque, meu, não podia nem abrir os braços nem mexer as pernas. Nem virar pra direita. Nada. E ainda estava amassada com um casal de gremistas! Aí não consegui nem dormir direito, porque passei a viagem inteira com o focinho colado na janela e apoiado no braço que tinha um mínimo de movimento. Saí do avião completamente torta pra esquerda, mas com muita finesse, claro.


Com o tempo (de cinco e cinco minutos) vou lembrar de vários momentos fantáishticush do feriadón pra compartilhar com meus fãs e aí eu retorno aqui na birosca pra contar. Por enquanto, vou deixar um mapinha lúdico do Rio para que eu e todos possam entender porque essa é a única cidade onde o sul fica no nordeste.











Fé em deus!!