terça-feira, 24 de março de 2009

reclamação/retratação

Se tem uma coisa em que eu queria ser melhor sucedida é na minha relação com o celular. Porque, sério, é inacreditável. Toda vez que eu saio da frente do guichê pra ir no banheiro meu celular toca. Na sala, lógico, enquanto eu estou pelos corredores da repartição. Aí eu volto e tem chamada não atendida. Muitas vezes números desconhecidos, muitas vezes interurbanos. Aliás, acho que meu pai me ligou ontem (ligou?) e eu não atendi porque tava no banheiro.  

Também sou campeã internacional de deixar o celular no silencioso/mudo/estado vegetativo totalmente sem querer. Aí eventualmente eu olho e vejo que por dois minutos eu deixei de atender o lance que tava na minha fuça, piscando, mas sem se mover ou fazer qualquer barulho. 

Nunca encontro o celular na minha bolsa a tempo, mesmo quando eu to com o fone na orelha e ouço tocar desde o princípio. Às vezes me ligam quando eu to entrando no ônibus e eu não consigo subir carregando mochila, fios, cartão do tri interminável, eu mesma e o anexo e ainda atender ao telefone simultaneamente. 

Ah! Também deixo o celular no andar de cima lá em casa, ouço tocar de baixo e ou não chego ou desisto antes de tentar. Outras vezes nem ouço. Quase sempre toca o telefone quando eu to no banho. 

É comum tocar o telefone quando eu to dormindo, mas aí eu atendo e falo. Converso mó tempão. Mas isso não quer dizer que eu tenha acordado. Aí no outro dia eu não lembro de nada. Creio que ao menos a pessoa do outro lado se divirta já que útil não há de ser. 

Isso é só pra dizer pra ti, querido leitor, que se eu não te atendi não é porque não te amo mais. O problema não é você, sou eu. E meu telefone, naturalmente. Por isso que, sempre que eu posso, jogo ele pra se espatifar no chão e ainda faço parecer um acidente. 

Um comentário:

Joaquim Silva disse...

Sempre soube que tu me amava.

=]