domingo, 18 de maio de 2008

não me canso!


Graças ao Fail Blog, nossa atual e inesgotável fonte de palhaçada, acabei concluindo que, talvez não pelos motivos inicialmente pretendidos, os palhaços são mesmo uma eterna e inesgotável fonte de gargalhadas.

Aliás, agora fiquei deveras curiosa. Quando eu puder parar de pesquisar coisas que importam (ou pelo menos aparentam importar), vou me dedicar a palhaçologia. Quero saber tudo sobre a origem dos palhaços e, quiçá, posso até criar uma nova religião. Delírios megalomaníacos (me perseguem, é patológico) à parte, tenho o fílingue de que a reação que os palhaços causam em mim é mais semelhante à idéia original do que o que pretendiam fazer (e falharam) os babacas Atchim & Espirro, por exemplo. O temível Bozo, no caso, seria um representante à altura da conduta e intenção primeiro palhaço que existiu. Resumindo: acho que a essência dos palhaços é, na verdade, essa mistura de pavor e riso desesperado combinado com um humor altamente sarcástico e irônico e, não, a suposta patetice e ingenuidade do palhaço que povoa o imaginário das crianças inocentes. Estaria eu superestimando a classe?

Ok, talvez eu não esteja inteiramente curada.

Me ocorreu agora que se meus chefes, professores e até mesmo papi e mami se dirigissem a mim ostentanto um nariz de bolota vermelho e roupas coloridas eu não seria capaz de questionar uma ordem/desaforo/castigo/tarefa em hipótese alguma. Abafa.

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