quarta-feira, 30 de julho de 2008

compareçam

linha editorial

Adooouro quando recebos presentes cibernéticos. Sabe quando alguém te manda um link com dizeres do tipo "lembrei-me de ti"? Adrenalina, né? Do clict até carregar o lance a gente fica com o coração na mão, curioso pra saber o que diabos fez alguém lembrar de ti.


Pois bem, ontem a Fafá lembrou de mim quando viu esse primor de suéter.





Né? A minha cara. E de pequeno répti também. Precisei compartilhar porque acho que tem "a ver" com nossas temáticas frequentes. E também porque achei de extremo bom gosto. Ou seja, esse pode ser o próximo presente de aniversário de um de vocês, leitores. Preparem seus corações.

terça-feira, 29 de julho de 2008

pensamento do dia

goofy is the new sexy




...


reflitam

pausa para um desabafo

Porra, São Pedro! Não fode!




Grata

segunda-feira, 28 de julho de 2008

pensamento do dia

Quando eu falo que toda a sorte de maluco fala comigo pela rua sobre absolutamente qualquer tema e sem motivo aparente não to exagerando. Há pouco, por exemplo, uma moradora de rua veio me contar que seu marido havia trocado ela por outro. Aí ela dizia: pô, deus colocou o homem e a mulher... Aí eu, munida das cores do arco-íris, disse: é verdade, mas se a pessoa quer aproveitar a diversidade, né? Mas ela tava indignada, porque gostava de homem, ué, e logo o marido dela foi gostar da mesma coisa? Realmente, é uma situação delicada. Sugeri que ela arranjasse outro, logo aparecia, porque esse, sabemos, é caso perdido. Mas ela tinha um plano mais complexo, disse: sabe o que eu vou fazer? Eu: ahn? Vou pegar o marido dele!

Ta aí uma reflexão que serve pra tudo na vida: cresce o leque de possibilidades, aumenta também a concorrência.

E eu me pergunto, por mera curiosidade com relação à existência: teria a famosa técnica do foco e biombo se perdido no tempo?

nomes

Olha, eu tenho um dos nomes mais comuns do Brasil. Na real, acho que o meu nome é o mais comum da minha geração, em um determinado recorte geográfico. Tá, é comum. Ponto. Só que eu sou supertolerante com nome esquisito, mesmo sabendo que talvez as crianças sejam zoadas na escola. Porque, né?, até aprecio uma criatividade. Mas se é pra ter nome diferente, que tenha, sei lá uma justificativa ou, no mínimo, uma sonoridade bacana ou um significado supimpa.

Acho que só celebridades sabem batizar filho de forma esquisita e com estilo. No Brasil, a onda é colocar os nomes mais simples, os nomes biblícos, João, Maria, Antônio, José e por aí vai. Nome de filho de celebridade nacional é sempre assim. Já as subcelebridades nacionais são mais ligadas nos nomes cafonas (a/c VF) com Ys, Ws e Xises. Vide Carla Perez e seus rebentos: Camilly Victoria e Victor Alexandre. Aliás, esses dias eu li uma matéria sobre um pessoal que trabalha no cartório. Eles estavam de saco cheio desses nomes cheios da balaca, que só vão dar trabalho pra pessoa batizada. Tipo, a criança vai ter que aprender a soletrar antes de escrever ou mesmo pronunciar o próprio nome. Aí no final do texto uma das atendentes registrou uma menina chamada Paula e desabafou: finalmente um nome diferente.

Tem nome que a gente ecuta e só consegue pensar: WHYYYYY? Tipo, não é possível que tenha alguma explicação. Sabe aqueles nomes que são claramente uma mistureba de sílabas que não se combinam de forma alguma? Aqueles nomes que nem gênero têm? Aqueles que não dá pra acreditar que a pessoa achou bonito? E que obviamente não pode ter sido uma homenagem a algum parente falecido, porque é um nome novo e moderno. É um nome dadaísta. Foram sorteando as letras, uma por uma, e deu no que deu. Ou ainda um nome superdemocrático, cada irmão escolheu um fonema e juntaram tudo. Só que as referências em geral são as piores, né? Aí no final fica um frankenstein de nome relativamente comum e não dá nem pra dizer que é de origem indígena, hippie, havaiano. Tipo, é só uma mistureba de nomes anteriormente criados em território nacional, da mesma forma, provavelmente. Tá, cansei de descrever, mas não vou dar exemplo porque não quero ser desrespeitosa com nossos milhões de leitores.

Então, tirando esses casos específicos, eu sou supertolerante mesmo com as esqusitices de celebridades internacionais. Porque, né?, que problema essa criança vai ter por causa do nome? Nenhum. Ser filho de celebridade já é um problema suficiente pra cobrir todas as áreas da existência. E mesmo que as pessoas falem super mal, acho até bonitinho o nome da Apple Martin, filha do Chris e da Gwyneth, e também acho simpático Coco, nome da filha da Courteney Cox e do David Arquette, embora pareça uma sigla pro nome da mãe, pensando bem. Olha que até os filhos da Posh e do Beckham eu perdôo. Tá, Cruz é bisonho, me pergunto se eles sabem uádehell é isso. Mas Brooklyn e Romeo é tranquilão. E os filhos da Angelina e do Brad? Todos têm razão de ser, né? Acho bonito a diversidade cultural se estender aos nomes das crianças. Tipo, obriga todas a saberem falar pelo menos uma palavra na língua materna dos irmãos. hehe. Ok, sem graça.

Mas aí eu tava agora vendo uma galeria de nomes esquisitos de filhos de celebridades e nem entraram todos esses aí, não. Pra vocês verem que eu não sou a única tolerante. Mas apareceram duas coisas que, meeeeu, não consigo perdoar. Observem:

Jason Lee, o cara que fez a fama na nossa adolescência com o clássico Mallrats e hoje é o Earl, de My Name is Earl, batizou seu pimpolho de: Pilot Inspektor Riesgraf Lee.

=O

Sério. Pra que isso? Não tem explicação. Mas, tá, com a finalidade de continuar a viver esse dia em paz, vamos considerar que Jason é comediante, enterteiner e pá. Tipo, essa é uma piada de longa duração. Deixemos passar. Mas aí o PIOR:

Jermaine Jackson, irmão de Michael, batizou sua filha de: Jermajesty Jackson.

Ai, gente, que breguice, que pobreza de espírito. É como se, sei lá, a Fergie batizasse uma filha de Fergalicious, sabe? Aliás, vou apostar nisso no futuro. A probabilidade é alta.

Por fim, essas celebridades não apareceram na galeria, mas acho super brega e sem criatividade os nomes dos filhos de Will Smith e da Jada Pinkett: Jaden e Willa. Reflitam.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

rasgaram a Edna

Não sei se alguém já viu um outdoor muito vergonhoso que tem ali na esquina da Aureliano com a Praia de Belas, feito para Edna. No dito anúncio, alguém pede desculpas para sua amada (a Edna, no caso), implora que ela volte e todo o contexto remete a certa cornitude envolvida. Não lembro muito bem os dizeres, mas posso afirmar que se houvesse trilha sonora, seria a versão de Amor Perfeito cantada por Babado Novo (combo dor de cotovelo + breguice). Bom, eu sempre achei que o cara que fez o anúncio tinha metido umas guampas na Edna (com todo o respeito) e se arrependido tão amargamente que perdeu o que lhe restava de senso do ridículo e resolveu se humilhar em público. Na minha concepção também, ele fracassou até nisso, porque a única pessoa que passa vergonha mesmo é a própria Edna, que aparece em tamanho sobrenatural à esquerda do texto, sorridente, aparentando uns 40 e poucos anos e talvez até estivesse um pouco alcoolizada à ocasião em que a foto foi capturada. Certo que ele, embriagado de amor, achou que a amada estava linda e adorável, como sempre, na dita fotografia, tanto que nem se prestou a photoshopá-la para expor sua imagem numa movimentada esquina da capital.

Enfim, na minha cabeça a história era exatamente essa, mas já começo a questionar minhas certezas depois do que vi e pensei hoje. Quando passei por ali, a Edna não estava mais lá. Mas só ela, porque o texto, a declaração, o fundo rosa-bebê, tudo continuava intacto. Alguém rasgou só o corpitcho de Edna no canto esquerdo do outdoor. Eu, sempre conclusiva, pensei: foi a própria! Só pode! Tenho cér-te-za!

Aí o grilo-falante me chamou e disse: péra lá! Como tu pode ter tanta certeza? O meu primeiro impulso foi responder que eu estou sempre certa (e vocês aqui do guichê sabem que eu sou mais confiável que o Walter Mercado e a Mãe Dinah juntos), mas aí eu refleti. Pois é, né? Existem outras possibilidades, embora eu não acredite em nenhuma delas. Pode ter sido algum desafeto da Edna, pode ter sido o próprio mandante do crime (crime = outdoor) após ter levado outro toco da amada, pode ter sido a concorrente da Edna, depois de ver que seu macho ainda vive pensando na ex. Pode ter sido a mãe da Edna, pode ter sido qualquer pessoa que não gostava de ter que olhar pra cara dela todo dia (juuuro que não fui eu!), pode ter sido um vândalo qualquer, ou alguém munido de grande senso estético. Não sabemos. São tantas possibilidades, tantas. Mas me atenho a uma apenas, simplesmente porque, desde o princípio, não pude crer que alguém se comovesse ou simpatizasse com aquele tipo de declaração.


Aí eu pergunto pra vocês: quem terá sido o responsável por estraçalhar a foto da Edna? Vocês têm alguma pista? Vocês acham que Edna pode ter gostado da declaração? Queria muito debater o tema.

domingo, 20 de julho de 2008

pela última vez

Quem frequenta esse guichê já está acostumado com essas ondas de assuntos que se repetem louca e obsessivamente na repartição. Pois bem, estou prestes a encerrar mais uma era no pequeno répti, a era de Vitor Fasano, o fake. Para fechar com chave de ouro esse rápido mas marcante reinado, deixo aqui uma belíssima e nada cafona entrevista concedida pelo ídolo mor do mundo twitteriano atualmente, nas últimas semanas, enfim, que me foi enviada por um fã. Como eu já havia dito e agora o dono desse blog que desconheço (ia) reiterou, o próprio Victor Fasano, original, é ainda melhor (e mais maluco) que o fake.

Bom, graças a deus, Victor (com o c de chique ali no meio) não tem twitter e nem está interessado em participar dessa pataquada, afinal não tem tranquilidade ou tempo disponíveis. A gente acha ótimo, Victor. De outra forma, já viu, né? Eu ainda levaria um tempo para abandonar o fake e mesmo antes de conseguir superá-lo, já estaria obcecada pelo original e esse seria o reinado mais confuso da cimentolândia porque ninguém mais saberia quem é quem, aí eu veneraria um e depois o outro, sem mais distingüir e, bem, obsessão boa e decente é aquela bem específica, né? Com essas coisas não se brinca ou generaliza. E o lado negro, sombrio e confuso da minha mente perturbada sempre pertenceu aos palhaços demoníacos e a eles. Respeito.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

cansei de editar

E não é que o serelepe Fasano fake já usou o "Divertido? Talvez" no twitter? Geeeeeente, só pode ser algum ex-namorado do Fasano carne e osso escrevendo nesse lance. Certeza!

altamente fasano tudo isso

Como andam dizendo por aí há hoooras (e eu me nego a enxergar a realidade), o meu amado twitter do Vitor Fasano é fake. Agora, o próprio foi dizer isso ao Ego.

Lendo a matéria, encontramos links para muitos outros twitters de mentirinha, como da musa Leila Lopes ou do expressivo Roberto Justus. Nenhum deles supera o do Fasano, calaro.

Mas, gente, realizem: o Fasano real não fala igualzinho ao fake? Fazendo perguntinhas pra si próprio e respondendo? Adoro. Acho que o Fasano de carne e osso precisa de um twitter já para concorrer com o Fasano virtual.


P.S.: o fake Fasano é tão serelepe que escreve Vitor e não Victor (chiqueessss), que seria o correto. Eu tinha percebido, mas achei que eu tava errada. Nota mental: eu NUNCA estou errada.

sem título

Esatava a caminho da cimentolândia hoje mais cedo (ainda) quando passei por uma distinta senhora, de seus 50 e poucos anos, usando uma camiseta com os seguintes dizeres: Carnaval 98 com Power Guido.

=O

Ai, gente, sério. Tá certo que esse é um dos trocadilhos/falsos cognatos (ahhaah, não resisti) mais batidos e sem graça do moooondo. Mas ver isso escrito na camiseta de uma senhorinha levando seu cocker (ai, de novo) spaniel pra passear, às 8h da madruga, muda toda a perspectiva. Ganhei a manhã.

Ah! Falando em Power, ontem voltei a me testar nas piscinas e, opa!, bati meu modesto recorde. Essa história de não fumar tá até rendendo. Mas preciso confessar que, depois de duas semanas de superação, comecei a ter súbitos desejos cigarrísticos. Bom, eu parei do nada, né? Não precisei me obrigar a não fumar mais, foi só uma coisa meio, "uh! enchi o saco". Mas eu sou adepta ferrenha do "não se reprima". Acho que não sei o que vou fazer quando a vontade incontrolável bater. Alguém aí quer dividir alguma história sobre largar vícios pra tentar manter o status do cigarro em baixa comigo?

Grata.

terça-feira, 15 de julho de 2008

no bus

Toda vez que eu passo na roleta do bus e aparece aquele PASSE, PAGANTE, ou mesmo vendo o PASSE, ESTUDANTE dos outros, na maquininha que conta e regula os passageiros, fico imaginando variações interessantes sobre essa frase. Imagino que seria deveeeras divertido se a máquina ganhasse vida própria e começasse a sacanear as pessoas dizendo coisas como:

Passe, tratante

Passe, farsante

Passe, meliante

Passe, elefante

E por aí vai...

Seguindo essa linha de raciocínio, rima e métrica, acho que seria ainda mais massa se a máquina resolvesse dar conselhos pros passageiros, tipo:

Passe triunfante

Passe saltitante

Passe confiante

Passe cambaleante

Também sou obrigada a dizer que acho meio caído (sem trocadilhos, ahn?) aquele PASSE, IDOSO. Acho que seria muito mais divertido se, quando os velhinhos passassem, a máquina dissesse Passe, gostoso! ao mesmo tempo em que a roleta desse uma batidinha marota nos traseiros dos vovôs. A-pos-to que eles iam gostar, seria quase como entrar na fonte da juventude.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A DATA

Uma galera me avisou do pequeno detalhe esquecido no post abaixo, mas eu não consegui acessar o fucking blogger o dia inteeeeiro pra arrumar e agora também não consigo editar porranenhuma e (argh!) pequeno répti está cansando minha beleza. Tudo de novo então, pra fazer sentido:

Festa dos Formandos da Fabico, no dia 18/07 (pegaram? 18/07) no Avohai.
Não ousem perguntar a HORA porqueisso não faz sentido. E quanto ao endereço, gooogleiem, preguiçosos.


Nada pessoal, não. Estou de cara é com a própria internet. Affe.

Alô, povão, agora é sério!

Depois de involuntariamente MENTIR pra vocês (e pra mim mesma, por que não?) sobre a festcheeenha dos formandos – e não ter avistado nem um único interessado, aliás – venho ao guichê novamente para convidá-los para uma festa que realmente existirá. E, dessa vez, controlarei minha verborragia e serei prática. Direto ao serviço, portanto:

WTF? = FESTA DOS FORMANDOS FABICANOS DO VOSSO CORAÇÃO


HOW MUCH? = 8 realitos

NO WAY! = parece que a festa se chama Fabico vai ao samba, cai no samba, curte samba ou algo muito parecido com isso, mas não tenho certeza. Enfim, parece que vai tocar samba.


O RLY? = Really! Atrações ainda serão confirmadas mas é tradição aqui no pequeno répti a gente dar os furos. De reportagem, claro.


E se vocês acham que eu, novamente, não divulgarei o lugar, saibam que até trouxe um convidado especial pra fazer essa mão.

Diz aí, Zé Ramalho, onde é que vai ser?





Avohai! Avohai....



Pegaram?
O local se chama Avohai.

Bom, todo mundo sabe onde é, né?

Tenham um bom dia!*



* desejo dirigido apenas aos que pretendem ir na festa, os outros podem arder num lago de fogo (a/c tia que vende cocada na Redenção)

terça-feira, 8 de julho de 2008

não foi dessa vez

E eu que ontem cheguei pronta pra abalar e conferir os resultados da minha abstinência cigarrística nas piscinas e fui frustradíssima por questões de vestuário? Acontece que minha indumentária usual estava sem condições no dia de ontem, devido a um pequeno acidente provocado pelo meu honorável gato, e eu apelei pro meu antigo traje de banho (heh, adoro essa expressão) para a aula, visto que não queria CABULAR de jeito nenhum. Cheguei psicótica na aula e a profe deve ter sentido a vibe, tanto que me colocou na raia mais rápida, que só tinha homem (atentem para esse detalhe, será importante no futuro), e eu fui, bem louca. Em geral eu tento me escapulir dessa porque, né?, eu não sou exatamente um Ian Thorpe e meus pulmões não são exatamente...ahn... saudáveis. Mas eu tava me achando e fui, decidida a ficar roxa, sem ar, à beira da morte, mas bater meu modesto recorde de metros/aula.

Parou por aí a empolgação. DUAS braçadas e eu fiquei praticamente nua porque o elástico do meu maiô, melhor dizendo, a ELASTICIDADE do meu maiô simplesmente desmaterializou-se de imediato e eu parei no meio da piscina segurando o que dava pra segurar e, por orgulho, decidi seguir pra frente e não voltar derrotada para meu ponto de origem. Aí uma colega da raia vizinha me ajudou a dar um nó gigante nas alças que, ok, ficaram no lugar. Mas aí puxando em cima a parte debaixo vem junto, né? E meu recatado traje ficou mó cavadão, quase pornográfico. Mas decidi continuar, parando em cada ponta pra desatolar o bendito (com o perdão da expressão chula, mas era isso mesmo) e não perdoando a administração do clube, que provavelmente tinha limpado a piscina, depois de cinco anos, ontem. Porque, meu, como tava límpida aquela água. E o bafão que geralmente me faz sentir atravessando as Brumas de Avalon de um lado pro outro em plena piscina aquecida do século XXI (adoro mesclar épocas imaginariamente) tinha desaparecido por completo, então ninguém embaçou os óculos e estávamos com visibilidade todos por cento. Determinei pra profe que não nadaria peito de jeeeeito nenhum e, mais pro fim da aula, apelei e declarei que nadaria apenas costas até o final do período, por uma questão de lógica e honra. Acho até que o lance nem tava tãaao cavado assim, mas na minha cabeça eu tava imaginando a vibe maiô do Borat já, sabe? E, na real, (quero muito acreditar que) ninguém nem olhou pra minha retaguarda nas 150 vezes em que eu puxei a barra do maiô para cobrir melhor a região, dando pulinhos às vezes e amaldiçoando a Nike.

A professora explicou cientificamente tal fenômeno de desaparecimento das moléculas de elasticidade supostamente eterna do meu traje que, até a última vez que usei, estavam lá e atuantes. Aí eu comentei a frustração da minha psicose do dia e que tinha até parado de fumar. Ela, que nem sonhava (eu me entrego das formas mais retardadas), apesar da decepção, disse que eu estava muy bien pra quem estava nessas condições. Nesse momento duas interpretações passaram pela minha cabeça:

a) bitch competitiva adormecida: posso ser muuuuuito melhor então, aguarde.
b) eu, em geral: opa! Tá liberado, então?
Como eu estou nessa onda positiva de dizer sim à vida, dizer sim ao amor, dizer não às drogas, dizer não à dor (caraaaca! Isso veio direto dos anos 90 pra minha mente! Que medo, de onde era mesmo?), resolvi ir de A, de Agora vai!, e vou manter a força de vontade na velocidade 5 do créu até a segunda ordem.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

considerações

Dando continuidade ao fluxo constante de coincidências estranhas que é a minha vida, o pessoal daqui, que não lê o blog e (espero) nem sabe que existe, começou a assistir, sem sequer eu comentar ou utilizar meu novo adjetivo (e olha que poderia, hein?), o vídeo do Vitor Fasano dando um fataliy no Vesgo do Pânico. Embora eu tenha sido pouco específica, era a esse episódio a que me referia ali embaixo. Não linkei e não linkaria, mesmo se pudesse. Mas devo admitir, com muita vergonha, que nesse dia concordei com Vitor. Enfim, quanto ao vídeo, não recomendo, mas continuem acompanhando no twitter!

Plus a mais: se tudo der certo, amanhã eu completo uma semana sem fumar. Ok, na quinta eu dei uma pitadinha de leve. Mas gente, SETE DIAS pegando ônibus umas quatro vezes por dia, ou seja, esperando entediada quatro vezes por dia, e me aguentei bonito. Mas eu quero resultados, né? Se hoje eu não atropelar geral na aula de natação e se até semana que vem minhas rugas de dona florinda não sumirem, vou voltar a fumar a ainda adotarei um cachimbo estilo saci-pererê. Se perguntarem, digo que é pra dar sorte pro Inter. E pra mim no bolão, consequentemente.

um adjetivo novo

A impossibilidade de linkar coisas decentemente aqui da repartição, na repartição, me fez deixar de noticiar a morte de Bozo, mas não me impedirá novamente. A propósito: esses últimos dias sem postar foram por luto e não preguiça, ok?

Pois bem, esse post vai se tornar experimental NESSE momento, porque o editor do pequeno répti nunca esteve tão bizarro devido à minha internet em velocidade negativa do créu. O botão de link apareceu, mas aparentemente não funciona e.... bom, sem sentido eu ficar narrando minha experiência de blogueira frustrada pelo servidor aqui pra vocês, vamos retomar o tema original.

Estava eu a revirar blogs de fofocas por aí e um deles linkou (que chique! links! bons tempos aqueles em que eu podia fazer isso. rá!) o twitter de Vitor Fasano (colocaria foto, se pudesse, mas agradeco a deus e à procempa por ainda ter letras). Eu nunca entendi esse lance de twitter mas, perdoem-me os usuários, acho a coisa mais besta do mundo. Só que eu fui olhar, né? Porque sabia que o twitter de uma subcelebridade só poderia ser mais interessante do que o de qualquer amigo meu (amo vocês. smack.).

E aqui está o bendito (favor copiar e colar no navegador): http://twitter.com/vitorfasano

Impossível parar de ler, né? Fasano acha tudo cafona e fica o tempo todo tomando drinks exóticos e cafés chiques, dando bandinha por aí, carregando seu laptop, seu blue berry e seu iPhone. Fica puto da cara quando o motorista do táxi, honesto, resolve lhe devolver o TROCO. Vitor Fasano é amigo de Raul Gazolla. Who? Raul Gazolla, que andou cuspindo nas fuças de uma criança por esses tempos.

Aí eu penso: eu não tinha nada contra esse senhor. Nada a favor, também, é verdade. Mas agora eu agradeço o fato de haver na face da terra, logo ali em São Paulo, um ser humano que sintetiza todo o vazio da existência humana. Porque agora eu já sei como me referir a pessoas dessa estirpe. "O que fulano disse? Ah, desconsidera, ele é um fasano, praticamente."

Mas a pergunta que não quer calar é: de onde esse cara tira tanto dinheiro, meu deus? Alguém lembra de ter visto esse cara em algum lugar, enquanto artista da grobo (Pânico na TV não vale), nos últimos anos? E, olha, eu não sou daquelas que acha que, só porque nasceu pobre, os ricos são do mau e devem arder no inferno. Mas, olha, acompanhando a rotina de Vitor Fasano, começo a achar meu dia-a-dia de proletária a coisa mais profunda e repleta de significado do mundo, sabia?