segunda-feira, 28 de julho de 2008

nomes

Olha, eu tenho um dos nomes mais comuns do Brasil. Na real, acho que o meu nome é o mais comum da minha geração, em um determinado recorte geográfico. Tá, é comum. Ponto. Só que eu sou supertolerante com nome esquisito, mesmo sabendo que talvez as crianças sejam zoadas na escola. Porque, né?, até aprecio uma criatividade. Mas se é pra ter nome diferente, que tenha, sei lá uma justificativa ou, no mínimo, uma sonoridade bacana ou um significado supimpa.

Acho que só celebridades sabem batizar filho de forma esquisita e com estilo. No Brasil, a onda é colocar os nomes mais simples, os nomes biblícos, João, Maria, Antônio, José e por aí vai. Nome de filho de celebridade nacional é sempre assim. Já as subcelebridades nacionais são mais ligadas nos nomes cafonas (a/c VF) com Ys, Ws e Xises. Vide Carla Perez e seus rebentos: Camilly Victoria e Victor Alexandre. Aliás, esses dias eu li uma matéria sobre um pessoal que trabalha no cartório. Eles estavam de saco cheio desses nomes cheios da balaca, que só vão dar trabalho pra pessoa batizada. Tipo, a criança vai ter que aprender a soletrar antes de escrever ou mesmo pronunciar o próprio nome. Aí no final do texto uma das atendentes registrou uma menina chamada Paula e desabafou: finalmente um nome diferente.

Tem nome que a gente ecuta e só consegue pensar: WHYYYYY? Tipo, não é possível que tenha alguma explicação. Sabe aqueles nomes que são claramente uma mistureba de sílabas que não se combinam de forma alguma? Aqueles nomes que nem gênero têm? Aqueles que não dá pra acreditar que a pessoa achou bonito? E que obviamente não pode ter sido uma homenagem a algum parente falecido, porque é um nome novo e moderno. É um nome dadaísta. Foram sorteando as letras, uma por uma, e deu no que deu. Ou ainda um nome superdemocrático, cada irmão escolheu um fonema e juntaram tudo. Só que as referências em geral são as piores, né? Aí no final fica um frankenstein de nome relativamente comum e não dá nem pra dizer que é de origem indígena, hippie, havaiano. Tipo, é só uma mistureba de nomes anteriormente criados em território nacional, da mesma forma, provavelmente. Tá, cansei de descrever, mas não vou dar exemplo porque não quero ser desrespeitosa com nossos milhões de leitores.

Então, tirando esses casos específicos, eu sou supertolerante mesmo com as esqusitices de celebridades internacionais. Porque, né?, que problema essa criança vai ter por causa do nome? Nenhum. Ser filho de celebridade já é um problema suficiente pra cobrir todas as áreas da existência. E mesmo que as pessoas falem super mal, acho até bonitinho o nome da Apple Martin, filha do Chris e da Gwyneth, e também acho simpático Coco, nome da filha da Courteney Cox e do David Arquette, embora pareça uma sigla pro nome da mãe, pensando bem. Olha que até os filhos da Posh e do Beckham eu perdôo. Tá, Cruz é bisonho, me pergunto se eles sabem uádehell é isso. Mas Brooklyn e Romeo é tranquilão. E os filhos da Angelina e do Brad? Todos têm razão de ser, né? Acho bonito a diversidade cultural se estender aos nomes das crianças. Tipo, obriga todas a saberem falar pelo menos uma palavra na língua materna dos irmãos. hehe. Ok, sem graça.

Mas aí eu tava agora vendo uma galeria de nomes esquisitos de filhos de celebridades e nem entraram todos esses aí, não. Pra vocês verem que eu não sou a única tolerante. Mas apareceram duas coisas que, meeeeu, não consigo perdoar. Observem:

Jason Lee, o cara que fez a fama na nossa adolescência com o clássico Mallrats e hoje é o Earl, de My Name is Earl, batizou seu pimpolho de: Pilot Inspektor Riesgraf Lee.

=O

Sério. Pra que isso? Não tem explicação. Mas, tá, com a finalidade de continuar a viver esse dia em paz, vamos considerar que Jason é comediante, enterteiner e pá. Tipo, essa é uma piada de longa duração. Deixemos passar. Mas aí o PIOR:

Jermaine Jackson, irmão de Michael, batizou sua filha de: Jermajesty Jackson.

Ai, gente, que breguice, que pobreza de espírito. É como se, sei lá, a Fergie batizasse uma filha de Fergalicious, sabe? Aliás, vou apostar nisso no futuro. A probabilidade é alta.

Por fim, essas celebridades não apareceram na galeria, mas acho super brega e sem criatividade os nomes dos filhos de Will Smith e da Jada Pinkett: Jaden e Willa. Reflitam.

2 comentários:

Su disse...

Isso me lembrou o nome que um amigo médico viu no posto de saúde.
A princípio não seria nada demais, Welligton. Dentro dos w,x e y, um nome comum até.
No entanto, reparem na grafia que os pais colocaram:
ULTON.
E pretendiam que todos entendessem que não era Ulton e sim Welligton..

Julia Dantas disse...

hahaha, certo que os pais do Ulton são da geração internet.

e ju, tu tem que mencionar o caso do mano wladimir. esse nome sozinho vale por todas as celebridades braisleiras que batizaram seus filhos com nomes normais.