sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
lua de cristal
Well, people, essa cristaleira é daquelas que ainda bem que não fala, que nem o colchão de vocês, tão ligados? Ela ainda existe, na casa da minha dinda, creio eu. Garanto que lá ela continua se metendo em tremendas confusões, feito que objeto inanimado algum jamais conseguiu antes.
Uma das atitudes mais notáveis do esperto móvel de decoração ocorreu não na minha infância - época em que ela já se encontrava um tanto debilitada e, portanto, era mais vítima do que agente da ação -, mas na de papito. A cristaleira ficava ao lado (diagonal, próxima? não sei, não vi, só ouço falar) da mesa de jantar da família, à época. Estava lá papi, uma criança travessa (como todos da nossa espécie), mas um pouco pateta (idem) brincando de pega-pega Tom e Jerry Style com um amiguinho ao redor da mesa.
Pausa pra explicar a brincadeira idiota: Tom e Jerry Style é aquela em que um corre atrás do outro loucamente e em algum momento eles ficam correndo em círculos, como se cavalinhos de carrossel fossem, até que o que é menos burro se atina a sair do círculo e deixar o outro correndo sozinho (se é o perseguido) ou parar e colocar o pé pro outro tropeçar (se é o que persegue...ou não).
Então lá estavam os palermões, digo, palerminhos, no corre-corre até que o menos burro, que infelizmente não é da minha família, teve a luz de Jerry sobre sua cabeça e deu uma de malandro pra cima de meu papito. Aí nessa atitude impensada, o jovenzinho passou a perna em papi e o fez desequilibrar, balançar, rodopiar, tudo em alta velocidade, e por fim, o pequeno maia acabou entrando na cristaleira!
Não precisa dizer que a diversão terminou no hospital, né? Aí meu pai precisou colocar (fazer? whatever) enxerto no braço. Até hoje ele mente pra mim que é carne de ovelha, vaca, ou qualquer outro animal da fazenda. E eu total acreditava quando era pirralha (pra vocês verem que ele jamais poderia ser o Jerry, visto que a patetice é hereditária). Diz que o amiguinho permanecia angustiadíssimo na sala de espera do hospital, arrependido de possuir tamanha astúcia. O médico finalmente apareceu e chamou ele na chincha, disse:
- Teu amigo vai ficar bem, mas ele precisa de enxerto. Então eu vou precisar de um pedaço da tua bunda pra colocar no braço dele.
Hahahahahahahahahahahahah!
Melhor médico de todos os tempos! Que mané House, que nada! O negócio é tocar terror nas criancinhas.
Aí a reação do amiguinho. Soluçando e já arriando as calças, o jovem Jerry* respondeu:
- Tudo bem...snif...pode tirar...snif...pra ajudar meu amigo.
ÓOoowwnnnn!
Eu SEI que vocês fizeram óoowwwnnn também! A-pos-to.
Realmente, o desfecho da história é muito tocante. Não é sempre que se encontra um amigo disposto a dar bunda por você. Pense nisso.
Quando estávamos entre os irrrmãosh cariocaish, contei essa história pela primeira vez (fora do estado) e, imediatemente, a perspicaz turma achou que entrar na cristaleira era uma boa expressão, gíria, enfim. O sentido é semelhante ao de enfiar o pé na jaca mas infinitamente mais poético. Pensa bem, tu faz uma merda porque é paspalho ou porque alguém te passa a perna - ainda que de brincadeirinha - e acaba entrando na cristaleira. Só que no nosso modo de vista (A/C Bambam) é uma situação bastante otimista, porque depois sempre aparece alguém disposto a se sacrificar (dar a bunda, no caso) para melhorar a coisa pro teu lado.
Essa semana acabei ampliando o sentido da expressão. Uma amiga (que, por incrível que pareça, ainda não estava ciente dos fatos supracitados) contou que um de seus parentes já em idade avançada e não batendo muito bem - com todo o respeito - tinha cer-te-za que morava na cristaleira e tava sempre abrindo a porta e dando tchauzinho, vou pros meus aposentos. Não é incrível? É o entrar na cristaleira versão livre arbítrio.
*doravante, a criança não identificada da história será mencionada como Jerry (do Tom).
oráculo
Ch-ch-check it out!
Dicurso do convencimento- Agora que você já encontrou o pequeno répti, amigo, terá doses (cof) diárias de charlatanismo e certamente não terá mais problemas com persuasão. Mas, confessa aí, tava tentando convencer alguma peguete a se desfazer de seus princípios, né não? Te saquei.
Se roçando no ônibus - Vocês repararam que pra absolutamente qualquer atitude ou situação do universo sempre vai ter alguém com uma tara sexual por isso? Pensem a respeito, é a pura verdade. Claro, se roçar no ônibus não chega a ser uma coisa distante da putaria. Mas eu juro que não consigo imaginar o que essa pessoa esperava da busca. Como eu não me seguro, vou fazer uma simulação: imagens e web.
Tenho que me render, é uma busca interessantíssima. Viram os palhaços pervertidos? Aliás, se ele procurasse "palhaço pervertido" chegava aqui mais rápido. Certeza.
Quem cantava a musica meu popo no seu pipi - Ah! Agora me senti muito útil mesmo. Sempre soube que essa canção fazia parte do imaginário da galera mas que todo mundo, como eu, sempre teve sérias dúvidas a respeito da real existência dela. Tipo, acho que rola um medo de pipi-popo-popo-pipi ser invenção da sua própria mente depravada e é melhor deixar quieto. Bem, mais um cliente satisfeito, porque eu já fiz um tratado sobre isso.
Pablo "qual é a musica - Triste que não tem foto boa do Pablo no google, né? Quando eu precisei, não achei. Mas agora na simulação, encontrei uma fotenha de Pablito e, de brinde, vou deixar aqui o Biafra também. Pra matar a saudade.
"Free fresh" cigarro e cigarro Free Fresh - não comprem.
Trajes repartição pública - heheheheheheh (...)
O que quer dizer guapetona? - sério, eu me acabo com essa gente que acha que tem que fazer perguntas pro google. Claro, às vezes dá certo. Dessa vez não deu (já conferi), e, de alguma forma, você veio parar aqui. Eu não sei o que é, mas como acordei meio altruísta, vou pesquisar pra vocês...
Palhaços demoníacos - Credo! Não quero ser amiga de quem procura isso no google. Você está vetado do meu guichê. Xô!
Festa na repartição coquitel que roupa?: Não tenho uma resposta, mas tenho um conselho valioso: não vai nessa festa, ainda que o coquitel seja digrátis. Às ordens.
Foto’s de rafael vanucci pelado: O que parece mais estranho pra vocês: o apóstrofo em "fotos" ou alguém estar interessado no Rafael Vanucci pelado? Difícil resposta, vou ajudar.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
assustador
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
quando achei que nada mais poderia me surpreender...
(boquiaberta)
charming accent
Olha, não sei se vocês perceberam, mas essa aí sou eu. E é verdade. A tia tá na maior vibe adolescente, com seus lindos aparelhos ortodônticos cor-de-rosa! Como os de outrora, eles são móveis, e por isso apresentam um grande pró e uma infinidade de contras. A vantagem é que eu posso tirar quando me der na telha e, creiam, isso supera o fato de eu estar falando estranho pra caralho. Gente, estranho merrrrmo. Chegou no ponto de as pessoas no guichê fazerem alta cara de pena quando conversam comigo. Eu tenho vontade de dizer pra elas:
- Tá achando esquisito? Espera só eu colocar o de baixo junto, aí sim posso até ir pro Faustão, porque eu consigo simular todas as dificuldades da fala que um ser humano pode ter ao mesmo tempo! Língua pgesa, tátibitáti, e por aí vai.
Mas, assim, eu vou levando, né? A moral é que nenhum de vocês vai ter o desprazer de me ver chiando e de boca de lata porque eu só vou usar o esquema em horário de expediente (o dia inteiro, praticamente) e pra dormir. Em eventos sociais, obviamente, vou abusar do meu único e útil pró, ao qual me apego com ardor.
Só que ontem - o dia 1 - foi tremendamente especial. Antes de colocar os benditos eu tive que anestesiar um lado da boca pra fazer outro tratamento. Então quando eu encaixei os aparelhos eu fiquei, assim...hmmm...vejam vocês mesmos:
Então tá, né? Bora assustar os visitantes da repartição!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
que eu sou repetitiva todos já sabem...
call me Mister Fahrenheit!
Tá certo que a letra da música é total engraçada e lendo eu me pergunto onde estava Freddie com a cabeça (ou com as narinas, quem sabe) quando compôs esse hino à hiperatividade (pra não dizer outra coisa mais...hmmm...ilegal). Aliás, a música toda no geral é bastante, assim, alegre, né? Serelepe, ativa...enfim. Acho que dá um up na gurizada. Enquanto ouvia pensei: essa é uma daquelas músicas ótimas pra ouvir enquanto se faz faxina (nunca fiz, abafa). Por sinal, acho que a turminha do Queen concorda com a tia. Néam?
Mas assistindo ao vídeo é fácil descartar a possibilidade. Afinal, comparando com a maioria das performances alive (ou mesmo a supramostrada) do amigo Freddie, esse videozinho aí até é bem burocrático e tal. Ele nem solta a franga e o figurino (considerando as imposições da época, lógico) parece quase discreto (?).
Aliás, o próprio Freddie é uma figuraça, vai dizer? Adoro! Ele faz aniversário junto comigo. Digo, faria, né? Se vivo estivesse. Bah, eu ia curtir horrores comemorar meus cumpliaños numa das festinhas de arromba que nosso amigo costumava oferecer em seu lar. Diz que rolava até serviço grátis de blow job nos banheiros e coquetel de substâncias ilícitas pra gurizada. Coquetel que nem de vernissage, assim, sabe? Com garçom e tudo? Até li (ou escutei) certa vez que numa dessas festinhas, Freddie colocou anões hermafroditas nus com bandejas na cabeça pra servir a galera. Coisa finíssima! Ahahahah
Esse trecho é do fantástico filme Shaun of the dead. O título em português foi lost in translation e por isso me recuso a dizer aqui. Todo mundo vai achar que o filme é panacão e pá. Não é! Apesar de ter dividido opiniões na nossa turminha do barulho, esse tem o certificado de garantia Ju e Remo de filmes humorísticos de alta qualidade e de importância vital. Ou seja, essa enrolação toda foi só pra dizer: escutem o filme e assistam à música!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
pode continuar me chamando de Mãe Dinah!
Juuuuuuuuuuuro que não sabia! Aliás, eu nem assisto MTV (acho que ninguém que não é emo assiste, confere?), foi pura sorte!
Bom, se a emissora ainda é como nos velhos tempos, vai repetir mil vezes. Prestem atenção! Vocês podem acabar assistindo sem querer. heh
racional
Tá, não tenho, assim, orgulho dessa fase, né? Mas é parte da minha história, não posso ignorar.
Aí num sábado escaldante da vida, minha melhor amiga à época e eu fomos ao Centro comprar UM cd pirata dos Racionais (era só o que a verba permitia) como prêmio de consolação, pois não poderíamos ir ao show deles que teria mais tarde por essas bandas - acho até que nesse mesmo dia.
Lá estávamos nós, serelepes, camisetão, calça jeans, tênis podre e o famigerado moletã amarrado na cintura (era verão? e daí? o estilo tá em primeiro lugar!), curtindo horrores o passeio...
PAUSA!
Eu curtindo o Centro da cidade num dia de calor? Sim! As coisas mudam, né, pessoal? Ainda bem! Mas lembrem-se sempre do objetivo mór do passeio antes de estranhar minha alegria. Isso é o de menos, creiam.
ENTÃO!
Numa dessas andanças entramos no segundo shópis mais chinelo da cidade e, enquanto descíamos pelas escadas rolantes avistamos um bonezinho IGUAL AO DO ED ROCK!
- Isso quer dizer absolutamente nada pra mim.
Eu sei. Vamos à colaboração visual, então.
Só que esse boné aí não é o mesmo. Na época ele usava sempre um vermelho, mó legal, que foi o que nós reconhecemos.
Ainda não suspeitávamos que era ele mesmo, de verdade, carne e osso, porque, meeeeu, o que uma baita celebridade dessas tava fazendo no meio da rafuagem?
Ahahahahahahaha. Juuuuuuuro que o pensamento foi esse!
Retomando então, pela ordem dos acontecimentos.
Amiga enxerga o boné e me cutuca. Ela fala “olha, igual do édi róque”. Eu concordo. A gente observa o dono do boné. Um cara grande, com um puta rádio ligado no ombro (tocando rap, looooogico) e um cara duas vezes maior que ele do lado. Os dois com mó pose de mano.
Foram dois segundos eternos de silêncio enquanto caía a ficha. As duas se olharam em choque, transbordando de emoção: É O ED ROCK!
(fi-as-co! todo mundo olhou)
E ele sumiu!
Desespero, pânico, pavor. Perdemos uma oportunidade de ouro de falar com nosso ídolo ao vivo e a cores!
Aí começou a busca incessante. Rodamos o Centro inteiro loucamente (menos o shópin, percebam o erro fatal) atrás do superstar. Em vão.
Te meeeete! Os caras eram todos espiadões com essa coisa de fã, imprensa e pá. Mó estilão, vai dizer? Respeito, brou!
Aí nessa de empurra-empurra eu fui, toda cagada de medo, falar com Ed. E então, entre os camelôs, praticamente avancei no cara e foi uma coisa tipo assim, ó:
Só que eram dois mais o rádio, e não quatro.
Aí empostei a voz (tive que gritar, na verdade) e disse:
- Dá licença? Tu é o Ed Rock dos Racionais, né?
Aguardei o chute no rim. Em vez disso, veio a resposta:
- Sô.
Tremeu a terra! Tenho certeza! Acho que a voz de Lúcifer é mais ou menos assim. Pânico.
- Bah, olha só, tu TEM que me dar um autógrafo.
(gente, eu tinha que provar pros meus amigos que eu tinha visto o cara e falado com ele. Naquela época não existia essas firulas de camerazinha digital e escambau)
- Tá.
Uhuuuuu! Ele disse “tá”!
Agora só restavam dois problemas: papel e caneta.
O desespero voltou com tudo. Alopramos todo mundo na volta pedindo caneta e o mundo nos ignorava afu. Ed só olhava e aguardava pacientemente as duas loucas se descabelando alucinadas. E era um olho na galera, outro no ídolo, né? Vai que ele foge...
Aí um camelô importado se solidarizou e enquanto procurava a caneta perguntava?
- ¿Es Rrrracionais? ¿Rrrrracionais la musica? (nada mais me lembro)
Nós:
- É, é, isso aí. Lança a caneta, por favor? Por favoooorrr?
Em posse da caneta, precisávamos de papel. Num ato de coragem, catamos um pedaço de sei lá eu o que no chão (com pegadinhas de sola de sapato e tudo) e dividimos em dois.
Pronto! Assina aí, Ed!
E ele ainda bateu um papo com a gente! Perguntou se ia rolar de ir no show, a gente disse que não tinha grana, ele não nos deu ingresso (puto!) e tudo mais.
Nos despedimos e fomos em busca do CD pirata, tentando conseguir um desconto (!) com o nosso autógrafo. Ninguém aceitou a proposta.
Já na parada do bus, Ed passou a alguns metros de nós. Ficamos olhando e ele acenou com a cabeça. Puxa!
Bom dia: éramos amigonas dum astro da música e ainda tínhamos um CD camelô pra escutar na baia. Não precisávamos de mais nada.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
a espontaneidade é uma coisa bonita, né?
Olhando agora, sem a emoção do momento eu percebi que o esquema tá meio disléxico e tal, mas acho que dá pra entender tranquilo. Aliás, dá pra entender que é BBB, né? Ainda que em nenhum momento eu tenha dito isso, enfim.
Então, a explicação para esses atos aparentemente sem lógica dos nossos heróis está no comentário do post (valeu, camelie!). Continuo achando tudo muito tosco e tem mais uma coisa que esqueci de dizer: eles estavam tomando MAMADEIRA. Juuuuuro! Sei lá o que tinha dentro (capeta?), mas também não importa. Foram cenas deprimentes. Ah! O tema da festa era Jujuba!
hein?
Jujuba! Isso mesmo! Foda-se.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
edição extraordinária (amanhã nóis edita!)
Ai, gente, assim: looooonge de mim me tornar uma pessoa de um assunto só, porque isso não é verdade, eu tenho vários, quiçá todos possíveis. Mas, meeeeeu, o que eu acabo de ver no Multishow me traumatizou de TAL forma que eu preciso compartilhar com a galera.
Lá vai!
Ta rolando uma festa com o tema, sei lá (pensei em muitas piadas de mau gosto envolvendo necessidades especiais, mas o bom senso manda deixar quieto), infantil? É isso? Amanhã a gente descobre no site, vamos ao que interessa. Vou colocar aqui o naco do playlist que pude acompanhar e as respectivas reações dos bróders às músicas, ok?
- Lua de Cristal: todos, eu disse TODOS, cantando loucamente (pelamor, alguém lembra essas pintas que eles têm um microfone enfiado na fuça? Grata) e dançando e levantando os braços pro céu. Gente, que vergonha! Como essa foi minha introdução (ui!) na festa, pude ver os trajes da gurizada. Ai, que tristeza. Sério, uma roupa de bonecão de posto seria mais digna. Aliás, Thati e Marcos, além de serem os mais feios (desculpa!), sempre ganham as roupas mais esdrúxulas, já notaram? Que injustiça! Ou seria o contrário?
- Como uma deusa: senhor, o que foi a PERFORMANCE da Gyselle? Ela sabia to-da a letra e cantou (microfone?) e dançou loucamente durante a música inteira se esfregando no Marcelo! (perda de tempo, ahn?)
- Vamo Pulá: (intro: marcos e thati queriam muito que essa musica tocasse em QUALQUER festa pelo que deu a entender antes de ela começar. Compreendam a reação, portanto) Thatiana chorou – CHO-ROU – ouvindo essa música e cantou loucamente (micro...ah! esquece.), soluçando vezenquando. Chorou! Pô, ta certo que ela é fã da Sandy Jr e tal, mas chorar com Vamo Pulá? Meu, mesmo se o Elvis retornasse do inferno só pra cantar pra mim, eu não conseguiria chorar (ainda que tentasse com muito) caso ele voltasse meio seqüelado e acabasse escolhendo Vamo Pulá pra serenata (sorry, meu rei). Pelo menos a Nat não decepcionou e ignorou por completo o pula-pula.
- Versão da Kelly Key pra Barbie Girl: de novo, Gyselle sabia to-da a letra. Sério que alguém sabe isso? A Kelly Key sabe cantar essa merda sem colar? Garanto que não. Bem, pelo menos agora a gente já sabe de que forma ela gastou seus poucos neurônios, né?
show do milhão
Aí percebemos – não por causa dos macacos, bem entendido - que se fizéssemos o nosso próprio reallity show, seríamos trocentas vezes mais divertidos. E o melhor: lembramos que isso JÁ ocorreu!
Cara, se tivéssemos documentado em vídeo nosso fodástico reveião no rweeow poderíamos abrir a concorrência com o Big Brother global e ganharíamos em audiência sem dúvida alguma. Porque, meu, lá tínhamos todos os elementos que o programa original tem plus os elementos que deveria ter para que prestasse pra alguma coisa.
Ch-ch-check it out!
- Uma turma de pessoas completamente diferentes que passaram a viver juntas 24 horas por dia
- A galera NUNCA tinha se visto antes (ok, a maioria sim, mas abafa)
- Integração intercultural entre, no mínimo, 3 estados brasileiros (é um bom número prum programa acidental, vai dizer?)
- Piscina liberada o dia inteiro dando sopa pros desocupados
- Vadiagem diária no sol
- Minas de biquíni
- Luta de minas de biquíni (juro!!!)
- Discussões bestas
- Confusões bestas
- Festas bestas
- Festas legais (mais do que bestas)
- Tequila (acho que é exatamente o que falta pra vocês, bial. sério)
- Gente com saudade dos que foram deixados “lá fora”
- Gente nem lembrando que tinha família “lá fora”
- Gente dormindo amontoada
- Gente andando em bando o tempo todo
- Gente indo de turma no banheiro
- Um disputadíssimo quarto do líder, que tinha videogame, ar-condicionado e uma certa privacidade (A.K.A. porta)
Por fim, o principal: nós tínhamos papos moooooito mais interessantes, zilhões de ótimas piadas infames e em momento algum ficamos entediados. Pelo contrário, a gente ria de doer a barriga o tempo todo.
Éeeeee...
Se você fosse esperto, filmava nóis, Galvão...digo, Boninho!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
já entendi
O pequeno répti teve, sim, uma crise de ego e insatisfação, o que acabou proporcionando esse momento total fotolog miguxo aí embaixo. Mas sabe como é, né? Rolou uma certa identificação emocional com as tristezas de um cantor de churrascaria, tão ligados? O cara ta ali, esforçado, demonstrando todo seu talento e carisma, e ninguém prestando atenção? Então.
Mas já está tudo superado. Bola pra frente.
Enfim, répti está satisfeito de saber que vocês existem, agradece as palavras de apoio, mas tem uma reclamação a fazer (como de costume): por que the fuck vocês pararam de mandar seus incríveis e fantásticos comentários pra gente? Why? Why? Whyyyyyyyy?
Que graça tem escrever essa bobajada toda se ninguém vai concordar ou discordar ou acrescentar? Heeeeeiiinn? (imaginem com gritos histéricos)
Puxa, gurizada, vocês são tão engraçados, alegram tanto o meu dia na cimentolândia, que é um lugar tão sem vida e emoção... (agora são lamúrias)
Bora voltar a participar da agitação do guichê mais hypado da web? (ahahahahah, nem eu me agüentei com essa)
Porém, lembrem-se: isso aqui nem de longe e fora de foco é uma democracia. Mas, bem, todo ditador precisa de palmas e ovações pra incentivar, não é mesmo?
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Qual é o problema desse tal de Timbaland, hein?
Estava eu lá trocando loucamente de estação e percebi que duas rádios quase tocaram a mesma música (chata) simultaneamente - ódio, ainda falaremos sobre isso. Era uma que tem a ver com too late to apologize e é do Timbaland com uma outra banda aí, não sei o nome. É, eu poderia olhar no google, num momento jornalismo verdade, e disponibilizar a informação correta pra galera. Mas ta ligado pirraça? Então.
Enfim, eles se dirigem à música como se fosse do Timba com participação dos outros caras, mas, meu, sacanagem, né? Porque ele até pode ser o produtor mais hypado do momento, que enche o cofrinho de todo mundo, garantia de sucesso e bla bla. E até pode fazer milagres com uma canção em matéria de dominar as massas – eu mesma já requisitei seus serviços pra dona Nicole certa vez – mas, assim, é de praxe dizer que a música é de quem canta, né? Pelo menos em se tratando de divulgação pro público e tal. Nem sei se as pessoas do meio musical acham isso justo, mas é convenção, enfim, entenderam.
Porém acho que estou sendo totalmente injusta, né? Porque ele também canta!
- Ele canta nessa faixa?
Canta! Ele fica gritando Ê! Ê! entre um verso e outro.
- De novo?
De novo!
Alguém lembra daquela musiquinha que lançou Nelly, a que já foi como um pássaro, em sua nova fase garota promíscua? Ok, não acho que vocês tenham a obrigação de saber que música é. Eu não lembro o nome e isso nem é importante. Procurem Nelly feat. Timbaland (rolou uma humildade aí) e vocês vão saber o que é. Bem, além de fazer todas cirurgias sonoras que ele deve ter feito na faixa (é o que dizem) pra ela ficar maneira, ele também canta! Sabe como?
Ele fica gritando Ê! Ê! entre um verso e outro.
Alguém ensina outra vogal pra ele?
Melhor! Ensinem nossas consoantes! Aí ele pode cantar como chorava a Chiquinha quando tava bem inspirada. B! C! D!
Sério, isso é muito irritante. Mas eu me pergunto se é mais ou menos irritante do que meter um rapzinho sem sentido no meio da canção só pra constar. Aceito opiniões, mas explicações, não. Sejamos intolerantes, por favor.
Cês viram o grammy?
Assistam! Assistam ao vídeo da apresentação e também o momento no qual ela é anunciada vencedora da catiguria melhor gravação do ano: link. Emocionei! Merecidérrimo.
* Adooouro aqueles backing vocals dela.
ch-ch-changeeess?
Sério, toda vez que eu passava pela portaria (e não são poucas) tinha uma pessoa diferente e totalmente desconhecida atrás do balcão. Cara, muita adrenalina. Não me surpreenderia se encontrasse o tiozão do dog ali da esquina fazendo bico na recepção ou o motorista do T1.
Hoje as coisas retornaram ao normal. Ainda bem. Esse caos todo já estava me desestabilizando.
Ironia mode off.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
detonator
Mas aí hoje, eu e radinho, radinho e eu, caminhando pelas ruas, Tony Manero style, e de repente começa a tocar The Number of The Beast. Tive um ataque histérico de intra-riso!
Procurei as causas de achar tanta graça em algo que a vida inteira só me representou dor de cabeça e brigas com meninos de preto. Quer dizer, o visu (e as atitudes e as caretas e tudo mais) de qualquer banda de metal é uma piada pronta - perdoem-me metaleiros jogadores de RPG – mas algo tinha mudado desde a última vez em que ouvi essa firulência metaleira toda...
Esse filme!
Já viram? Ve-jam!
Aí eu continuei curtindo um heavy metal esperto até ser interrompida bruscamente por minha vizinha de baixo (aquela cuja residência tentei arrombar esses dias) me entregando um pacote bastante inusitado: um pedaço de repolho. Assim, totalmente espontâneo. Pediu pra eu entregar pra minha mãe. Elas não são grandes amigas, elas mal se falam, minha mãe não pediu, elas não combinaram e não era pegadinha. Cara, achei esse momento totalmente do demônio e percebi que o six six six tinha entrado na minha vida e não teria mais volta.
Pra tentar recuperar meu filme com nosso senhor - rez..ops..esperando não me queimar muito com o demo - e continuar mantendo a minha linha musical heavy, deixo aí linhas de pura poesia procês.
Heavy Metal do Senhor
O cara mais underground que eu conheço é o Diabo
Que no inferno toca cover das canções celestiais
Com sua banda formada só por anjos decaídos
A platéia pega fogo quando rolam os festivais
Enquanto isso Deus brinca de gangorra no playground
Do céu com santos que já foram homens de pecado
De repente os santos falam "toca, Deus, um som maneiro"
E Deus fala "agüenta, vou rolar um som pesado"
A banda cover do Diabo acho que já tá por fora
O mercado tá de olho é no som que Deus criou
Com trombetas distorcidas e harpas envenenadas
Mundo inteiro vai pirar com o heavy metal do Senhor
P.S.: post publicado com muito sofrimento e com a ajuda especial de carioquinha, nosso mais novo image editor, right from santos beach. Se me permitem a malcriação: ei, procempa, vai tomar no cu! Pronto, falei.