terça-feira, 23 de dezembro de 2008

piada interna E familiar


Minha irmã me mandou esse Lester paraguai em forma de scrap. Sério, gorfei e quase caí da cadeira. Minha família é de piadistas mesmo.

agora sim

Cês lembram da minha revolta contra um cartaz fanmade do filme dos Thundercats? Vai aqui uma memória. Pois um outro fã - muuuuito mais talentoso, por sinal (birra mode on) - fez um trailer inteiro fanmade, photoshopmade, computermade pro suposto filme dos felinos. Malandro que só ele, e já com um olho nas bilheterias, tacou o Brad Pitt pra interpretar o Láion. Eu, que nunca fui muito do time do chefe dos Thundercats (e sempre o desrespeitei), até já comecei a simpatizar com o liãozinho depois desse novo leiaute. Como o fodástico Tygra, foi escalado o Wolverine, digo, o Hugh Jackman. Não é, assim, o meu favorito no mundo das celebridades hollywoodianas (acho estranha a proporção corpo/cabeça dele, mas pegava certo), porém achei uma idéia genial, visto que eu gosto muito do Wolverine dos cinemas e acho que a vibe dele e do Tigrão são bem semelhantes, sabe? 

aqui o vídeo feito por WormyT (???) - o bom gosto não se estende ao nick. Espero que agora tanto os gananciosos produtores quanto os atores que tiveram suas imagens utilizadas indevidamente e ilegalmente se empolguem com o projeto e o realizem. 

Ah! Obviamente as imagens foram trabalhadas em cima de outros filmes e, só pra constar, o Panthro é o Vin Diesel em cenas de qualquer filme (ou todos?) visto que tudo que ele faz é igual (que maldade, Operação Babá é diferente...) e a Cheetara é Halle Berry, no fenomenal Cat Woman. 


P.S.: não assisti ao trailer devidamente ainda, porque estou diante do guichê (o da vida real) e não me atrevo a ligar o som do computador, mas suponho que seja simpática a trilha. É?


P.S.2: Parem as máquinas, temos uma vidente no grupo! Relendo os comentários da postagem anterior, vi que a honorável Fafá, sempre perspicaz, havia sugerido o Wolverine pra fazer o Tiger à época, ou seja, há quase um ano. Fafá, chega aí que eu tenho uma lista de coisas pra tu sugerir pro masterplan pra mim. ;)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

aff

Tá, eu não resisto, preciso desabafar sobre isso. A feira é exatamente a mesma do ano passado. Sim, eu tive a impressão de ter dado um pulo no tempo. O crepom-fake é o mesmo, um pouco mais amarelado. Em razão disso, não posso deixar de pensar que todos os anos, por muito, muito tempo, esse evento se repete. Sempre com as mesmas pessoas pra vender, as mesmas pra comprar, os mesmos artesanato os mesmos sabonetes embrulhados em tule e as mesmas havaianas cheias de miçangas. E se tem uma coisa que eu NUNCA entendi nessa vida foram havaianas com miçangas. Nenhum sentido.

 

Pois bem, eu nem ia espinafrar a feira e estava calada trabalhando, guardando toda a minha dor, até que meu chefe, fanfarrão, olhou pra mim e fez alguma brincadeirinha sobre a minha admiração pelo camelódromo natalino. Mantive a compostura mas, quando eu cortava caminho pelo fabuloso jardim de inverno em direção ao banheiro e percebi que teria que contornar a tripa gigante de mesinhas de sarrafo com toalhas bagaceiras em cima pra chegar ao toilette, meu sangue começou a subir. E logo terminou a trajetória porque, convenhamos, é um caminho não muito longo. Aí quando eu finalmente cheguei no banheiro tinha uma GALERA lá dentro aguardando e pior do que papo de fila e de ponto de ônibus, só papo de banheiro. Banheiro de festa a gente até acha graça, mas o que dizer do banheiro do local que abriga uma feira de natal? Por que – por que??? – as pessoas têm essa mania de ficar tentando ser caloroso (e invasivo) em todo o lugar? Pra que comentários? Pra que? Eu tenho amigos, eu não quero bater papo com vocês. Eu não quero que comentem os hábitos de higiene de quem saiu do banheiro. Eu posso lamentar, eu posso detestar, eu posso me enojar, mas eu guardo pra mim. Então guarda pra ti a tua questão com o vaso sanitário ou resmunga, simplesmente. Amaldiçoa, se necessário. Mas não vem sorrindo me contando que a pessoa anterior não deu descarga e, pelamor, não tenta fazer uma piadinha metafórica sem graça com isso.

 

Eu não sou sorridente e faço questão de ostentar a minha constante expressão de desprezo nos corredores do meu local de serviço (e assim será até que eu trabalhe no google, fica a dica). Portanto não entendo porque tanta gente vem falar comigo e me contar coisas. Mas certas histórias até curto ouvir, embora não por muito tempo. Gosto de entrar em contato com toda sorte de maluco. Porém, há coisas que não me interessam e, provavelmente, não têm importância pra ninguém na face da terra. Se tu deu o azar de usar o banheiro depois de uma porca, eu te digo: eu uso o banheiro antes e depois das porcas diariamente. Mas eu nem precisei destilar meu ódio, porque a senhorinha que faz a faxina (e é muito minha parceira) interferiu pra dizer que todo dia é a mesma coisa. Viu? Santa irrelevância. Não é assim que se faz amigos.

 

Ok, eu vou superar. Afinal, o natal é logo ali e aí acaba essa papagaiada toda. E pra todo mundo que me chamar de amarga e quiser defender as tias do artesanato eu vou dar de presente uma obra de arte em crochê das mais fuleiras e vou OBRIGAR a usar toda vez que sair comigo, seja uma toca, uma bolsa com aqueles lances de latinha ou um colete super fashion. To avisando. 

A propósito, cortei a palavra "simpática" duas vezes do texto porque não concordo com o senso comum a respeito desse conceito. Ia dizer que não o sou, mas sou sim. E muito. Nada mais simpático do que não perturbar as pessoas ao redor. Reflitam. 

voltei unicamente pra reclamar

E até ia me dar o trabalho de amaldiçoar a tenebrosa feirinha de Natal que acontece todo ano aqui na cimentolândia, bem no caminho da minha sala pra QUALQUER LUGAR, mas eu já tinha feito isso antes. Tá aqui. Pra vocês verem que terça-feira é sempre terça-feira. Vou começar uma campanha pela abolição do natal. Já. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

arrá!

Pequeno répti e eu levantamos a praquinha de "EU JÁ SABIA!".

Jesus me mandou esse link, a prova de que não se pode confiar em palhaços. 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

piada interna

terça-feira, 11 de novembro de 2008

amém

Hoje passei por uma pichação num muro que dizia:

JESUS É O CARA

e é meu amigo


Primeiramente pensei: "oh, marotinhos... religião versão xóvem e serelepe". Porém, depois lembrei. Realmente, Jesus é um cara e é meu amigo. É tão meu amigo, faixa, parceiro, que estudou comigo, andávamos juntos, as pessoas achavam que éramos irmãos (sim, pra tu ver que ninguém cai nessa de virgem maria) e até passamos um fim de semana juntos na companhia de futuros talentos literários em Canela num belo hotel e com a presença do inesquecível Capitão Quati.

nunca te esqueceremos, capitão...


Além do mais, um dos momentos mais divinos e milagrosos pelos quais passei em companhia de Jesus foi no dia em que fomos num aniversário no Garagem. Nessas festas de gente descolex (né, Camelie?), os convidados devem falar uma senha pra entrar no evento. Nesse dia estávamos Jesus, eu e mais duas grandes amigas. Preciso frizar que o salvador, ao contrário da farsa Inri Cristo, circula anônimo por aí, embora algumas semelhanças físicas e etéreas (como sua aura) sejam facilmente identificadas por atentos e iluminados. 

Pois então eu e um das mocinhas adentramos a festa proferindo a senha, ao passo que a terceira, percebendo a inutilidade do ato, perguntou:

- Eu também preciso?

O porteiro, crudelíssimo, disse:

- Mas que arrogância, claro que sim!

Interferi:

- Não é arrogante, está mesmo calçando as sandalinhas de Jesus (ou seja, da humildade. Embora saibamos que se tratava apenas de uma sandalinha riponga). 

Porteiro, perspicaz:

- Pior ainda: foi até a cruz, roubou a sandália e não trouxe a mensagem. 

Em uma última tentativa, bradei:

- Mas Jesus está conosco!

Porteiro, levantando uma comanda onde já tinha grafado o celestial nome:

- Eu sei. 

***

Essa história é verídica. Não estou inventando nada. Percebam que estávamos chegando na festa e não saindo. Ou seja, ninguém tava na capa da gaita ou alucinando ainda. Nessa época, meu amigo Jesus ainda era conhecido pelo nome terreno Rodrigo (assim com Inri já foi Iuri), mas o profeta porteiro, ao escrever em letras garrafais "Jesus" em sua consumação, acabou por rebatizar o salvador com o nome celestial que de fato o pertence. Hoje em dia Jesus continua espalhando o amor, torcendo pro colorado e escrevendo poesia em seu blog (o filho de deus encarnado dos tempos atuais conhece os métodos cibernéticos de salvar as coisas, naturalmente).

***

Aproveitando essa onda divina, vou aproveitar para recuperar um momento de grande sucesso de pública e crítica no pequeno répti e tentar dar um up no ibope. 

Aliás, acho que nosso lance é o sobrenatural mesmo. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

o cúmulo da honestidade coletiva

E eu que achei uns pilas nos degraus de entrada do ônibus hoje. O motorista, faixa, me olhou com aquela cara de "ó" (se é que não chegou a proferir, eu tava de fone). Achei que aquele rolinho não poderia estar ali há muito tempo, porque, né?, não é possível que muita gente tenha entrado ou saído sem perceber (se bem que o mundo hoje anda tão confuso,  néam? a/c minha vó). Aí eu olhei ao redor, perguntando quem era o dono. Tipo, TODO MUNDO disse: é teu! achou é teu! leva!

Por deus que ninguém quis o dinheiro. Ok, que eram apenas três reais, mas pô, dá pra pagar altos lances, inclusive a própria passagem do busão (sugestão de uma senhora) . Em outros tempos eu compraria uma carteira de cigarro, agora não sei o que fazer com a granitcha. Mas esses pilas têm que circular, fato. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

=O

Minha sócia me enviou hoje essa representação quadrinística da nossa imbatível piada da vaca e/ou ovelha. To chocada.

Eu ainda prefiro nós, bêbadas, contando. Mas ok. 

É lá do Dr.Pepper.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

relaxing news

- O meu gtalk voltou ao normal. 

- Nasceu também um neto do Caetano hoje. Ainda não divulgaram o nome, mas boto fé que salvará o dia, hein?



ok!

Acho que descobri mais ou menos o problema. Ali em cima diz: New! A bunch of stuff.

Aí entrei pra ver qualé e diz:

More friends are more fun. Gmail welcomes your AIM® friends.


Primeira coisa: putaquepariu, google. Eu não tenho AIM friends. E, mesmo se tivesse, eu não acho que ter mais amigos é mais divertido. Mas, ok, a gente tem que estar disposto a passar por isso no ciberespeaço. 

Segunda coisa: por que diabos tem ali gente que eu não sei quem é? E COMO te gente que eu sei quem é mas sei que não usa programa de chat algum? E por que essa gentalha aparece antes dos meus amigos, mesmo tendo uma empresa cujo nome começa com V antes de uma amiga cujo nome é com E? Sim, uma empresa pra qual devo ter mandado e-mail uma vez em um passado muito remoto. Ah, vale lembrar que eu tenho meia dúzia de amigo no orkut e, na real, eles nem tão ali. 

Enfim, estou muito, muito decepcionada com o oráculo. Acho que vou ter que bloquear um por um. Se eu deixo no "most popular", vejo que alguns amigos desaparecem pra ficar ali dando sopa o "promoção@putaquepariu.com.br", então estou deixando no "all" por enquanto. 

Que saco, viu?


mais uma decepção

Hoje é o dia. Abri meu gmail e fiquei a-pa-vorada com o que aconteceu nos meus contatos do gtalk. Apareceu um monte de gente nova, sem a bolinha do lado (quem usa entende, quem não usa nem é meu amigo, então... :P), pessoas que sequer conheço; pessoas pra quem tenho certeza que nunca enviei um e-mail, no máximo, devo ter participado do mesmo mailing; e-mails de firma, que certamente não são usados em programas de chat; o e-mail da minha chefe, que, garanto, não usa msn ou escambau e ela me mandou um e-mail, apenas uma vez e eu sequer respondi. Cara, tem como meu contato o e-mail de uma promoção que participei há um tempão. Não sei o que aconteceu, sei que os intrusos estão agrupados em uma ordem totalmente desprovida de sentido. Alguns aparecem antes mesmo dos meus contatos habituais, mesmo nem tendo bolinha de on e offline. E,  não, não é alfabética a ordem. Alguém me explica? Por deus, to chocda. Quero deletar esses hostis, comofas/ 


P.S.: na minha lista de contatos tá marcando MOST POPULAR, que é pra aparecer só os que a gente conversa, a priori. E eu uso Chrome. 

Decepção

Nasceu a irmã do Mano Vladimir e eu só posso dizer: puxa, Marisa, esperava mais de ti. Depois de toda essa expectativa por um nome realmente esdrúxulo, quase chorei de desolação quando descobri que a menina se chama Helena. Sim, Helena, o nome de todas as personagens do Manoel Carlos. Ok, imagino (e espero) que a referência da Marisa seja outra, mas putz, poderia subverter um pouco mais. Sugeriria usar o mais novo dialeto malandrops carioca e reagrupar as sílabas de trás pra frente, tipo, Nalehe. Ou ainda, simplesmente inverter o nome, pra ela ser a anti-helena manoelística, a Aneleh. Totalmente simpáticos. Mas, a bem da verdade, prefereria uma combinação aparentemente sem sentido mas repleta de significado, como as sugeridas por esse cara e seus comparsas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

padrão/repetição

Acabo de perceber uma lógica nos acontecimentos. Todo inverno eu acho que estou completamente curada da minha síndrome de Seu Boneco Style e que passarei a me vestir de acordo com a minha idade e sensatez, mas basta esquentar um tantinho que eu esqueço todo o meu bom senso estilístico - se é que ele existe. 

Hoje eu tentei duas vezes, mas não deu certo. Não vou oferecer resistência e já vou aderir ao mendigo dress code desde já, afinal desse mundo não se leva nada e não é só porque vocês, brutos, podem vir a me criticar que eu vou deixar de curtir o verão com toda a maloqueiragem que ele oferece. 

A melhor parte de tudo isso é que, ao contrário dos anos anteriores, agora eu adoro verão. Sério, até a edição 2007/2008 eu tinha pavor e ojeriza de verão. Talvez porque eu não pudesse lidar muito bem com a minha síndrome, vai saber. O inverno desse ano, a bem da verdade, foi crucial pra que eu aprendesse a valorizar a estação mais quente do ano, mesmo na versão Porto Alegre que, todos sabem, é a pior disponível no universo. Acho que regime de trabalho em turno integral e blocos gélidos de concreto tiveram algo a ver com isso. 

Fora isso, meu cristinho, como eu idolatro horário de verão. Segunda-feira saí da natação com sol ainda brilhando e aposto que, se eu tivesse coração, lágrimas teriam corrido pelo meu rosto. 

Temo pelo meu fígado. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

heh

terça-feira, 14 de outubro de 2008

em dias como hoje



Do We The Robots, grande fonte de reflexão (agradecimentos eternos à Julia)

P.S.: crica que cresce

e o tempo passa

Ou os sinais estão cada vez mais evidentes, ou andaram descobrindo a minha mania de ser engraçadinha. Só sei que hoje, quando fui passar na roleta do ônibus, apareceu ali, em alto e bom CAPS, o seguinte imperativo:

PASSE, IDOSO


Ainda tentei resistir, mas o cobrador disse "vai, vai" e sem reação eu fui, né? Fazer o quê?


***

Ah! Acho que já sei a solução. Esse mesmo cobrador supracitado tirou mó onda da minha cara semana passada só porque eu tava de cachecolzinho. E tava frio, viu? Ele que achava que tava na disney. No mínimo a diversão matinal dele agora é debochar do meu grandma style. Podexá. Amanhã venho trabalhar de ocrinhos na ponta do nariz. Vamos ver quem desiste primeiro. Hmpf. 






Atualization:

Tava refletindo agora e loooooooooonge de mim sair caluniando trabalhadores do meu Brasil assim sem provas, mas guerra é guerra, sacumé. Será que isso não é um ato fraudulento por parte do meu mais novo arqui-inimigo? Tipo, eu entrego o meu VT, ele me libera como idoso (que viaja digrátis) e embolsa minha fichinha? Sei lá como é que fúncia a liberação da roleta e se há a possibilidade de se fazer isso, enfim. Talvez essa descofiança seja só fruto da mente rancorosa de uma jovenzinha (na flor da idade, ok?) se sentindo em situação de desaforo em plena terça-feira chuvosa (pior combo). 


Observação: eu passo com fichinha verde e não com cartão. Ok, chega de fornecer provas do crime ou me sentirei culpada. Concluam. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

pequeno répti recomenda

A carreira cinematográfica dos dois grandes musos da repartição deram origem a duas matérias supimpas. 

Bowie e Elvis são os caras. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

pra não dizer que eu não tentei

Pequeno répti e eu temos total consciência de termos sido abandonados por vocês, traidores do nosso country club. Impressionante que antes de se lançar para o mundo , repti púbic era muito mais badalado e considerado. Eu já saquei a de vocês, emo-indies adolescentes enrustidos, vocês só curtem coisas exclusivas e coisa que ninguém conhece. Rá!

Embora discorde totalmente dessa filosofia "DJ de festa underground", eu preciso admitir que já não somos mais engraçados. Há muito andamos apelando para piadas de outrem ou trocadilhos infames pra tentar manter o bom humor. Não tá rolando, né? Além do mais, ouso dizer que esse lance de trabalhar não tem feito bem nem pra mim nem pro público cativo do guichê. 

Mas, bem, esse desabafo descontrolado me veio, assim, espontâneo e sem educação, quando eu pensei em divulgar aqui um evento e imediatamente pensei: pra que? 

Sentiram o drama? Quando a ferramente cibernética que te conecta com o mundo e as pessoas (ainda que virtualmente) parece não servir para nada mais além de abrigar divagações tolas sobre a tua mera existência? 

De qualquer forma, eu ando bem humorada (juro!) e persistente. Então vou usar a velha desculpa do "não me custa nada" e colar aqui o texto que spameamos por aí e o flyer do evento supracitado. 

Aí vai: 


Então, queridíssimos

É com muita honra que nós, formados fabico 2008/01 (sem o N), convidamos vocês a comparecerem na nossa última festa que ainda pode utilizar essa velha desculpa de graduação pra ganhar dinheiro. O fato é que estamos a um passo de zerar as dívidas obtidas com o maior evento do ano, quiçá de nossa existência e, pra isso, contamos com a adorável colaboração de vocês. Mas a gente não só pede, também oferece. O evento, a ser realizado nessa sexta-feira (10/10) no Avohai, irá contar com a nossa humilde presença e será muito elucidativo. Todos poderão ver de perto os devastadores efeitos do diploma em mãos. Fora isso, a comemoração contará também com o animado Samba da Tribo, cerveja, gente bonita, badalação, azaração, glamour, alta periculosidade e tudo mais que alguém possa esperar de uma festa. 

Venham!

P.S.: por motivos de segurança e consciência, alertamos aos convidados que tenham muita, mas muita cautela ao subir e descer as escadas. Assim como para circular no segundo andar da casa. Fica a dica. Vocês ainda irão nos agradecer por isso. ;)






Se caridade, pena ou curiosidade não parecem bons motivos para que vocês arrisquem suas vidas na noite de hoje, o façam de sacanagem mesmo. Meus amados amiguinhos (os de carne e osso) e eu estaremos na portaria recepcionando vocês com todo amor desse mundo e negando descontos até a morte. Quem me conhece sabe que eu me transformo muito em situações de poder (mesmo em situações medíocres de poder, tipo, se eu não sair da frente tu não entra!), mas meu ímpeto déspota é unicamente exterior porque eu não consigo ser cruel como gostaria. Ou seja, eu pareço uma palhaça. Riria muito se não fosse eu mesma. Sério, recomendo. 


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

?

Hinduístas pedem que Natalie Portman se desculpe  pela existência do clipe de Carmensita.

Nenhum sentido. 

O link da matéria mostra o vídeo e eu, que particularmente, adoooouro essa música e achei o clipe bem divertidinho, recomendo que assistam e debatam comigo sobre o tema. (carência de comentário mode on)

Sei lá se eu tenho tão pouca noção sobre tolerância e intolerância religiosa dentre os povos, mas acho que dessa vez pegaram pesadíssimo, até porque em geral os próprios filmes de bollywood se satirizam e são bem humorados, não? Tá, ok, talvez essa não seja a intenção e eu ache graça porque não tenho coração. Mas com relação ao clipe, juuuuuro que não entendo o problema. E os caras são tão malucos que nem falaram nada do próprio Devendra (aliás, esse cara é massa, tem várias músicas bacanas, recomendo uma baixadinha), que seria o responsável direto pela bagunça.  

Na real, acho que eles estão sendo incentivados pelos cegos que resolveram processar Fernando Meirelles por Ensaio sobre a cegueira, ignorando por completo o Saramago , seu Nobel e, principalmente, a noção e a boa vontade pra entender uma metáfora. Nem quis me pronunciar sobre isso porque, né?, poderia ser rasa e indignada demais e ninguém me levaria a sério. Mas agora que eles estão fazendo escola, convém reparar. 

Não sei, sempre fico cheia de dedos quando o assunto envolve religião, porque reconheço a minha ignorância com relação ao tema. Acho que o deboche em cima de coisas séria é realmente perigoso e pode ser deveras ofensivo. Só que esse clipe me pareceu realmente inocente. 

Que ceis acham?

priceless

Ontem fiz uma visitinha marota a um dos meus antigos locais de trabalho - o último antes da cimentolândia, mais especificamente -, ao qual tenho muito apreço. Chegando na antiga saleta onde outrora eu desenvolvia toooda a minha genialidade de estagiária, quase tive um surto com o que vi no quadro de avisos. Na verdade, passei mal, mas no bom sentido. Emoção, surpresa, e um posterior ataque de riso, naturalmente. 

Cara, pregado ao lado de coisas importantes e outras de temática mais de acordo com o que vem a seguir, estava um papel amarelo com um cãozinho desenhado. Um vira-lata feio e sofrido, com uma anatomia deveras bizarra. Ao lado, esse profundíssimo poema:

Lá vai o cão arrependido
Com suas orelhas bem fartas
O seu osso roído
E o rabo entre as patas

Eu não tinha a mais remota lembrança de ter criado essa bela peça de arte, mas reconheci a minha bisonha letra e meu peculiar traço imediatamente. Fiquei lisongeadíssima por estar presente ainda no cotidiano daquela gente supimpa mesmo depois desse tempo razoável. Mas também tive que me perguntar: o que diabos eu tava pensando/fazendo/não fazendo pra parar em pleno expediente e desenhar um cachorro bizarro ao lado desse poema tão cheio de significado e que marcou a minha infância? Nenhum sentido. E o pior: eu devo ter guardado em uma gaveta porque, no mínimo, eu fiz o lance em um momento de impulso criador nonsense e depois fiquei rindo sozinha por cerca de cinco minutos, então achei melhor deixar para a posteridade. Sério, miacabo comigo mesma. E miacabo com as pessoas que preservam esses meus momentos insandecidos. 


***


Ainda na onda do "lembrei-me de ti" e das amizades incondicionais, acabo de ganhar do meu colega de trabalho o glorioso DVD de A Vida de Brian sem nenhum motivo aparente. Dei pulinhos de alegria. Quase torci o pé. Mas aí lembrei que esse mesmo Brian (cuja imagem trouxe do emprego onde agora reina o cão arrependido) já foi vetadíssimo aqui no pense bem cimentolândico. 

O mundo dá voltas, ahn?


***

Gente, acabo de perceber tanta metáfora da vida naquele parágrafo do Brian ali que até fiquei confusa. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

refletindo

O bonito da filosofia é que ela tá em todo lugar. Principalmente onde a gente acha que não seria possível ou recomendável. Pois bem, eu sou uma pseudo-filósofa de expediente. Mas não me considero uma fonte improvável de filosofia (muito menos provável, é que eu não sou fonte mesmo), eu só to treinando porque um dia hei de ser uma grande conselheira.

Eu sou adepta da filosofia musical. Pra aderir a esse tipo de pensamento, porém, é necessário livrar-se totalmente de preconceitos e mesmo de bom gosto. Porque, como eu disse antes, os bons conselhos saem dos lugares mais inóspitos e, devo dizer, tenho aprendido muito com um gênero musical que em nada me apetece. 

- Funk carioca?

Nooooo! Eu sei que essa foi a primeira reação de todo mundo, seguida de: ah, tava achando sério demais mesmo, lá vem ela colar letra de pancadão bagaceiro e dizer que aprendeu muito com os manos das correntes. 

Estão redondamente enganados, porque falo sério. Atrevo-me a dizer que faz tempo que não falo num nível tão baixo de besteirol (efeito LHC, sem dúvida, o bom e velho incentivo na busca de sentido quando a vida parece estar prestes a findar). 

Pois bem, eu não sou reggaera. Reggae me irrita, porque são todos iguais, porque dançar reggae só é legal por dois minutos, depois tu cansa de ficar dando pulinhos. Na verdade, eu até posso ouvir uma música de reggae por dia e, ok, acho massa. Até posso ouvir de novo, mas a mesma. Porque se eu escutar duas diferentes eu encho o saco. Show de reggae me dá nos nervos, as pessoas puxam, prendem, deixam a cabeça pender pra trás e sacodem loucamente enquanto seguem naquele sequência infindável de pulinhos. E isso me faz crer que talvez eu não goste de reggae porque não fumo maconha. Mas eu sei que a recíproca não é verdadeira e que não é relação de causa e efeito, ou vice-versa. Não é todo maconheiro que curte reggae ou todo reggaeiro que curte maconha, por definição. Porém, por maioria de votos é o que acontece, é uma questão cultural, social, whatever. Mas nada contra reggaeiros ou maconheiros, ok? Eu só tento saber porque não gosto desse simpático gênero musical. E a verdade é que a única coisa no reggae que eu não gosto é ter que escutar, só isso. 

E então que meus maiores conselheiros musicais vêm justo dessa vertente, e não são quaisquer dois, ahn? Em momentos difíceis da vida, em momentos de decisão, em momentos de angústia, nervos, em momentos de caos e desespero, sigo a filosofia de dois altos representantes da turma do reggae (claro que podem estar ultrapassados, mas acho que se eles parecem altos representantes para uma leiga e soam como ícones pra quem sequer gosta da coisa, devem ser reconhecidos como tais).

- Fuma um?

Nooooo! Não sigo seus hábitos, mas suas palavras de sabedoria. E talvez mesmo por não seguir seus hábitos eu não tenha sido capaz de formular tais pensamentos (alou, maconheiros, façam as pazes comigo). 

Quando estou cega de ódio ou raiva, com a mente confusa e aflita, espero baixar o Jimmy. 

- Que Jimmy?

O Cliff!



Os sábios que mais admiro é os que ainda sorriem


Acabo de descobrir (avisei que era ignorante no tema) que Mestre Jimmy Cliff não é o autor da música que o consagrou. Mas, bem, ele regravou e espalhou a mensagem pros quatro cantos do mundo, merece crédito. E é a voz dele que me vem à mente quando escuto as palavras que mostrarei a seguir, portanto o post segue seu rumo. Antes, porém, devo dizer que o mestre do mestre é Johnny Nash, autor oficial da grandiosa música I can see clearly now. Acompanhem:

I can see clearly now the rain is gone. I can see all obstacles in my way.
Gone are the dark clouds that had me blind.
It's gonna be a bright (bright) bright (bright) sunshiny day. 
It's gonna be a bright (bright) bright (bright) sunshine day. 

Oh yes, I can make it now the pain is gone. 
All of the bad feelings have disappeared. 
Here is the rainbow I've been praying for. 
It's gonna be a bright (bright) bright (bright) sunshine day.


Baixar o Jimmy é aquele momento em que tu pára, concentra, e tenta dissipar as nuvens da irracionalidade, tentando ver a real situação em que se encontra. Enxerga, assim, todos os obstáculos no caminho, como diz a letra. Esse é o momento de sapiência em que tu percebe que, bem, fudeu, e talvez bem fudido, mas sabe que a noção do tamanho da fodelança é o primeiro passo pra resolver tudo. Da mesma forma, tu pode acabar percebendo que metade do problema é pura paranóia. Ou mesmo acabar descobrindo que não há solução. De qualquer forma, o conhecimento que provém de um momento Jimmy, traz o sopro de ânimo que falta. A partir daí, completamente ciente da dimensão do problema (se é que o há) e do alcance dos próprios atos, se pode crer que será um lindo dia de sol. 

Juro que a música realmente toca na minha cabeça em casos assim. 


Pois bem, após o momento clarividente de Jimmy, chega a hora de tomar atitudes. Em uma frase só, o filho do hôme (não, não estamos falando de Jesus, embora desconfie que ele daria um ótimo reggaeiro) sintetiza o que deve guiar nosso pensamento, sempre que precisamos decidir algo.


Sapiência estampada na face


Confesso que já nem sei se ele é o real autor dessa música. Acho até que não, a bem da verdade. Mas, né?, deixa assim mesmo. Afinal, com a chegada de Ziggy Marley, forma-se o combo de momentos Jimmy + Ziggy, responsável por abrilhantar meu dia e me ajudar a superar as vicissitudes da vida. 

Ziggy nos diz:

Got to be true to myself

E ele está coberto de razão. 

Afinal, considerando, claro, as essenciais porém subestimadas barreiras do respeito ao próximo, só se tem que prestar contas a uma pessoa: a si próprio. Acho que o auto-conhecimento pode ser a chave de quase tudo nessa vida. É um saco, na maioria das vezes, mas acho que vale o sofrimento. Ainda mais se considerarmos que não é todo mundo que tem oportunidade, energia e tempo pra se confrontar internamente, né?

Além de tudo, já tenho que mentir pra tanta gente (você, leitor, principalmente), vou mentir pra mim ainda por cima? Ah não. Muita mão. Heh


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

jaula

Eu não falo bem só de gatos, não. Rodrigo me mandou hoje esse vídeo, entitulado O Cachorro do McGyver (é assim que escreve?). Justiça seja feita, cães também podem ser espertinhos - sempre um pouco menos que os gatos, porém. 

Aliás, esse vídeo me lembrou muito a terceira temporada de Lost. O Sawyer é o cão malandro, claro. E o Jack é o babaca que fica por último (como sempre). 

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ninja cat

Não acredito que ainda tem gente que não gosta de gatos.

Amo!

tá aí

Eu pedi a praga e já providenciaram. A cimentolândia foi invadida por moscas estranhas (denominaram de esgoto ou de cachorro, pra mim é mosca simplesmente) e tem um funcionário ali na frente tacando Raid nas plantas e nas pessoas. Juro!

É o fim dos tempos. 

Foi um prazer. 

fim do mundo

Agora cedo tava assistindo ao telejornal matinal e fiquei sabendo do acidente de ônibus que perdeu os freios, acho que em Dois Irmãos, nessa madrugada. De acordo com os relatos dos passageiros sobreviventes (quase todos), o motora tentou de tudo pra evitar uma catástrofe maior, e aparentemente conseguiu, visto que só o próprio motorista e uma passageira morreram. O primeiro, não podendo evitar a própria morte, tornou-se heróico e deu um jeito de salvar o máximo possível de pessoas. Já a moça em questão, vendo que o ônibus estava sem freio, pediu pra que o motorista abrisse a porta e se jogou na estrada. Se jogou.

Isso me lembrou uma apocalíptica, porém animada, conversa que tive com amigos no dia anterior à ativação do famigerado LHC. Eu acho um absurdo que o mundo acabe, considerando que irá acabar de qualquer forma, em uma fração de segundo, pra gente nunca ficar sabendo. Se é pra terminar, que seja caótico, com direito a cavaleiros do apocalipse, portais pra outras dimensões, invasão extraterrestre, pragas. E o mais importante: eu quero ver. 

Esse pensamento em relação a catástrofes sempre me acompanhou. Claro, eu digo isso sentadinha na frente do computador, envolta e protegida (ou não) por todo um reino de cimento. Mas sempre achei que, não importa qual será minha sorte na hora da despedida, quero pagar pra ver até o fim e, de preferência, tentar evitar até o último segundo. 

Mas o meu conceito de evitar tá mais relacionado a resistir do que a fugir. Essa moça que pulou do ônibus provavelmente o fez para se salvar e isso me lembrou um causo de incêndio há alguns anos. Talvez eu esteja distorcendo um pouco a história, mas o resumo é que um apartamento pegou fogo num bairro boêmio da capital e a moradora, desesperada, acabou se atirando mesmo sendo orientada pelos bombeiros a não fazer isso. No fim, ela não resistiu à queda e (essa parte que eu não sei se é delírio) parece que até o cãozinho dela foi retirada do apartamento com vida mais tarde. E essas duas histórias me causaram o mesmo espanto. Por que diabos alguém se atira direto pra morte quando sempre há uma esperancinha, por mínima que seja?

Aí eu percebo uma inversão. Talvez o salto delas seja mais corajoso que a minha suposta resistência. Mas a real é que eu sempre acho que alguma coisa vai acontecer pra dar tudo certo. Talvez eu tenha assistido a filmes da Disney demais na infância. Volta e meia me pego crente de que o masterplan vai providenciar uma reviravolta cinematográfica na vida e tudo vai mudar. Sério, eu tenho a maior predisposição pra ser fanática religiosa do mundo. Às vezes me abatem surtos de profetiza ou de guia espiritual e vivo pregando por aí coisas como "aguarde e confie" ou "reflita". (Aliás, aproveito para agradecer a paciência de quem escuta da pessoa mais incoerente do mundo esse tipo de conselho.) Eu sou mesmo uma comediante. Mesmo quando falo sério soa pastelão. Mas a real é que, embora deteste esperar e saia atropelando tudo o tempo todo, eu tenho mó crença nas conspirações do universo. Deixa eu, cada um com seus problemas. 

Agora refletindo sobre o tema (me aconselhei a parar e pensar), vejo que nenhuma opção é mais ou menos corajosa. Embora chame de otárias todas as pessoas que suicidam em filmes quando há catástrofes iminentes - sem nem tentar escapulir ou ver qualé -, na vida real não me dou o direito de ter uma opinião formada. Ainda mais quando é pirracenta desse jeito. São dois modos diferentes de encarar. Quem opta por tomar as rédeas da situação pode pensar algo como "bem, morrerei de qualquer forma e, por mais que fosse sobreviver agora, logo mais já estaria de partida então deixa que pelo menos eu escolho de que maneira se dará o fim." Já eu penso que seria daquelas que usaria o combo "fé em qualquer coisa + charlatanismo" pra enganar a dona morte pelo máximo de tempo, só pra que possam dizer que eu cheguei na última fase. Pelo menos é o que a consciência me apresenta em situações hipotéticas. 

Hoje sonhei que levava um tiro à queima-roupa, mas não morria. O meu eu onírico chegou a rir quando percebeu que não tinha acontecido nada. Totalmente de acordo com minha cabeça louca, eu to sempre espalhando por aí que tenho o corpo fechado. Mas a minha mania de esperança no masterplan não é inteiramente grátis. Até hoje não me decepcionei com as forças ocultas do universo (que me pergunto se estão no mundo ou na cabeça das pessoas). E, bem, eu caí de um carro em movimento em plena avenida, em horário de movimento,  e sequer me arranhei (não deu nem pra matar aula). Eu fui atropelada de ré quando estava com mononucleose, o carro bateu exatamente no meu baço, e só ralei os joelhos. Esse mesmo carro estava a passar por cima de mim e só parou porque o ônibus chegou e o motorista (sempre eles, heróis) buzinou loucamente até o cara parar. Sei lá, talvez eu tenha sorte mesmo. E tenho sorte de ao menos acreditar nisso. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

última vez!

Acho que o único jeito de eu não ficar sabendo desse tipo de coisa (que me deixa mais triste do que feliz, aliás) é nunca mais entrar no Globo.com. Sério, além da notícia fantástica ali de baixo, essa que vem a seguir tava na capa. Na capa! Aí eu tento evitar e ir direto pro que me interessa: a seção de séries de TV (yeah, eu adouro um enlatado ianque), mas aí tem a imagem a seguir ali piscando:




E eu pergunto: WHYYYY???

Não há resposta. Tá aí a página.

Só pra constar, a manchete dizia que essa era Demi Moore brejeira. 

Ok. 

o drama de carol miranda

Eu já tinha prometido pra mim mesma que ia parar com fofocas de subcelebridades pra não ficar dando ibope pressa gente cafona. Mas depois de termos acompanhado todo o desenrolar do Caso Selinho, de Carol Miranda, achei por bem mostrar isso pra vocês. 

Não farei comentários. Me recuso. 

noção

A notícia é velha, mas só vi agora, via Kibe.
Vejam isso.

Um sorriso de escárnio não saiu do meu rostinho enquanto lia essa notícia e aí eu precisava dividir a vergonha alheia com vocês. O que é esse bando de zé ninguém aguardando pra ter seu desconhecido nomezinho na lista pra entrar digráss no show da Madonna? E o que é o conceito de sofrimento? Uh, pedi pro motorista do meu marido ir comprar meu ingresso! Ai, meus sais, como sofro! 

Quer saber? Eu IA comentar, debochar, esculhambar cada linha dessa matéria. Mas sabe o que mais? Vou ficar satisfeita por não ter estado a par da mesma à época da publicação porque, né?, isso significa que eu tenho lido menos bobagens na internê. Até confesso que sei quem são esses imbecis mas, meu, o nome EGO do portal de fofocas nunca fez taaanto sentido.  E olha que eles se esforçam. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

cantadas

Esses tempos, passeando na interminável teia de links que é o mundo de blogs, acabei chegando no Vai que cola. Como vocês podem ver, é uma coletânea absurda de cantadas infames, umas bem bestas, outras muito engraçadas. Eu leio e penso que, se me dissessem um lance desses, eu ia ter um ataque de riso tão power, que o cara não ia esperar eu terminar de convulsionar pra ouvir a resposta. Galanteadora que sou, andei testando algumas delas nas garçonetes do Parangolé, que, por mera coincidência, são minhas amigas e me aturam mesmo quando eu falo bobagens sem tamanho (valeu, gurias). Um dia tomarei coragem pra tentar ganhar umas biras com algum desses galanteios pré-fabricados. 


Enquanto esse dia não chega, refleti um pouco sobre cantadas hoje, no caminho pro Império do Cimento. Embora totalmente espontâneas, os dois tipos de xavecos a seguir são muito comuns e padronizados. E não estou falando da velha sugada de ar bagaceira que alegra o nosso cotidiano. Acompanhem e vejam se isso não ocorre com freqüência:

 

Cantada verbal não intencional e sem sentido: Tu tá caminhando na rua e vem na tua direção um tiozão tarado que, ainda a alguns metros de distância, já te achou e entrou em transe (tu nem precisa ser uma beauty queen, basta aparentar ser menina e tá valendo, eles devem fazer isso umas 20 vezes por dia, só no caminho pra quitanda). Ao lado dele, um amigo continua o assunto do qual ele participava ativamente antes de te enxergar e passar a ignorar solenemente a prosa em prol de arranjar o melhor ângulo pra ver teus peitos e melhor distância pra se fazer perceber ao passar do teu lado. Ele se aproxima e cara de psicopata só se destaca mais. Mesmo com medo, tu faz um esforço pra ignorar a pinta, usando a velha técnica de ver-como-se-não-olhasse*, que é pra se manter alerta em caso de ataque, mas evitar que ele ache que tu está dando trela.  Quando ele chega perto de ti e tu ainda olha em direção ao horizonte, ele sabe que é a última chance de chamar a atenção. Sabe que tem que dizer algo. Mas o que? Aí ele lembra que o inocente amigo ainda aguarda ansioso uma resposta e eureka! Aí estão as palavras que me faltam. Aí ele responde, com empolgação desproporcional ao tema “FOI NA QUINTA-FEIRA!”, aos berros, no teu ouvido, como se tu estivesse interessada ou tivesse culpa pelo ocorrido. Hoje um moço me disse que “É ASSIM MESMO!” e depois do susto, eu só pude concordar com ele, que seguiu filosofando, mas em volume moderado.

 

Cantada efetivamente cantada, mas não com muito mais sentido: A cena é basicamente a mesma, só que protagonizada por taradões mais descolados. Em geral menos tímidos e com menos auto-crítica. Tu passa pelo cara e, pela expressão vazia, já sabe que virá uma bomba. Mas ele é artista! Logo após dar a conferida na tua bunda, ele começa a cantar, em alto e bom tom, como se no palco ou num buraco negro (onde som não se propaga) estivesse. Em geral eles engatam um pagodão, que pode ser roots (vou comprar uma faixa amarela, bordada com o nome dela...),  tradicional (to fazendo amor com outra pessoaaa, mas meu coração vai ser pra sempre teeeeuu) ou uma composição totalmente desconhecida para leigos, duma dessas bandinhas de pagode universitário, tipo Inimigos do HP (beija minha boca, tira a minha roupa, tira o meu sossego, que eu to querenu!) ou Canta Kgente, Jeito Moleque, Sorriso Maroto e a criatividade segue rumo ao infinito. Na boa? Enquanto o pessoal permanecer nessa vibe eu levanto as mãos pro céu e agradeço. Triste mesmo vai ser quando as gurias passarem e o galante em questão soltar um “Créeeeeeuuuu!”, seguido pelas risadinhas dos amigos ou, ainda, recitar o essa bela poesia: “eu te trato tipo rainha, tu me trata tipo rei, tipo rei, tipo rei, tipo rei!”**. Chuto que isso já acontece em pontos isolados, mas prevejo uma pequena onda de calor pra que isso se espalhe por todos os cantos. Anotem.

 

* Essa é uma técnica que só as mulheres conseguem utilizar (pros que me acham sexista: bite me!). Já foi comprovado cientificamente que nós, meninas, conseguimos prestar atenção nas coisas que acontecem ao nosso redor, sem precisar fixar a pupila no evento. E o mais incrível é que, mesmo munidos dessa informação, os homens caem e SEMPRE acham que a gente não tá olhando. Utilidade pública: estamos sempre olhando. 

** Essa é a nova música de trabalho do Mc Créu. Mas não é o rei do trocadilho? É, meu amigo, tem quem considere esse cara um artista e, quem se recusa a isso, no mínimo, é obrigado a considerá-lo rico. O que já dói bastante. Ainda não escutei efetivamente a canção (é o máximo da resistência que eu consigo, embora tenha tido certo dó de escrever essas palavras), mas meu estagiário passa o dia inteiro cantando essa merda. Não sei como é o resto, mas suspeito que sequer exista e desconfio que esse FDP ainda vai ganhar um disco de platina (em tempos de download free e pirataria) com essa frase infame. Vamos sentar num canto e chorar.  

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

contiúdo

Cês sabem que às vezes me dá um pingo de remorso por causa da total ausência de informações relevantes no nosso guichê. Mas passa rápido, óbvio. E eu sempre volto a postar bobagens. Isso acontece porque eu sou movida por algumas definições muito simples a respeito do papel social desse blog. 

1) Problemas nós já temos muitos na vida real. Aqui, a gente descobre que algumas pessoas, como a Carol Miranda e o Agnaldo Timóteo, têm problemas muito piores e, no caso deles, irremediáveis, visto que são arbitrários.

2) Ninguém vem aqui pra pensar na vida e refletir sobre a existência. E, se é o objetivo de alguém, eu só posso dizer "BITE ME!". Porque, né?, vamos escolher melhor nossas fontes de sentido da vida e transcendentalização. 

3) Eu sei que deve angustiar algumas pessoas a quantidade absurda de bobagem que eu acho na internet diariamente, mas pensem positivo: eu to filtrando pra vocês. Aí em vez de vocês se sentirem mal por lerem o EGO, vocês simplesmente dão uma lida marota no blog de uma amiga (na parceria) e se livram da tachação de superficiais ao mesmo tempo em que tomam a dose diária notícias irrelevantes. Coisa que todo mundo precisa pra sobreviver ao tédio do dia-a-dia. 

4) Eu escreveria o item quatro, mas a quantitade absurda de bobagem que eu acho na internet diariamente tem atrofiado meu cérebro. Opa, tá aí o item quatro! Repitam diante do computador agora, com fé: antes ela do que eu!


Então essas colocações surgiram porque eu tive uma breve crise de consciência ao me atinar sobre O QUE estava lendo ontem à tarde. Ri. Ri muito. Decidi compartilhar com vocês, mas fiquei com vergonha. Vocês acharam que isso não era possível? Eu também. Mas aconteceu. Eu fui atingida pela auto-crítica, processem-me. Mas aí hoje eu não resisti e entrei de novo no portal mais escroto da rede mundial de computadores, porque é mais forte do que eu, e reconheci a continuidade do tema. Aí pensei:

Por que postá-lo? Por que não postá-lo? Postarei!
(sim, eu plagio bordões sem graça nenhuma)

Essa notícia estava na CAPA do globo.com ontem. 

Hoje, o destaque era essa matéria aqui.

E minha consciência nunca esteve tão tranquila, sapurquê? People, a gente ainda não precisa trabalhar no EGO. Vamos tentar manter esse quadro positivo. Esse é o item cinco. 

Reflitam. 


Update: o pessoal do TDUD? (esses eu respeito), fizeram uma matéria sob outra perspectiva. heh

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

descoberta do dia

Os Maias determinaram o Ano da Tormenta Elétrica, mas acabo de descobrir que uma única representante da espécie controla o clima de Porto Alegre. Podem descontar em mim daqui pra frente, a esquizofrenia é culpa minha. Sim, eu fiz chover hoje. Mas foi totalmente sem querer. Serei mais cautelosa. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

poltergeist

Assim como a minha cabeça é um recanto de aloprações individuais, a minha casa é o paraíso da alucinação coletiva. Toda vez tem algum fenômeno sobrenatural acontecendo no meu apartamento e o atual é muito massa. Ch-ch-check it out!

Volta e meia a gente olha pro visor do telefone (que tem identificador de chamadas) e ali aparecem vários 6s digitados. Assim mesmo, uma sequência de 666, o número da besta. Um achava que era o outro de palhaçada e foi deixando passar até que hoje, ao meio-dia, descobrimos que não era brincadeira de ninguém. Foi um momento de honestidade e cumplicidade familiar direcionado ao bem do grupo. Aí eu fui fazer testes, pra ver se o botão do 6 não tava travado. Mas não faz sentido, porque mesmo se a gente senta o dedo naquela p#%$&a, só um 6 aparece no visor e não vários, como tem acontecido. Ou seja, seria preciso apertar muitas vezes o 6 para que o número se repetisse. Só que hoje o fenômeno ocorreu ao meio-dia, com todo mundo em casa e não nas madrugadas, como de costume...

Às vezes eu penso que é o demo himself me mandando recados do tipo "pára de me comparar com palhaços, palhaça!". Acho que ele deveria ser mais específico. Fica a dica. 


(entra a trilha do arquivo X)


Outro famoso evento fantasmagórico que acontecia muito lá em casa eram os chinelinhos. Ainda me pergunto pra onde foram... O fenômeno consistia no barulho de passos com chinelinhos de dormir passando pra lá e pra cá no corredor no meio da madrugada. Tipo, eu meio que tava totalmente habituada com os chinelinhos. No fim das contas, sempre concluo que é coisa da minha cabeça maluca e eu to sempre imaginando tanta bizarrice mesmo que uma a mais ou a menos não faz diferença. E minha família é toda igual a mim, portanto não seria nem coincidência todo mundo imaginar a mesma coisa. A questão é que certa noite uma das minhas comparsas da adolescência foi "dormir" lá em casa só pra poder aprontar. Eu, vencida pelo sono, me recolhi aos meus aposentos e deixei ela vendo TV na sala até chegar a carona. Foi aí que os chinelinhos entraram em ação. No dia seguinte, veio ela me contar que tava ali, waiting for a friend, quando alguém começou a se aproximar. Juraaaando que era minha mami, ela já começou a pensar em mil desculpas pra estar sozinha, na sala, toda aprumada no meio da madruga. Aí os chinelinhos vinham, vinham, vinham e nada! Segundo ela, parecia que os chinelinhos tinham sido barrados entrada da sala, mas continuaram andando sem sair do lugar durante algum tempo até desistirem e fazer meia-volta, desaparecendo em algum lugar. Detalhe: eu jamais tinha falado dos chinelinhos pra ela. Ou mesmo entre nós, os malucos, nunca tínhamos comentado um com outro. Tipo, todos guardávamos pra nós mesmos o mistério dos passinhos noturnos. Mas a partir daí, foi necessário que encarássemos a realidade (ou não).

Depois do ocorrido, a mocinha em questão ainda quis garantir que não era a minha mãe mesmo e, no desespero, comprou a idéia dos chinelos do além, que certamente lhe causariam menos problemas do que um telefonema entre progenitoras, não é mesmo?

A seguir, mais fenômenos sobrenaturais do meu lar. 

BITE ME, Padre Quevedo!

mais um link

Duas pessoas me enviaram esse endereço virtual no mesmo dia. Isso é pra provar que a infâmia e eu estamos assim ó (expressão corporal que consiste na união dos indicadores e posterior fricção de um no outro, convém dar uma arqueada nos ombros como recurso lúdico). 

Nem comentarei porque meio que é impossível dizer alguma coisa depois disso. Ofuscaria todo meu brilho. hehe



P.S.: agradeço a Manu e Camila. ;)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

selinho

Hoje certamente receberei muitos links do estilo "lembrei-me de ti" e isso me deixa muito, muito contente. O primeiro veio da Gabi, que lembrou de mim ao ver relevante reportagem sobre o selinho de Carol Miranda. Relembraram? Pois vejam isso

Oh yeah! Tão oferecendo meio milhão de reais (entonação SS) pra tirar o cabaço de Carol (com o perdão da expressão chula, mas tenho que considerar o contexto) em um filme pornô. Antes, claro, eles querem confirmar a legitimidade da virgindade da moça. Até aí ok, não me surpreende. O estranho mesmo é a mina considerar a possibilidade. E ela quer escolher o ator porque, né?, morre de medo da primeira vez, ainda mais com todo mundo olhando. Qual será o critério de escolha da moça? E os argumentos? Será que ela não pode fazer isso no Superpop? Ia ser tãaaao divertido. Ou quem sabe um reality show só pra decidir quem vai deflorá-la diante de toda a equipe de produção do pornozão? São muitas questões, infinitas possibilidades...

Por fim, quero oferecer meu sincero pesar ao colega de trabalho de Carol que, romântico, foi a público dizer que seu sonho era desbravá-la. É, amigo, humilhação se paga com humilhação, não é mesmo? 

Agora fica a dúvida: seria essa a vingança de Carol Miranda? Não sei se faz algum sentido mas, enfim, toda essa história já tá bem além da minha compreensão faz tempo. Acompanhemos o desenrolar. 

Rá! Enchente!

Confesso que por essa eu não esperava. (Nota mental: nunca desafiar seres celestiais)

Mas, ok, é em clima de sessão da tarde (quem salvará nossos filhos?) que o dia irá correr. Boa sorte pra mim e pra vocês. 

*

Ah! Ontem o Diego me tranquilizou, dizendo que esse clima maluco tem um propósito. Na verdade, estávamos sendo pasteurizados. Achei ótimo, isso significa que duraremos mais e estamos ficando livres de impurezas. Só que meio que me perdi no processo agora, com a precipitação. Seria um teste do inmetro? 

Bom, acho que o lance é manter as perspectivas baixas mesmo. Embora saiba que se habituar a esse constante processo de aquecimento, refrigeração e despressurização possa nos garantir o selo de produto longa-vida, tal qual o leite, a meta hoje é só chegar até amanhã. Baby steps. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

esquizofrenia meteorológica

Essa gloriosa época do ano, na qual o mundo teve a honra de me receber, é a campeã de insanidade climática em Porto Alegre. Nas fotenhas dos meus aniversários de infância chega a ser gritante o contraste. Em algumas imagens tá a criançada ostentando com orgulho a manga curta (cara, manga curta era tudo pra mim na infância e acho que pra maioria das crianças também) e as bochechas coradas. Muitas vezes o grupinho tava todo sujinho, suado, depois de correr que nem louco, jogar futebol ou quase se matar com a famigerada brincadeira dos balões. Sim, pra mim, irmão e primos, a coisa mais legal de aniversário - além dos presentes, claro - era amarrar um monte de balão no tornozelo e sair tentando estourar o dos outros pisoteando, ao mesmo tempo em que tentava salvar os próprios balões. Acho que isso tinha em algum Passa ou Repassa da vida. O nosso diferencial, como sempre, era a violência. Porque a gente nem se importava de ter os preciosos balões estourados, contanto que conseguisse pisotear com toda a força o pé de um desafeto e, assim, se vingar de um ano inteiro de encheção de saco. 

Claro que eu perdi o fio da meada no delírio das lembranças. Mas, né?, unidade temática é para os fracos. 

Retomando: enquanto em algumas fotos a gente parecia a turma do Chaves em Acapulco (às vezes nem era tãaao quente, mas era o prenúncio do verão e a primeira e emocionante manga curta do ano), em outras, de outros anos, eu to abarrotada de casaco (e deus sabe como a minha mãe é capaz de transformar uma criança num amontoado de lã que mal se locomove direito), pronta pruma excursão ao Alasca. 

Nem o aquecimento global é capaz de acabar com essa tradição de tempo surpresa no meu aniversário. Se em menos 24 horas, de ontem pra hoje, eu fui do modo Senegal ao Sibéria em termos de indumentária, nada vai me surpreender amanhã. Nem nevasca, nem ciclone, nem um aumento vertiginoso na temperatura causada pela aproximação de um meteoro. Porém, a partir de agora vou procurar um padrão. No ano retrasado fez um frio do ca$%¨¨lho, já ano passado era verão, uma agradável noite de verão (suspiro). 

Só vou deixar um recadinho, apesar de estar emocionalmente preparada pra qualquer coisa:

Pô, São Pedro, não fode!

Grata. 

ilustração retroativa


Agora que tá tudo dominado pelo gooooogle, vou aproveitar e ilustrar didaticamente os últimos temas discutidos na repartição. 



Confesso que nem pensei se tinha falado sobre palhaços ou não. Mas com a alta probabilidade de 99,9% de eu ter citado um demônio desses nos últimos tempos (e se não falei, pensei), achei justo manter alinha editorial. Esse é trash. 




Seguindo no ramo do terrorismo emocional infanto-juvenil, estão aí as adoráveis, sanguinárias e fanáticas crianças de Children of the Corn. Ou Colheita Maldita, na versão brasileira Marshmellow (pior nome).  A foto é uma merda (e o filme também), mas não é sempre que um bando de piá mata uma cidade inteira e se mantém durante anos comendo milho adubado com sangue. Merecem a lembrança. 


Esses sim me apavoraram de verdadinha. Acho que eu vi umas 15 vezes esse filme na mesma semana, quando era pirralha. Fiquei realmente interessada na trajetória dessa turminha do barulho. Já contei a história, néam? Duvido que alguém tenha se dado o trabalho de passar essa pérola pra DVD, e olha que tem gente desocupada nesse mundo (tipo os falsificadores de moedas de um real. Não os esqueci). De qualquer forma, queria muito rever A Cidade dos Amaldiçoados. Ou rolarei de rir, ou ressucitarei algum trauma. Aguardemos. 



Glamourosa que só ela, aí está Sabrina e seus boing boings. É óbvio que pouco me importa a função social dessa bisca. Ainda nem me dei o trabalho de perguntar ao oráculo se ela é atriz pornô, ex-chacrete, rainha de bateria ou simplesmente existe e tem uma pá de silicone em cada boing - se ultimamente tem bastado associar uma parte do corpo a uma fruta pra ficar famoso, por que não a uma onomatopéia? Olha, até não tentarei descobrir o talento da moça pra não correr riscos e não me decepcionar. Afinal, Sabrina Boing Boing é a minha última esperança de musa da repartição pra desbancar o déspota R*f**l V*n*cc* Pelado. 



Essa vaca está em depressão. Ela olha pro céu e pergunta, desolada: WHY!? WHY!? O motivo é que os bovinos estão em baixa por aqui desde que a famigerada piada da ovelha gerou algumas considerações sobre a suposta superioridade ovina. Ainda assim, me sinto na obriga de dizer, pra vaca e pra todos vocês, que desde as MOUGE, esses belos mamíferos moram no meu coração. 



Aprendam com a ovelha. Ok que eu defenderei as vaquinhas até o fim, mas pára, olha e reflete: sente o ar de superioridade com que a ovelhinha fita o horizonte. Nada a atinge, ela contempla o futuro e guarda o passado glorioso na memória. Ela sabe do que é capaz, ela tem orgulho de quem é. Com o olhar sereno e um sorriso sutil e constante, a ovelha afirma: vim, vi e venci. Um exemplo de vida, com certeza. 

eu coração oráculo

Baixei o google chrome na firma, com a ajuda do meu chefe. Alertei ele que agora é que eu não trabalho meeeerrrmo. Só pra vocês terem noção do milagre: aqui no pense bem não rolava youtube, agora tá que é uma beleza. E outra, sinto que meus botões de editar fonte, fazer link e colocar imagem não sumirão novamente. Sério, to muito contente. Agora dá licença que eu vou catar imagens aleatórias e enfeitar o guichê. Post icônico a caminho. Adoooouro!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

cumpliaños

Viemos aqui apenas para desejar um feliz aniversário para Jacko, que hoje completa 50 anos.

Feliz aniversário!

...

Bem, quando alguém dobra o cabo da boa esperança, a gente costuma comentar coisas como: "não tem quem diga!" ou "caraca, tá que é um maracujá de gaveta". Mas isso são coisas que não se pode dizer de Michael Jackson, por que, né?, se ele tivesse se tornado realmente um zumbi na época de Thriller talvez fosse mais fácil, nos dias de hoje, determinar se ele tá conservado ou caidaço.





De qualquer forma, Michael Jackson merece nossas congratulações por sua contribuição pra música, pra dança, pros clipes e pros pesadelos das crianças dos 80, 90 e anos 2000 (sempre por motivos distintos). A propósito, eu acredito na inocência de Michael, ok? Pronto, falei.

Bem, dizem por aí que ele tá trabalhando num disco de inéditas, que aguardo ansiosamente. Parece que hoje mais cedo ele declarou no Good Morning America que ainda é capaz de fazer seus passos de dança supimpas e muito mais. Duas considerações:

- não quero saber o que é muito mais
- será que ele não se rasga todo se resolver se fizer movimentos amplos e bruscos?

Ok, Michael, procura não se desmanchar todo até o lançamento do novo CD. Desejo saúde, sanidade e toda a sorte do mundo pra ti e, especialmente, pra tua prole.

P.S.: junto com o ano astral dele, terminou a era da carência de imagens e links na repartição, aparentemente.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

reflexão do dia

Tava olhando ali aquela praquinha que ilustra a magnífica piada da vaca e, em um momento de iluminação, saquei tudo.

Simples: trata-se de um conselho amoroso, um aviso, uma dica marota, um convite perspicaz das ovelhas para os homens. Cuidado, essas vacas (com a mesma conotação da piada) podem ser perigosas. Já nós, ovelhas, somos inofensivas, carinhosas, fofinhas e aconchegantes.

Nunca pensei que fosse dizer isso, mas em nome do meu time, preciso avisar nós, vacas (com todo o respeito), somos inofensivas. Já as ovelhas, como bem percebemos, são tremendamente ardilosas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

o muso da repartição

Interrompemos a nossa programação humorística para dividir com vocês o susto da semana. Não sei se sabem, mas as três palavras mais buscadas pelas bandas do nosso guichê são "Rafael", "Vanucci" e "pelado", nessa mesma ordem. Há algum tempo, fiquei realmente transtornada, porque não sabia por que diabos alguém vinha parar aqui quando buscava isso e, principalmente, não imaginava why the fuck alguém queria ver o material do moço. Tá, imaginava, mas me recusava a acreditar.

O fato é que Rafael Vanucci permaneceu sendo líder absoluto das buscas direcionadas ao pequeno répti e, em um momento de desespero, octi e eu fizemos um teste de importância vital e digitamos aqui o nome da antiga rainha do google e da galáxia, Emmanuelle, pra ver se ela conquistava o posto de musa da repartição. Não houve resultado.

Preocupada então com o bem estar do meu vasto público, resolvi postar, finalmente, Rafael Vanucci como veio ao mundo (um pouco mais "animado", eu diria), porque não aguentava mais decepcionar tanta gente. Obviamente isso só alavancou a fama do rapaz por esses lados da repartição.

Toda essa retomada histórica da existência de repti é para dizer para vocês, que engrossam nossas estatísticas, uma única palavra: DESISTAM!

E, aqui, a representação icônica desse mesmo significante:



Yeah, baby, esse é o muso da repartição (a da esquerda). Rafael Vanucci vestido foi ao lançamento de alguma coisa feita pela Sabrina Boing Boing (prevejo uma nova campeã de buscas), um pornô, uma revista de putaria, uma fábrica de silicone, whatever, com esse cabelitcho implantado, provavelmente, pelo Jassa, aquele que faz as perucas do grande Sílvio Santos e que curte pacas um laquê alucinógeno.

Declaro encerrada, nesse momento, a era Rafael Vanucci Pelado nesse blog. Estou certa de que os que aqui vieram parar devido às inúmeras vezes em que digitei as palavras mágicas nesse post não mais voltarão.

E que venham os fãs da Boing Boing.

a da julia

Esses dias, antes mesmo de eu começar a roubar piadas pra fazer a minha fama, sócia me enviou esse gracioso chiste:


Um dia, no escritório, um homem reparou que o seu colega, extremamente conservador, estava usando um brinco.
- Não sabia que você gostava desse tipo de coisa - comentou.
- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.
- Há quanto tempo você o usa?
- Desde que a minha mulher o encontrou no meu carro na semana passada.

**

Não perca amanhã: "O outro lado do portunhol selvagem - piadas com e para argentinos"
Promete.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

a da vaca

Agora que eu não tenho mais assunto, resolvi trapacear e tornar públicas algumas piadas pertencentes ao Curso de Enterteiner de Ocasião da CCI Corp, oferecido por minha sócia e eu. Não me sinto culpada, afinal, ela sempre tem algo relevante a dizer. Confio que o sigilo dessas piadas não a fará falta e, enfim, duvido que alguém aqui não nos tenha ouvido contar alguma. Todas, ok.

A primeira é a origem de tudo. Não lembro quem me contou, mas a partir daí a usei indiscriminadamente, tanto para conquistar a simpatia das pessoas, quanto pra conseguir cervejas grátis. Eu poderia sentir algum remorso por não dar os devidos créditos, mas se tem uma coisa que aprendi no mundo corporativo é que as idéias são do mundo, e não das pessoas. O mesmo vale para as piadas, portanto. Nesse momento, estou ciente de que muitos ganharão doses extras de vodka aplicando essa anedota. E, como sou generosa, vou considerar esse ato de bondade como a atividade altruísta do mês de agosto. Ou seja, sem previsão de arder no lago de fogo por agora. Vamos ao que interessa:


Piada da Vaca


O marido entra no quarto do casal, onde a esposa lê entediada uma revista Nova que fala sobre a descobertas de outras 578 posições pertencentes ao neo kama sutra, carregando uma ovelha nos braços. Em tom solene, anuncia:

- Meu amor, essa é a VACA que eu como quando você está com dor de cabeça.

A esposa, perspicaz, ignora toda a bisonha conjuntura e aponta, rapidamente, o deslize do marido zoófilo:

- Não vê que isso daí não é uma vaca? É uma ovelha!

O marido, inabalável (mas sentindo o gostinho da vitória), responde:

- E tu não vê que falo com a ovelha, e não contigo?



P.S.: Existe também a versão etílica, na qual eu troco vaca por ovelha aleatoriamente e estrago toda a piada nas primeiras frases. Suspeito que essa seja a versão correta.


Update:

Rá! Aparentemente a confusão entre ovinos e bovinos é um erro bastante comum.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Zuma Nesta Rock

Esse não é o nome de um festival europeu bisonho de rock alternativo. E também não se trata de uma seita pagã baseada em tradições da África Meridional. Também não é o nome do clube de campo temático da união internacional dos epiléticos.

Zuma Nesta Rock Rossdale é o nome do filhote de Gwen Stefani e Gavin Rossdale, que nasceu ontem.


Então, como bem lembrou Dantas, só nos resta aguardar ansiosamente o batismo da irmã do Mano Wladimir.

Ah! Lembrem-me de colocar um link quando der. Um cara que nunca vi, mas é jornalista, aparentemente - boa pessoa -, fez uma lista de sugestãs supimpas pra Marisa.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

acabou a honestidade

Eu linkaria, se pudesse, mas não o farei. Processem-me. Tirei de algum lugar da www a seguinte lista de músicas, que representa o ranking das melhores canções pop da história, de acordo com uma pá de britânicos. O instituto qualquer coisa entrevistou 10 mil pintas no Reino Unido, não sei quando, e eles acham que Bohemian Rapsody, do Queen, é a melhor música de toooodos os tempos. Tá ae a listinha:

1- "Bohemian Rapsody" (Queen)
2- "YMCA" (Village People)
3- "(Everything I Do) I Do It For You" (Bryan Adams)
4- "Angels" (Robbie William)
5- "Red Red Wine" (UB40)
6- "Imagine" (John Lennon)
7- "Sweet Child O' Mine" (Guns N' Roses)
8- "Billie Jean" (Michael Jackson)
9- "Dancing Queen" (ABBA)
10- "Can't Get You Out Of My Head" (Kylie Minogue)


Hmmmm...

Que ceis acham?

fail

Fazia milênios que eu não surrupiava uma foto do Fail Blog, aí fui lá procurar uma decoração adequada pra repartição. Mas eu ri tanto, mas taaanto com as primeiras, sei lá, dez páginas que em vez de sair roubando as fotos na maior, lembrei que sou honesta e só vim até o guichê pra recomendar que vocês visitem o site.

Link? Vai à moda antiga merrmo, porque, né?, aqueles nossos problemas e limitações permanecem.

Clicae: http://failblog.org


Espero que fúncie!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

formaram nosso caráter

Eu já tinha discorrido sobre o terrorismo televisivo pelo qual nos submeteram na infância. Nossa geração definitivamente tem coração de Chuck Norris, não é qualquer emoção mais forte que nos fará infartar no futuro, garanto. Mas aí no post abaixo eu tirei do fundo da memória a pobre baby Jessica, que caiu num poço quando tinha, sei lá, um ano e meio, e acabei lembrando que, meeeu, putaquepariu, as trasheiras cinematográficas que a gente assistia na infância não eram bolinho. Batendo um papo descompromissado e cibernético com amigos que passaram pelo mesmo trauma, consegui enumerar alguns exemplares da produção de cinema destinado ao sofrido público infantil da década de 80 e 90, que podem ser divididos em três categorias:

- Era pra ser feliz, mas tem uma tragédia no meio e a gente esquece a parte boa:

* Meu primeiro amor: imagina o teu melhor amigo morrer porque foi atacado por abelhas (!) quando tu tem, sei lá, dez anos e ainda ser velado na tua própria casa, porque tu mora na funerária. Choro até hoje, e muito, quando vejo a cena. E detalhe: hoje em dia quase não vejo, mas quando eu era piá, vivia sendo picada por abelha e duas das casas em que morei na infância foram invadidas por elas e por marimbondos. Aí, ok, o guri era alérgico a praticamente tudo, mas né?, vai que tu é alérgico também. Acho que não tem como saber ANTES de ser atacado por um enxame furioso.

* Convenção das bruxas: eu adorava mas quase me mijava de medo. E não era das bruxas propriamente ditas, nem porque eram carecas e narigudas, nem porque não tinham dedos nos pés. E, pasmem, não tinha medo de virar rato como acontece com umas trocentas crianças no filme. O meu pavor mesmo era quando aparecia a história da menina que ficou presa num quadro (uma tela, uma pintura, yes) por toda a eternidade. Cara, que trauma. Não superei.

* Super Xuxa contra o Baixo-Astral: antes de terminar o filme pintando arco-íris de energia com todos os vilões recuperados, a gente é obrigado a sofrer de pavor quando o Xuxo se transforma em malvado. Isso sem contar a viagem de ácido da Xuxa no meio do filme. Lembram disso? Acho que assistindo a esse trecho foi a primeira vez em que me senti bêbada. Fora que, convenhamos, vilão com dentes feios e sujos é o fim da várzea.


- É tenebroso, as crianças só sofrem e, o pior, aconteceu mesmo:

* Enchente - quem salvará nossos filhos?: olha, eu achava um pé no saco e confesso que nunca senti pena daquelas crianças chatas. Mas o filme é um festival de tragédia, uma atrás da outra, lágrimas e mais lágrimas. Tá certo que não era um filme feito pra crianças, então talvez não possamos culpar os responsáveis pela realização do mesmo. Pela veiculação, no entanto, agradeço ao pessoal do SBT, que sempre me fez ter uma visão distorcida de entretenimento.

* O resgate de Jessica: o filme que inspirou essa coletânea do terror mostra o sofrimento da mãe da Jessica, do pai, dos colegas da creche, da puliça, repórteres e bombeiros que tentam retirar o bebê de dentro do poço. Fiquei sabendo que a Jessica real teve parte do pé amputado à época, por complicações causadas pela queda e a falta de circulação. Porém, como consolo, quando ela fizer 25 anos, vai ganhar um milhão de doletas. Método SS de retribuição.



- É só pra sacanear a traumatizar a gurizada merrrrmo:

* A fortaleza: uns pavorosos seqüestradores com máscaras de personagens que a gente deveria admirar (Papai Noel incluso, acho que detecto a origem de outro trauma) resolvem, sem motivo nenhum, seqüestrar a versão australiana da professora Helena e todas as criancinhas de uma escola que fica mais ou menos no meio do nada, virando à esquerda. Elas se dão mal sucessivamente até que são corrompidas e descobrem the taste of blood.

* A colheita maldita: Baseado num conto de Stephen King, o filme não tem nada de macabro, porque é mal feito pacaraio, mas saquem só o conceito e digam se não é a bizarrice total: numa dessas cidades em que só tem milharal pra tudo quando é lado, as crianças ficam doidas duma hora pra outra e resolvem matar todos os adultos pra adubar o plantação de milho com o sangue dos defuntos. Elas passam a seguir uma religião pagã mucho louca, sacrificando todo mundo que adentra a cidade e a eles próprios, quando chegam aos 18.

* A cidade dos amaldiçoados: toooodas as (dez) mulheres de uma cidadezinha conservadora do interior ficam grávidas simultaneamente. Uma virgem inclusive. Aí elas parem no mesmo dia. As crianças crescem e andam em fila indiana, aos parezinhos (alou, Pasquale, te preciso). Era pra ser um número par, mas acho que um morre no parto. Tá, chutei os números e não vou procurar, porque a dívida de pequeno répti com o google não para de crescer. Enfim, o que não tem dupla não é tão malvadinho, é só meio mau. Mas os outros são mega cruéis e têm os cabelos prateados. Eles dominam as mentes das pessoas e elas se suicidam. Cristopher Reeve conseguiu anular o poder deles pensando num muro. Ou no mar? Acho que ambos. Mas a essa altura, as crias já tinham sacaneado todo mundo. Creio que aliens estavam envolvidos... talvez.

* Anjo Malvado: Macaulay Culkin, que já tinha nos feito sofrer por demais em Meu Primeiro Amor, surge tenebroso e assassinando bebês numa das histórias mais traumatizantes da nossa infância. Imagina um filme no qual, na cena final, a mãe da peste homicida tá segurando o demo e o primo bonzinho (Frodo) na beira de um penhasco e precisa escolher um deles pra salvar, o filho ou o sobrinho.

Bem, essa coletânea foi feita baseada na minha lesada memória e na confiança que tenho nos meus amigos, que relembraram alguns títulos. Portanto não confundam com jornalismo verdade, eu posso ter inventado quase tudo. Mas não sintam-se mal, eu não estou enganando a vocês e sim a mim.

De qualquer forma, acho que nunca fizeram tantos filmes nas quais as crianças eram más ou, simplesmente, a praga universal. E mesmo quando eles queriam ser legais, assassinavam a gurizada em massa pra nos dar lições sobre a existência. Eu gostaria muito de poder dizer - ainda tenho meu orgulho - que não sei mais o que andam mostrando pra pirralhada dos dias de hoje, mas eu sei, tá? E definitivamente o level de crueldade é bastante inferior. Mas devo dizer que isso me preocupa. Nós crescemos em contato com o lado negro da força, tudo quanto era desenho animado tinha, no mínimo, um vilão bem malvadinho, até o indefeso Ursinhos Carinhosos. Mas hoje em dia não, é só alegria. Aí eu concluo que nos saímos bem, apesar de tudo. E levanto uma questão muito bem colocada pela Emily: o que vai ser das crianças criadas a Barney? Chuto assasinos em série.

Ah! Se vocês lembrarem de outros filmes com o combo criança + crueldade gratuita, não se mixem e lancem aí nos comments. No futuro, o outro lado da moeda. Enumeraremos filmes que nos tornaram pessoas melhores. Por exemplo, o eterno Ferris Bueller nos ensinando o desapego material.


P.S.: gostaria muito de ter feito um leiaute que melhorasse a legibilidade do texto gigantesco, assim como sinto falta de imagens. Amo ilustrações, vocês bem o sabem. Os botões que me permitem configurar decentemente o post, no entanto, simplesmente desapareceram enquanto estive fora. Se alguém quiser logar aí e fazer a festa do negrito/itálico/espaçamento/fotos e multicores, sinta-se à vontade. Octi?

terça-feira, 19 de agosto de 2008

back

Estou de volta à terra do concreto e vim munida de um bom humor contagiante, embora seja terça e o tempo esteja murrinha como nunca.

Quanto a esse reino esquecido do frio e do cinza, posso dizer que há poucas mudanças. Só percebi que o bonde do cofrinho, responsável pelas reformas no local, já se retirou. Embora deduza que o trabalho foi concluído, preciso confessar que não faço idéia de qual tenha sido o objetivo da obra. Acho mesmo que a moral foi só esburacar e depois fechar de novo, que nem a gente fazia na praia quando era criança. Mas, né?, quando eu era criança eu tinha metas, tipo chegar no Japão ou, pelo menos, no centro da Terra. Fechava de novo por frustração ou porque mami mandava na hora de ir embora, achando que algum distraído poderia se machucar caindo na escavação. Achava pouco provável e, embora eu desejasse mesmo que um babaca do frisbee caísse lá dentro e assim permanecesse, obedecia. Enfim, se eu soubesse que as aspirações da galera era só ver o que tinha embaixo da lajota mesmo, dava umas dicas. E outra, munida da equipe e dos intrumentos deles, ouso dizer que teria conseguido, no mínimo, um poço tipo o que caiu a pobre Jessica nos anos 80. Aliás, vocês já pararam pra pensar que passamos a infância inteira sendo aterrorizados na Sessão da Tarde por filmes com casos de catástrofes reais ou imaginárias nas quais as crianças sempre se davam muito mal? Pense nisso. Aliás, eu pensarei nisso e farei uma coletânea do medo aqui mais além.

Fora isso, pra provar que nem tudo aqui é previsível (onde terei deixado minha amargura?), presenciei há pouco uma profunda conversa sobre astrologia entre dois senhores de meia idade, que pitavam ao meu lado ali na zona da fumaça. Juro que eles sabiam altas coisas, muito mais do que eu aos 12 anos, quando estava no auge da tendência esotérica adolescente.

Enfim, uma hora e meia de cimentolândia até agora, e permaneço firme. Sejamos positivos.

P.S.: não suspeitava que o ano da tormenta elétrica se mostraria, assim, tão literal. São Pedro e os Maias são carne e unha, aparentemente.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

minha fama me precede

Lá na California as pessoas já andam perguntando por mim e alguém resolveu procurar no oráculo.
Como o dito não falha nunca, lá estou eu em primeiro lugar.


Perspicaz.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

compareçam

linha editorial

Adooouro quando recebos presentes cibernéticos. Sabe quando alguém te manda um link com dizeres do tipo "lembrei-me de ti"? Adrenalina, né? Do clict até carregar o lance a gente fica com o coração na mão, curioso pra saber o que diabos fez alguém lembrar de ti.


Pois bem, ontem a Fafá lembrou de mim quando viu esse primor de suéter.





Né? A minha cara. E de pequeno répti também. Precisei compartilhar porque acho que tem "a ver" com nossas temáticas frequentes. E também porque achei de extremo bom gosto. Ou seja, esse pode ser o próximo presente de aniversário de um de vocês, leitores. Preparem seus corações.