sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

pronunciamento oficial

Depois de uma conversa com um dos membros do meu conselho editorial e leitor número 2 de 10, cheguei a algumas conclusões sobre o rumo de meu projeto semi-secreto. Percebemos que essa coisa de tentar manter sigilo sobre toda essa papagaiada já tava lembrando estratégia de marketing da gang. E essa baboseira não é o nosso objetivo, concordam amigos?

Bem, a verdade é que eu amarelei tal como Espirro (ou seria o Atchim?) no intuito de extrapolar todas essas aloprações que me tiram a concentração durante o expediente. Devo dizer que tem sido altamente terapêutico e que, em breve, serei capaz de falar sério por mais de cinco minutos ou mesmo ficar em silêncio por tempo equivalente. Mas mesmo com todo o apoio do meu grupo V.I.P. de leitores/bajuladores oficiais (continuem assim, hein?), fiquei receosa de apresentar meu filhote ao mundo. Acho que ele (não eu!) ainda não está preparado para toda a crueldade da world wide web. Talvez ele (e não eu!) fique decepcionado com críticas maldosas ou com a demora para alcançar estrondoso sucesso.

Mas aí ouvi uma bela canção esperançosa que tem tuuuuudo a ver com meu conflito e tomei a importante decisão de deixar o pequeno réptipúbic seguir seu destino.

Go tiger! Conquiste as massas! Ganhe o mundo!

Segue a letra da música que me comoveu e convenceu:


No dia em que eu saí de casa
Minha mãe me disse:
Filho, vem cá!
Passou a mão em meus cabelos
Olhou em meus olhos
Começou falar
Por onde você for eu sigo
Com meu pensamento
Sempre onde estiver
Em minhas orações
Eu vou pedir a Deus
Que ilumine os passos seus...

Eu sei que ela
Nunca compreendeu
Os meus motivos
De sair de lá
Mas ela sabe
Que depois que cresce
O filho vira passarinho
E quer voar...
Eu bem queria
Continuar ali
Mas o destino
Quis me contrariar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar...

A minha mãe naquele dia
Me falou do mundo como ele é
Parece que ela conhecia
Cada pedra que eu iria
Por o pé
E sempre ao lado do meu pai
Da pequena cidade
Ela jamais saiu
Ela me disse assim:
Meu filho vá com Deus
Que este mundo inteiro é seu...

Lágrimas de emoção. Snif.*


Obrigada pela inspiração, simpáticos Zezé Júnior e Emival. Agora recomponham-se que a partir de hoje teremos visitas!

* Mantive a formatação terráquea da letra. Achei meio fragmentada demais, mas deve ser proposital. São pausas dramáticas pra soluçar. heh

9 comentários:

Luiz Carlos disse...

Estaremos sempre com teu bloguxo, Ju!

Digo, com teu filho.

Aliás, puta que pariu, demorou 38 posts pra vc tirar o bicho do casulo.

Vai muito mimado enfrentar o mundo real... =0

Gabi Voskelis disse...

que bom! eu tava precisando muito compartilhar esse blog com outras pessoas!

Gabi Voskelis disse...

acabo de me dar conta de que só aqui eu era VIP no mundo!!! saco.

administrador disse...

ah, sim, tem essa, né? mas eu continuo a favor da exclusão digital. vamos manter alto o nível disso aqui. só pessoas muito finas!

Luiz Carlos disse...

Certo Ju!

Colocarei o seu blog no tópico "comente o meu blog" da comunidade sobre blogs no orkut.

Há braços.

administrador disse...

lembra sempre do nosso slogan, ex-membro do conselho editorial: isso aqui é o country club, não o piscinão de ramos.

em ALGUM lugar nesse mundo a gente tem que ser VIP, como disse a gabi. ahahahahhha

Luiz Carlos disse...

Heauhueah

Pergunta pro pessoal do Terceiro Comando se não tem VIP até no piscinão de ramos...

Julia Dantas disse...

fique registrado que JAMAIS te perdoarei por não ter tomado conhecimento disso mais cedo. acabo de pegar mais 18% da CCI como retaliação, o que me torna sócia majoritária com 68% das ações. sendo assim, até te perdôo.

administrador disse...

não diga uma coisa dessas, sócia! eu justo não queria te distrair das obrigações da empresa e do teu emprego de faixada, especialmente.

essa ERA um dos passos da dominação, inclusive. estava discretamente desvencilhando meu nome do teu e abobalhando as pessoas para preparar terreno para o GRANDE GOLPE SURPRESA CCI.
hahahahahahahahah

mudarei de estratégia