Ontem falava com minha irmã número 2 sobre a relação seres humanos – animais domésticos depois de termos interagido com um gatinho abandonado no caminho pra casa. Então lembrei da quantidade de asneiras que eu ouço de quem não gosta de gatos, como coisas do tipo: gato é um animal traiçoeiro.
Aviso: se você tem o coração fraco ou não gosta tanto de mim a ponto de relevar algumas palavras grosseiras e ofensas quase gratuitas, sugiro que retire-se.
Bom, se vocês querem se referir a algo como animal traiçoeiro, refiram-se, sei lá, às suas sogras ou aos participantes do Big Brother. Porque juro que não consigo entender o que passa na cabeça de alguém que se propõe a fazer tal tipo de julgamento de caráter com relação a um animal. Sério, se eu fosse um pouco menos educada, chamaria a todos de carentes de afeto e ignorantes, mas não o farei. Vou me ater a questionar de onde um ser humano tira essa idéia. Não porque eu queira refutar a teoria, mas simplesmente porque tal coisa não pode existir. Gente, na boa, é um GATO. Não é possível que alguém queira analisar um animal, julgar e rotular segundo os preceitos da conduta humana. Sério, isso é o fim da estupidez.
Olha, eu sou daquelas esquizofrênicas que conversa com o gato e jura que ele responde (um dia faço uma demonstração) e ainda assim me sinto no total direito de chamar de louco o próximo que me vier com essa história de que bichanos são ardilosos. Porque é aí que reside a diferença, né? Uma coisa sou eu aloprando com meu gato em casa, outra é um idiota chutando/matando/maltratando o bicho porque tem certeza que ele é baita traíra e quer lhe ver pelas costas. A onda do momento é loucura consciente, né não? Mas o que não sai de moda mesmo é um pouco de noção.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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