Bem, depois de adquirir uma estranha fixação por ícones humanóides, me tornar figurante em partidas de pólo aquático e de participar de bizarra jogatina em um aeroporto, retornei à repartição para dividir com meus milhões de leitores um pouco da diversão reveionística na globolândia.
Primeiramente gostaria de agradecer aos bróderrs cariocas pelas toneladas de diversão e piadas infames oferecidas durante nossa estadia e, principalmente, pela boa vontade de se tornarem choferes e guias turísticos de um bando de gaúchos vagabundos. Gostaria de dizer a vocês que ofereceríamos os mesmos serviços se em Porto Alegre vocês estivessem, mas estaria mentindo. Dois motivos: não temos carros e nossa cidade não tem pontos turísticos e/ou interessantes. Fora isso, fica o recado: valeu, merrrrmão, currtimuish pa caramba merrrrmo.
Então, para os que queriam saber sobre minha primeira experiência aérea (Cecília, essa é pra você), digo que curti horrores a decolagem, não percebi a travessia porque estava ocupadíssima me acabando de rir e quase desfaleci no pouso. Não por medo, mas porque meus tímpanos ficaram a ponto de se destroçarem, tamanha a dooooorrr que senti. Sério. Para demonstrar meu sofrimento, permitam-me propor um exercício de mentalização: imaginem que vocês são um cachorro. Um cãozinho jovem, com audição privilegiada. Agora imaginem que tem um bando de escoceses malucos dançando e tocando gaitas de fole loucamente bem nas orelhas de vocês. Durante 20 minutos. Vocês sobreviveram? (enquanto cãezinhos, claro). Não, né? Pois eu passei por essa e estou aqui pra contar a história.
A respeito disso, meus experientes amigos sugeriram que na viagem de retorno eu mascasse chiclete, que ajudou muito pouco, mas pelo menos distraiu, e baixar a cabeça. Devo dizer que ainda que eu estivesse disposta a passar tal vergonha, não teria sido possível ficar em tal posição simplesmente porque eu estava impedida de me mover. Cara, na volta eu estava no último assento do aeroplano e não pude deixar de crer que estaria mais confortável sentada na privada do avião. Porque, meu, não podia nem abrir os braços nem mexer as pernas. Nem virar pra direita. Nada. E ainda estava amassada com um casal de gremistas! Aí não consegui nem dormir direito, porque passei a viagem inteira com o focinho colado na janela e apoiado no braço que tinha um mínimo de movimento. Saí do avião completamente torta pra esquerda, mas com muita finesse, claro.
Então, para os que queriam saber sobre minha primeira experiência aérea (Cecília, essa é pra você), digo que curti horrores a decolagem, não percebi a travessia porque estava ocupadíssima me acabando de rir e quase desfaleci no pouso. Não por medo, mas porque meus tímpanos ficaram a ponto de se destroçarem, tamanha a dooooorrr que senti. Sério. Para demonstrar meu sofrimento, permitam-me propor um exercício de mentalização: imaginem que vocês são um cachorro. Um cãozinho jovem, com audição privilegiada. Agora imaginem que tem um bando de escoceses malucos dançando e tocando gaitas de fole loucamente bem nas orelhas de vocês. Durante 20 minutos. Vocês sobreviveram? (enquanto cãezinhos, claro). Não, né? Pois eu passei por essa e estou aqui pra contar a história.
A respeito disso, meus experientes amigos sugeriram que na viagem de retorno eu mascasse chiclete, que ajudou muito pouco, mas pelo menos distraiu, e baixar a cabeça. Devo dizer que ainda que eu estivesse disposta a passar tal vergonha, não teria sido possível ficar em tal posição simplesmente porque eu estava impedida de me mover. Cara, na volta eu estava no último assento do aeroplano e não pude deixar de crer que estaria mais confortável sentada na privada do avião. Porque, meu, não podia nem abrir os braços nem mexer as pernas. Nem virar pra direita. Nada. E ainda estava amassada com um casal de gremistas! Aí não consegui nem dormir direito, porque passei a viagem inteira com o focinho colado na janela e apoiado no braço que tinha um mínimo de movimento. Saí do avião completamente torta pra esquerda, mas com muita finesse, claro.
Com o tempo (de cinco e cinco minutos) vou lembrar de vários momentos fantáishticush do feriadón pra compartilhar com meus fãs e aí eu retorno aqui na birosca pra contar. Por enquanto, vou deixar um mapinha lúdico do Rio para que eu e todos possam entender porque essa é a única cidade onde o sul fica no nordeste.
6 comentários:
uhauhauhauhauhauh
adorei!
obrigada por matar minha curiosidade!
sabe q eu fiquei surda naquela volta de sp, e a surdez foi se esvaindo muito aos poucos, só finando tipo semana passada.
(finando na medida do possivel, né. pq graças aos meus problemas mandibulares minha audição esquerda é comprometida)
nao alcancei a parte geografica sobre sul e nordeste.
poisé, né? eu sou semi-surda do esquerdo tb. mas devido ao meu estado atual, não sei dizer se a surdez piorou com esse sofrimento todo ou é só autismo alcoólico-sonolento mesmo.
a parte da geografia gerou ótemas discussões porque quando a gente perguntava pra que lado era a zona sul, eles apontavam pro nordeste. na real, pro sul, mas se estivéssemos em cidreira,por exemplo, seria nordeste. ai, preciso de gestos!
tá, já sei!
(perdoa a lerdeza)
fica de frente pro marrrr e aponta com a mão esquerda na diagonal. pronto, lá estava o recanto de manoel carlos.
calaro que isso é uma referencia do lugar onde a gente tava no momento, mas que até os nativos se confundiram é verdade.
ahh tá!
acho q entendi =)
tenho esse problema com o zumbido tb. como se estivessem enfiando uma agulha sonora no ouvido. foda.
mas não te dói? não dá a impressão que a tua cabeça vai explodir?
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